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  • COMPLEMENTO C4

  • COMPLEMENTO C4 - Liquidos corporais

  • COMPLEMENTO TOTAL - CH50

  • COMPONENTE C5 COMPLEMENTO

  • Concentração de Anticorpos IgE específicos (KU/L) Classe 0: < 0,10 : Ausente ou indetectável Classe 0: 0,10 a 0,34 : Muito baixo Classe 1: 0,35 a 0,69 : Baixo Classe 2: 0,70 a 3,49 : Moderado Classe 3: 3,50 a 17,49 : Alto Classe 4: 17,50 a 52,49 : Muito alto Classe 5: 52,50 a 99,99 : Muito alto Classe 6: >= 100 : Extremamente alto *Classe 0 não detectável pela 2a geração de testes

  • CONTROLE DE QUALIDADE DE ESTERILIZAÇÃO - Teste

  • COOMBS DIRETO

  • COOMBS INDIRETO

  • COOMBS INDIRETO - Quantitativo

  • COPROPORFIRINA - Fezes

  • COPROPORFIRINA - Urina

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  • CORTISOL URINÁRIO

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CA 125 II

Código: CA125

Material: soro

Sinônimo: CA-OV, neoplasias de ovário e endométrio

Volume: 2.0 mL de soro

Método: Eletroquimioluminescência

Volume Lab: 2.0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 48h

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Jejum não obrigatório. Coletar soro.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

  • Uso: monitoramento de câncer ginecológico; avaliação de processos metastáticos de origem desconhecida. O CA 125 é um antígeno oncofetal com alto PM, correspondendo a glicoproteínas produzidas pelas células epiteliais ovarianas. Cerca de 1% da população geral e 6% dos indivíduos com patologias benignas podem apresentar discretas elevações de CA 125. Por outro lado, cerca de 80% dos pacientes com carcinoma ovariano apresentam elevações nos níveis séricos de CA 125, que parecem correlacionar com a extensão do tumor e prognóstico da doença. Mais de 50% dos casos de carcinoma ovariano são de origem epitelial. Seus níveis também podem se encontrar elevados em neoplasias ginecológicas não-malignas, e metástases de mama, cólon, pâncreas e pulmão. Seu principal uso se associa ao monitoramento de resposta ao tratamento de carcinoma ovariano. Níveis que não normalizam são indicativos de focos residuais. Aumento de níveis após tratamento ou cirurgia quase sempre representam recidiva do tumor. Contudo, alguns casos de recidiva ou presença de massa residual não elevam os níveis de CA 125. Adicionalmente, níveis elevados de CA 125 em períodos pós-cirúrgicos podem ser associados a sinal de menor prognóstico. A concentração sérica do CA 125 é superior a 35 U/mL em aproximadamente 80% das mulheres com carcinoma do ovário, 26% das mulheres com tumores benignos de ovário e em 66% de pacientes em condições não-neoplásicas, inclusive o primeiro trimestre da gravidez, fase folicular do ciclo menstrual, endometrioses, miomas uterinos, salpingites agudas, tuberculose pélvico-peritoneal, cirrose hepática, pancreatites e inflamações do peritônio, do pericárdio e da pleura.

 

Referência: Até 32,0 U/mL Obs:Ac murino CA 125 c/ especificidade p/ Ac M11. Consideração : Este resultado não deve ser interpretado isolada - mente.

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CA 15-3

Código: CA153

Material: soro

Sinônimo: Br 15-3, cancêr de Mama

Volume: 2.0 mL de soro

Método: Eletroquimioluminescência

Volume Lab: 2.0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 48h

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Coletar sangue, separar o soro.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

  • Uso: monitoramento de recidiva sistêmica de carcinoma de mama após diagnóstico e terapia inicial. O CA 15-3 é uma glicoproteína de alto peso molecular, presente no epitélio mamário, conhecida como episialina. Sua determinação apresenta resultados elevados em pacientes com câncer metastático em mama, pâncreas, pulmão, colo-retal e fígado. Cerca de 20-35% dos pacientes com carcinoma de mama estágios I e II apresentam CA 15-3 elevado, tornando-o a determinação mais útil em pacientes com a doença em estados mais avançados. Seu uso apresenta limitações como teste de triagem para câncer de mama, devido à baixa sensibilidade. Sua capacidade de monitoramento terapêutico é também reduzida, porque níveis em declínio nem sempre são associados à melhora clínica ou histopatológica. Contudo, apresenta maior sensibilidade para a detecção de recidivas do que qualquer outro marcador.

 

Referência: 0,0 a 30,0 U/mL Consideração : Este resultado não deve ser interpretado isoladamente.

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CA 19-9

Código: CA19

Material: soro

Sinônimo: CA GI, cancêr de colo-retal e neoplasias pancreas

Volume: 2.0 mL

Método: Eletroquimioluminescência (ECLIA)

Volume Lab: 2.0 mL

Rotina: diaria

Resultado: 72 horas

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Jejum não obrigatório. O soro não deve ter hemólise.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

  • Uso: monitoramento de neoplasias de pâncreas e câncer colo-retal. Valores aumentados: carcinoma pancreático (72 a 100%), carcinoma hepatocelular (67%), carcinoma gástrico (62%), carcinoma coloretal (19%) e patologias não neoplásicas (pancreatite - 96%).

 

Referência: 0,0 a 33,0 U/mL Consideração : Este resultado não deve ser interpretado isoladamente. Limite de detecção: 0,6 U/mL

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CA 72-4

Código: CA72

Material: soro

Sinônimo:

Volume: 2.0 mL

Método: Eletroquimioluminescência (ECLIA)

Volume Lab: 2.0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 72 horas

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Jejum não obrigatório. O soro não deve ter hemólise.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

  • Uso: marcador sérico para câncer gástrico, mama, pulmões e ovários. CA 72-4 ou TAG72 é encontrado em concentrações elevadas nos pacientes com carcinoma gástrico ou câncer de ovário tipo mucinoso. Principal uso ; monitorar o tratamento e predizer o retorno de malignidade gastrointestinal.Para o câncer gástrico, este marcador é mais sensível que o CEA ou CA 19-9 e tem uma especificidade maior para diferenciar circunstancias malignas de benignas. Usado conjuntamente com CA 125 no carcinoma ovariano mucinoso.Níveis elevados podem ser encontrados nos pacientes com carcinoma colo retal e do pâncreas , mama e pulmão. Níveis elevados são raramente econtrados em processos benignos e inflamatórios. Combinado com o CA 19-9 e ou CA 125 , aumenta muito a sensibilidade do teste .

 

Referência: 0,0 a 6,0 U/mL Consideração : Este resultado não dever ser interpretado isoladamente.

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CA50

Código: CA50

Material: soro

Sinônimo: CA50

Volume: 2.0 mL

Método: ELISA

Volume Lab: 2.0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 72h

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Jejum não obrigatório. O soro não deve ter hemólise.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

  • Uso: monitoramento de neoplasias de pâncreas e intestino grosso.

 

 

Referência: 0,0 a 24,0 U/mL Consideração : Este resultado não deve ser interpretado isoladamente.

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CÁDMIO

Código: CAD

Material: urina

Sinônimo:

Volume: 50.0 mL

Método: Espectrofotometria de Absorção Atômica com Forno de Grafite

Volume Lab: 50.0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 7 dias

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Coletar urina antes (pré) e/ou depois da jornada de trabalho (pós), encaminhar refrigerada. A decisão do tempo da coleta (Pré ou Pós) deve ser do Médico solicitante.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

  • Uso: monitoração biológica da exposição ao cádmio; diagnóstico de intoxicação por cádmio. O cádmio acumula-se a nível tecidual, principalmente nos rins e fígado. No sangue, está presente principalmente nos eritrócitos (>95%). Indivíduos fumantes possuem níveis de cádmio mais elevados no sangue do que os não-fumantes. A exposição aguda pela inalação resulta em sintomas respiratórios agudos (edema pulmonar, pneumonia intersticial proliferativa, colapso cardíaco). A ingestão crônica resulta em osteomalacia grave e disfunção renal semelhante a Fanconi.

 

Referência: VR*: até 2,00 ug/g creatinina IBMP**: 5,00 ug/g creatinina *Valor de Referência para pacientes não expostos. **Índice Biológico Máximo Permitido (NR-7). .

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CÁLCIO

Código: CA

Material: soro

Sinônimo: Calcemia

Volume: 1.0 mL

Método: Colorimétrico/automatizado

Volume Lab: 1.0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 12h

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Jejum de 4 horas.. Diuréticos, antiácidos, vit. D, podem aumentar a calcemia. Corticosteroides e insulina podem diminuir.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

  • Uso: avaliação de coma; investigação de pancreatites e outros problemas gastrointestinais; nefrolitíase; polidipsia; poliúria; azotemia; adenomatose endócrina múltipla; doenças malignas ou granulomatosas. O cálcio é o quinto elemento mineral mais abundante do organismo. Mais de 99% do cálcio corporal está contido na parte óssea. O restante está principalmente distribuído nos espaços extracelulares do organismo (o que explica certos mecanismos de bombeamento imediato de cálcio do espaço extra para o intracelular). Sua presença no soro está fisiologicamente distribuída: cerca de 45% circula na forma iônica livre, 40% ligado a proteínas (especialmente albumina), e 15% ligado a ânions diversos (bicarbonato, citrato, fosfato e lactato). Em virtude da possibilidade de alterações imediatas e significativas das concentrações destes ligantes, em algumas situações é preferido o uso da dosagem de cálcio ionizado. A regulação dos níveis de cálcio corporal é regida pela ação simultânea de três hormônios: PTH, vitamina D e calcitonina, agindo em equilíbrio osteoclástico/osteoblástico, absorção e excreção do elemento. Valores aumentados: neoplasias malignas (com ou sem envolvimento ósseo), hiperparatireoidismo primário e terciário, sarcoidose, intoxicação com vitamina D, síndrome do leite-álcali, doença de Paget, tireotoxicose, acromegalia, e necrose tubular renal (fase diurética). Acidoses aumentam a disponibilização de formas ionizadas, com aumento dos efeitos do cálcio. Garroteamento prolongado na coleta, bem como alguns medicamentos (como antiácidos alcalinos, diuréticos, estrogênios e progesterona, entre outros), podem elevar as dosagens de cálcio. Valores diminuídos: hipoalbuminemia (associada ou não a hipoparatireoidismo), rabdomiólise, pseudohipoparatireoidismo, deficiência de vitamina D, insuficiência renal crônica, deficiência de magnésio, terapia anticonvulsivante prolongada, pancreatite aguda, transfusão sanguínea, alcoolismo e uso de medicamentos (diuréticos, estrogênios, fluoretos, glicose, insulina, laxantes, sais de magnésio, metilcilina e fosfatos).

  • Bibliografia Bringhurst FR. Calcium and phosphate distribution, turnover, and metabolic actions. In DeGroot LJ, editor. Endocrinology. 3rd ed. Philadelphia:Williams & Wilkins, 1995

 

Referência: 8,5 a 10,5 mg/dL

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CÁLCIO IONIZADO – Eletrodo íon Seletivo

Código: CAI2

Material: soro

Sinônimo: Cálcio iônico, Ca ionizável

Volume: 1.0 mL

Método: Eletrodo íon seletivo

Volume Lab: 1.0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 12h

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Jejum de 4 horas .Coletar em tubo a vácuo ( tipo vacuntainer ) contendo gel separador. Deixar formar coágulo e retrair .Centrifugar sem tirar a tampa e enviar fechado. Amostras que não forem enviadas dessa forma não poderão ser feitas por esse método.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

  • Uso: dosagem do cálcio plasmático bioativo. A dosagem do cálcio ionizado representa a concentração do cálcio livre e biologicamente ativo no soro. O cálcio circula em quantidades quase iguais na forma livre e ligada a proteínas (a albumina conta com cerca de 70% das proteínas que ligam o cálcio em condições normais). Uma porção de íons cálcio não ligados à proteína liga-se a ânions como bicarbonato, fosfato e citrato. Na presença de concentrações de albumina anormais, a dosagem de cálcio ionizado fornece dados mais adequados sobre o status de cálcio, permitindo melhor avaliação de estados hipo e hipercalcêmicos. Ver Cálcio.

 

Referência: 1,15 a 1,32 mmol/L

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CÁLCIO URINÁRIO

Código: CA1

Material: urina - amostra isolada

Sinônimo: Calciúria

Volume: 10.0 mL

Método: Colorimétrico/automatizado

Volume Lab: 10.0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 12h

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Jejum de 4 horas.. Diuréticos, antiácidos, vit. D, podem aumentar a calcemia. Corticosteroides e insulina podem diminuir. - Adultos : Não ingerir leite e derivados (queijo, iogurte, manteiga) 6 h antes do exame. - Crianças que só se alimentam com leite : colher sem dieta. - Crianças que se alimentam normalmente: não ingerir leite e derivados (queijo, iogurte, manteiga) 3 h

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

  • Uso: avaliação de coma; investigação de pancreatites e outros problemas gastrointestinais; nefrolitíase; polidipsia; poliúria; azotemia; adenomatose endócrina múltipla; doenças malignas ou granulomatosas. O cálcio é o quinto elemento mineral mais abundante do organismo. Mais de 99% do cálcio corporal está contido na parte óssea. O restante está principalmente distribuído nos espaços extracelulares do organismo (o que explica certos mecanismos de bombeamento imediato de cálcio do espaço extra para o intracelular). Sua presença no soro está fisiologicamente distribuída: cerca de 45% circula na forma iônica livre, 40% ligado a proteínas (especialmente albumina), e 15% ligado a ânions diversos (bicarbonato, citrato, fosfato e lactato). Em virtude da possibilidade de alterações imediatas e significativas das concentrações destes ligantes, em algumas situações é preferido o uso da dosagem de cálcio ionizado. A regulação dos níveis de cálcio corporal é regida pela ação simultânea de três hormônios: PTH, vitamina D e calcitonina, agindo em equilíbrio osteoclástico/osteoblástico, absorção e excreção do elemento. Valores aumentados: neoplasias malignas (com ou sem envolvimento ósseo), hiperparatireoidismo primário e terciário, sarcoidose, intoxicação com vitamina D, síndrome do leite-álcali, doença de Paget, tireotoxicose, acromegalia, e necrose tubular renal (fase diurética). Acidoses aumentam a disponibilização de formas ionizadas, com aumento dos efeitos do cálcio. Garroteamento prolongado na coleta, bem como alguns medicamentos (como antiácidos alcalinos, diuréticos, estrogênios e progesterona, entre outros), podem elevar as dosagens de cálcio. Valores diminuídos: hipoalbuminemia (associada ou não a hipoparatireoidismo), rabdomiólise, pseudohipoparatireoidismo, deficiência de vitamina D, insuficiência renal crônica, deficiência de magnésio, terapia anticonvulsivante prolongada, pancreatite aguda, transfusão sanguínea, alcoolismo e uso de medicamentos (diuréticos, estrogênios, fluoretos, glicose, insulina, laxantes, sais de magnésio, metilcilina e fosfatos).

 

Referência: Crianças Até 6 meses : inferior a 0,6 mg/mg Creatinina 7 a 12 meses : inferior a 0,8 mg/mg Creatinina Acima de 1 ano : inferior a 0,2 mg/mg Creatinina

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CALCITONINA

Código: CT

Material: soro

Sinônimo: CT, Tirocalcitonina

Volume: 2.0 mL

Método: Quimioluminescência

Volume Lab: 2.0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 72 horas

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Jejum obrigatório. Lipemia e hemólise atuam como interferentes. Centrifugar imediatamente após a coleta e congelar.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

  • Uso: diagnóstico e monitoramento de carcinoma medular de tireóide A calcitonina é um polipeptídio de 32 aminoácidos produzido pelas células C ou parafoliculares da tireóide. A secreção de calcitonina é estimulada fisiologicamente pelo cálcio. Seus efeitos são a redução da reabsorção óssea osteoclástica. Sua determinação é indicada para o diagnóstico e acompanhamento de pacientes com carcinoma medular da tireóide, patologia cuja maioria dos casos produz níveis muito elevados de calcitonina. Assim, pacientes com nódulo em tireóide e com antecedentes familiares são indicados para dosagens de calcitonina, de modo a instituir tratamento precoce. Testes basais normais com forte suspeita clínica ou de pacientes com familiares afetados pela doença devem ser testados com estímulo de cálcio e/ou pentagastrina.

 

Referência: Homem : Até 18,2 pg/mL Mulher : Até 11,5 pg/mL Limite Mínimo de Detecção do método: 2,0 pg/mL

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CAMPYLOBACTER – Pesquisa

Código: CAMP

Material: fezes

Sinônimo: Pesquisa de Campilobacter jejuni

Volume: 5g de fezes

Método: Microscopia

Volume Lab: 5g de fezes

Rotina: Diária

Resultado: 24 horas

Temperatura: Sob Refrigeração

Coleta: Fezes recente ou esfregaço em lâmina.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

  • Uso: diagnóstico de enterocolite aguda Ocorre em qualquer faixa etária, principalmente no verão.

 

 

Referência: Negativa

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capacidade de ligaçao do ferro

Código: CTF

Material: soro

Sinônimo: CTLF

Volume: 1.0 mL

Método: Colorimétrico

Volume Lab: 1.0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 48h

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Colorimétrico

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

  • Uso: avaliação e diagnóstico de anemias crônicas por deficiência de ferro.

 

Referência: 228,0 a 428,0 ug/dL

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CARBAMAZEPINA

Código: CARBA

Material: soro

Sinônimo: Tegretol

Volume: 1.0 mL

Método: Turbidimetria

Volume Lab: 1.0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 72 horas

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Jejum não obrigatório ou conforme orientação médica. Colher sangue antes da próxima dose do medicamento.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

  • Uso: monitoramento de adequação terapêutica, eficácia, possível toxicidade e acerto de dose para uso de carbamazepina. A carbamazepina é um dos mais populares agentes antiepiléticos em uso na atualidade, sendo utilizada em epilepsia, controle de dor neurogênica, neuralgia trigeminal e neuropatia diabética, além de uso documentado em distúrbio bipolar e outras doenças psiquiátricas e neurológicas. Em relação à toxicidade, existem sintomas associados à sua concentração (distúrbios de visão, ataxia, cefaléia, sonolência, zumbido, etc.). As concentrações plasmáticas atingem pico 6 horas após a ingestão. A droga induz as enzimas que a metabolizam (auto-indução). Seu metabolismo é hepático, e seu clearence aumenta com o tempo (de 25-40 horas no início para 15-25 horas em torno de 4 semanas). Sua ingestão pode causar leucopenia e discrasias medulares, além de hipersensibilidade, hiponatremia, osteomalacia e efeitos cardíacos. O efeito indutivo da droga interfere com a maioria das drogas de metabolismo hepático, fazendo com que deva haver adequação de dose de outros medicamentos quando em uso de carbamazepina. Valores aumentados: uso concomitante de drogas que inibam o sistema citocromo p450, como izoniazida, fluoxetina, propoxifeno, verapamil, danazol, cimetidina, eritromicina, lítio e ácido valpróico, entre outras. Valores diminuídos: uso concomitante de outros medicamentos que induzam o sistema citocromo p450, além da falta de cooperação do paciente em tomar, devido aos efeitos colaterais. Normalmente não há carbamazepina detectável no soro de pessoas que não fazem uso da droga.

 

Referência: Concentração terapeutica eficaz : 4,0 a 10,0 ug/mL Concentração potencialmente tox.: > 15,0 ug/mL

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CARBOXIHEMOGLOBINA

Código: CARBO

Material: Sangue total com EDTA

Sinônimo: CARBOXI

Volume: 5.0 mL

Método: Espectrofotometria

Volume Lab: 5.0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 48h

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: após a coleta manter a amostra refrigerada e enviá-la imediatamente ao laboratório. A amostra tem estabilidade de 5 dias.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

  • -Uso: avaliação da possível exposição e/ou envenenamento pelo monóxido de carbono; diagnóstico diferencial de cefaléia, náusea, vômito, vertigem, coma, etc; avaliação da exposição ocupacional; avaliação da exposição ao monóxido de carbono em acidentes (incêndios, por exemplo). O monóxido de carbono é uma substância tóxica derivada da combustão de materiais orgânicos, entre outros. A exposição a este gás pode ocorrer de várias formas, como em ambientes fechados com tabagistas, motores, trânsito, incêndios, etc. A intoxicação por monóxido de carbono pode ser uma ameaça imediata à vida, e algumas vezes é necessário excluir a aspiração de fumaça na marcha de atendimento clínico a um doente grave. Em uma situação de envenenamento por monóxido de carbono, os níveis de carboxihemoglobina permitem o estabelecimento de prognóstico clínico: entre 10-20%, cefaléia e dispnéia; acima de 20%: confusão e irritabilidade; acima de 50%:inconsciência; acima de 70%: risco imediato de morte. Sua toxicidade se relaciona mais à inibição da respiração mitocondrial do que à interferência com o transporte de oxigênio sanguíneo.

 

Referência: VR*: até 1,0 % para não fumantes. IBMP**: até 3,5 % para não fumantes. *Valor de Referência para pacientes não expostos. **Índice Biológico Máximo Permitido (NR-7).

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CARDIOLIPINA – Anticorpos IgA

Código: CARDA

Material: soro

Sinônimo: Antifosfolipideos

Volume: 2.0 mL

Método: ELISA

Volume Lab: 2.0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 72 horas

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Jejum não obrigatório.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

  • Uso: investigação de pacientes com achados clínicos de síndrome de anticorpo fosfolípide (tromboses recorrentes, perda fetal, trombocitopenia) primária ou secundária a lupus eritematoso sistêmico; diagnóstico diferencial de tromboses recorrentes; síndromes semelhantes a lupus; VDRL ou RPR falso-positivos; hemorragias. A presença de anticorpos anticardiolipina IgG ou IgM em títulos elevados (>100 gpL ou mpL para IgG ou IgM respectivamente) está fortemente associada a quadros de síndrome de anticorpo fosfolípide. Os anticorpos podem ser encontrados em títulos mais baixos (30-100 gpL ou mpL) em quadros pós-infecciosos virais ou mesmo bacterianos, após imunizações ou uso de medicamentos (nestes casos é mais freqüente o achado de IgM). Na maior parte dos casos, os títulos anti-cardiolipina correlacionam-se com positividade para anticoagulante lúpicos (um teste funcional), embora isto não seja de observação obrigatória. A positividade é relatada em até 60% dos casos de lupus eritematoso sistêmico, e em menor quantidade em outras entidades patológicas autoimunes. A positividade é também relatada em casos de abortos de repetição. Os títulos podem estar sujeitos a significativas flutuações com o tempo. Interferentes: medicamentos (cloropromazina, fenitoína, fansidar, quinidina, quinino, hidralazina, procainamida, fenotiazinas, interferon, cocaína); sífilis, infecções agudas, neoplasmas, SIDA, baixos títulos presentes em idosos a despeito de processos patológicos. Os anticorpos anticardiolipina estão presentes em até 5% de pessoas normais.

 

Referência: Negativo : < 10,00 U/mL Inconclusivo : 10,00 a 40,00 U/mL Positivo : > 40,00 U/mL ATENÇÃO: Novos valores de Referência e Metodologia a partir de 13/07/2011. Negativo : < 11,0 U/mL Inconclusivo : 11,1 a 12,9 U/mL Positivo : > 13,0 U/mL Anticorpos anti-cardiolipina IgA são ocasionalmen te detectados em SLE e em Pacientes SLE-LIKE. Estudos recentes indicam que valores altos de IgA são encontrados em Pacientes com complicações vas culares e trombocitopenia.

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CARDIOLIPINA – Anticorpos IgG

Código: CARDG

Material: soro

Sinônimo: Antifosfolipideos

Volume: 2,0 mL

Método: FEIA - (Fluorometric Enzyme Immunoassay)

Volume Lab: 2.0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 72 horas

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Jejum não obrigatório. Evitar hemólise e lipemia.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

  • Uso: investigação de pacientes com achados clínicos de síndrome de anticorpo fosfolípide (tromboses recorrentes, perda fetal, trombocitopenia) primária ou secundária a lupus eritematoso sistêmico; diagnóstico diferencial de tromboses recorrentes; síndromes semelhantes a lupus; VDRL ou RPR falso-positivos; hemorragias. A presença de anticorpos anticardiolipina IgG ou IgM em títulos elevados (>100 gpL ou mpL para IgG ou IgM respectivamente) está fortemente associada a quadros de síndrome de anticorpo fosfolípide. Os anticorpos podem ser encontrados em títulos mais baixos (30-100 gpL ou mpL) em quadros pós-infecciosos virais ou mesmo bacterianos, após imunizações ou uso de medicamentos (nestes casos é mais freqüente o achado de IgM). Na maior parte dos casos, os títulos anti-cardiolipina correlacionam-se com positividade para anticoagulante lúpicos (um teste funcional), embora isto não seja de observação obrigatória. A positividade é relatada em até 60% dos casos de lupus eritematoso sistêmico, e em menor quantidade em outras entidades patológicas autoimunes. A positividade é também relatada em casos de abortos de repetição. Os títulos podem estar sujeitos a significativas flutuações com o tempo. Interferentes: medicamentos (cloropromazina, fenitoína, fansidar, quinidina, quinino, hidralazina, procainamida, fenotiazinas, interferon, cocaína); sífilis, infecções agudas, neoplasmas, SIDA, baixos títulos presentes em idosos a despeito de processos patológicos. Os anticorpos anticardiolipina estão presentes em até 5% de pessoas normais.

 

Referência: Negativo : Inferior a 10,00 GPL-U/mL Fracamente Positivo : 10,00 a 40,00 GPL-U/mL Positivo : Superior a 40,00 GPL-U/mL Obs.: 1 Unidade de GPL corresponde à atividade ligante de 1ug/mL do anticorpo IgG de cardiolipina o qual foi purificado a partir de um soro padrão por afinidade cromatográfica.

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CARDIOLIPINA – Anticorpos IgG e IgM

Código: CARDI

Material: soro

Sinônimo: Antifosfolipideos

Volume: 2.0 mL

Método: FEIA - (Fluorometric Enzyme Immunoassay)

Volume Lab: 2.0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 72 horas

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Jejum não obrigatório.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

  • Uso: investigação de pacientes com achados clínicos de síndrome de anticorpo fosfolípide (tromboses recorrentes, perda fetal, trombocitopenia) primária ou secundária a lupus eritematoso sistêmico; diagnóstico diferencial de tromboses recorrentes; síndromes semelhantes a lupus; VDRL ou RPR falso-positivos; hemorragias. A presença de anticorpos anticardiolipina IgG ou IgM em títulos elevados está fortemente associada a quadros de síndrome de anticorpo fosfolípide. Os anticorpos podem ser encontrados em títulos mais baixos (30-100 gpL ou mpL) em quadros pós-infecciosos virais ou mesmo bacterianos, após imunizações ou uso de medicamentos (nestes casos é mais freqüente o achado de IgM). Na maior parte dos casos, os títulos anti-cardiolipina correlacionam-se com positividade para anticoagulante lúpicos (um teste funcional), embora isto não seja de observação obrigatória. A positividade é relatada em até 60% dos casos de lupus eritematoso sistêmico, e em menor quantidade em outras entidades patológicas autoimunes. A positividade é também relatada em casos de abortos de repetição. Os títulos podem estar sujeitos a significativas flutuações com o tempo. Interferentes: medicamentos (cloropromazina, fenitoína, fansidar, quinidina, quinino, hidralazina, procainamida, fenotiazinas, interferon, cocaína); sífilis, infecções agudas, neoplasmas, SIDA, baixos títulos presentes em idosos a despeito de processos patológicos. Os anticorpos anticardiolipina estão presentes em até 5% de pessoas normais.

 

Referência: IgG : Negativo : Inferior a 10,00 GPL-U/mL Fracamente Positivo : 10,00 a 40,00 GPL-U/mL Positivo : Superior a 40,00 GPL-U/mL IgM : Negativo : Inferior a 10,00 MPL-U/mL Fracamente Positivo : 10,00 a 40,00 MPL-U/mL Positivo : Superior a 40,00 MPL-U/mL Obs.: 1 Unidade de MPL/GPL corresponde à atividade igante de 1ug/mL do anticorpo IgM/IgG de cardioipina o qual foi purificado a partir de um soro padrão por afinidade cromatográfica

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CARDIOLIPINA – Anticorpos IgM

Código: CARDM

Material: soro

Sinônimo: Antifosfolipideos

Volume: 2.0 mL

Método: FEIA - (Fluorometric Enzyme Immunoassay)

Volume Lab: 2.0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 72 horas

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Jejum não obrigatório.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

  • Uso: investigação de pacientes com achados clínicos de síndrome de anticorpo fosfolípide (tromboses recorrentes, perda fetal, trombocitopenia) primária ou secundária a lupus eritematoso sistêmico; diagnóstico diferencial de tromboses recorrentes; síndromes semelhantes a lupus; VDRL ou RPR falso-positivos; hemorragias. A presença de anticorpos anticardiolipina IgG ou IgM em títulos elevados (>100 gpL ou mpL para IgG ou IgM respectivamente) está fortemente associada a quadros de síndrome de anticorpo fosfolípide. Os anticorpos podem ser encontrados em títulos mais baixos (30-100 gpL ou mpL) em quadros pós-infecciosos virais ou mesmo bacterianos, após imunizações ou uso de medicamentos (nestes casos é mais freqüente o achado de IgM). Na maior parte dos casos, os títulos anti-cardiolipina correlacionam-se com positividade para anticoagulante lúpicos (um teste funcional), embora isto não seja de observação obrigatória. A positividade é relatada em até 60% dos casos de lupus eritematoso sistêmico, e em menor quantidade em outras entidades patológicas autoimunes. A positividade é também relatada em casos de abortos de repetição. Os títulos podem estar sujeitos a significativas flutuações com o tempo. Interferentes: medicamentos (cloropromazina, fenitoína, fansidar, quinidina, quinino, hidralazina, procainamida, fenotiazinas, interferon, cocaína); sífilis, infecções agudas, neoplasmas, SIDA, baixos títulos presentes em idosos a despeito de processos patológicos. Os anticorpos anticardiolipina estão presentes em até 5% de pessoas normais.

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Referência: Negativo : Inferior a 10,00 MPL-U/mL Fracamente Positivo : 10,00 a 40,00 MPL-U/mL Positivo : Superior a 40,00 MPL-U/mL Obs.: 1 Unidade de MPL corresponde à atividade ligante de 1ug/mL do anticorpo IgM de cardiolipina o qual foi purificado a partir de um soro padrão por afinidade cromatográfica.

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CARIÓTIPO – PAREAMENTO CROMOSSÔMICO – DOENÇAS HEMATOLÓGICAS

Código: CARIM

Material: Medula Ossea

Sinônimo: Estudo cromossômico

Volume: 1.0 mL

Método: cultura celular de curta duração sem agente mitógeno

Volume Lab: 1.0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 35 dias

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: COLETA REALIZADA PELO MÉDICO ASSISTENTE -Medula ossea com heparina. Previamente à coleta deve-se descongelar o Meio de transporte para Cariótipo em temperatura ambiente (20-25ºC). Não é necessário jejum. Coletar no mínimo 2,0 a 3,0 mL de Medula Óssea total em tubo heparinizado ou em seringa com 0,3 mL de heparina sódica, homogeneizar gentilmente por inversão para evitar a coagulação. Transferir 1,0 mL da amostra para o meio de transporte, escorrendo lentamente pela parede do frasco para evitar a lise celular. Homogeneizar lentamente. O restante da medula deve permanecer na seringa, vedando-a com a tampa vedante para a seringa. Enviar questionário preenchido. (disponível no site Alvaro na área de downloads) e cópia do pedido médico com a hipótese diagnóstica. Enviar as amostras no mesmo dia da coleta no meio de transporte, em caixa refrigerada (2 - 8ºC), protegendo as amostras do contato direto com o gelo. A coleta e o envio deverão ser feitos entre segunda a quinta-feira. Prazo de recebimento: até 24 horas pós-coleta; >24 horas sob-restrição e somente em caso de coleta em Meio de transporte para Cariótipo. .

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

  • Usos: Diagnóstico, prognóstico, classificação, monitoração do tratamento ou detecção de doença residual em neoplasias malignas do sistema hematopoiético.

 

Referência:

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CATECOLAMINAS

Código: CATEC

Material: urina 24 horas

Sinônimo:

Volume: 20,0 mL

Método: Cromatografia Líquida de Alto Desempenho (HPLC)

Volume Lab: 20,0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 7 dias

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Para a determinação de catecolaminas, a amostra deve ser coletada em frasco limpo contendo 10 mL de uma solução de HCl à 25% 10mL/L urina. Amostras coletadas com ácido e mantidas refrigeradas a 2-8°C são estáveis por até 5 dias. Amostras coletadas com ácido e mantidas congeladas a -20°C são estáveis por até 2 meses. Todas as amostras com solicitações para esses exames terão seu pH conferido pelo laboratório. Caso o pH da amostra seja superior a 4, a amostra será analisada sob restrição devido a possível ausência do conservante. Uma observação será colocada no laudo. Medir o volume total, misturar e transferir a alíquota para um frasco com tampa hermética. Anotar o volume total . Dois dias antes da coleta, fazer dieta especial, evitando a ingestão de chocolate, baunilha, bananas, frutas cítricas, café e alguns medicamentos como aspirina e anti - hipertensivos.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

  • Uso: diagnóstico e avaliação de feocromocitoma; diagnóstico de tumores produtores de catecolaminas; diagnóstico de hipotensão postural. As catecolaminas são sintetizadas nas células cromafins do sistema nervoso simpático (epinefrina pela medula adrenal e norepinefrina e dopamina pela medula adrenal e neurônios simpáticos pós-ganglionares). Circulam no plasma em formas livres e ligadas a proteínas (albumina, globulinas e lipoproteínas). As catecolaminas plasmáticas exibem considerável grau de variabilidade fisiológica (stress, por exemplo). Conseqüentemente, as amostras devem ser obtidas de pacientes em posição supina e algum tempo após a venipuntura. As dosagens plasmáticas podem ser realizadas após estimulação. Em pacientes com hipertensão paroxística, a sensibilidade do teste pode ser aumentada iniciando a coleta após o episódio. O padrão de catecolaminas difere segundo a forma de tumor: feocromocitomas geralmente produzem norepinefrina e epinefrina; paragangliomas secretam norepinefrina e neuroblastomas também produzem dopamina. As metanefrinas urinárias são consideradas o melhor teste de triagem para feocromocitoma. Os níveis de catecolaminas e metanefrinas podem ser interpretados em relação à concentração de creatinina da amostra. As catecolaminas são excretadas na urina na forma intacta ou como metabólitos (metanefrinas e ácido vanilmandélico). Valores aumentados: feocromocitoma, ganglioneuromas, neuroblastomas, stress severo, hipoglicemia, certos medicamentos (metildopa, isoproterenol, nitratos, minoxidil, hidralazina), tabagismo, consumo de café. Valores diminuídos: hipotensão postural, síndrome Shy-Drager e disautonomia familiar.

 

Referência: 80,0 a 500,0 ug/24 horas

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CAXUMBA – Anticorpos IgG e IgM

Código: CAXUM

Material: soro

Sinônimo: Anticorpos anti - vírus da Caxumba ou Parotidite

Volume: 1.0 mL de soro

Método: Imunofluorescência

Volume Lab: 1.0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 72 horas

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Jejum não obrigatório. Caso não for realizado o exame no momento, congelar a amostra. Lipemia e hemólise atuam como interferente.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

  • Uso: diagnóstico de caxumba; avaliação de imunidade. A caxumba é uma patologia aguda, geralmente autolimitada, contagiosa, de curta duração. A principal característica clínica é o desenvolvimento de parotidite uni ou bilateral, sendo possível o envolvimento secundário de testículos, ovários, sistema nervoso central, ouvido, pâncreas e outros órgãos. Seu período de incubação é de cerca de 18-21 dias, e a disseminação se realiza por fômites contaminados a partir do trato respiratório. Cerca de 25-50% das infecções são subclínicas. A imunidade conferida após a infecção é duradoura pela vida toda, contudo, reinfecções subclínicas podem ocorrer. A imunidade proveniente da vacinação com vírus atenuado permite o desenvolvimento de títulos de anticorpos em quantidade menor do que com a vacinação natural infecciosa. O teste de IgG é mais bem utilizado no estabelecimento de imunidade à caxumba. A soroconversão de IgG entre soros de fase aguda e convalescente pode ser um sinal fortemente indicativo do diagnóstico de episódio de caxumba. O aparecimento de resposta IgM ocorre cerca de 7-14 dias após o início da doença. Enquanto altos níveis de IgM são fortemente sugestivos de infecção atual ou recente, baixos níveis de IgM podem permanecer por mais de 12 meses após a infecção ou imunização.

 

Referência: IgM IgG Não reagente : Ausencia de Anticorpos Não reagente : Ausencia de anticorpos Reagente: Anticorpos IgG (Infecção pregressa) Reagente: Anticorpos IgM (Infecção aguda/recente)

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CEA – ANTÍGENO CARCINOEMBRIOGÊNICO

Código: XCEA

Material: soro

Sinônimo: CEA

Volume: 2.0 mL

Método: Eletroquimioluminescência (ECLIA)

Volume Lab: 2.0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 72 horas

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Fumo pode alterar o resultado do exame, elevando-o.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

  • Uso: monitoramento de tratamento e recidiva de carcinoma coloretal; monitoramento de outros carcinomas de origem epitelial, como estômago, pâncreas e mama; avaliação de prognóstico. O CEA é uma glicoproteína oncofetal presente em tecidos embrionários e em alguns processos malignos de células epiteliais. Seus valores servem no monitoramento de recidiva de carcinoma de cólon após tratamento ou cirurgia. Valores que não retornam ao normal após cirurgia indicam ressecção incompleta. As concentrações séricas na ocasião do diagnóstico podem ser inversamente proporcionais ao prognóstico. Aumentos podem ser vistos em carcinoma de células gigantes da tireóide e em neuroblastoma. Valores extremamente elevados podem estar associados à metástase óssea e hepática. Doenças não malignas hepáticas podem induzir resultados elevados de CEA, assim como tabagismo, doença pulmonar crônica, pancreatite e insuficiência renal. O CEA não deve ser utilizado na qualidade de único teste diagnóstico, devido à sua relativa falta de especificidade.

 

Referência: Até 9,0 ng/mL Os valores abaixo foram obtidos através de um estudo realizado em 3 Clinicas nos EUA. Não fumantes : 0,0 a 3,0 ng/mL (90,7%) : 3,1 a 5,0 ng/mL (7,0%) : 5,1 a 10,0 ng/mL (2,3%) Fumantes : 0,0 a 3,0 ng/mL (71,6%) : 3,1 a 5,0 ng/mL (14,9%) : 5,1 a 10,0 ng/mL (9,0%) : > 10 ng/mL (4,5%) Obs. Este estudo foi realizado em 153 individuos aparentemente com boa saúde (fumantes e não fumantes); 243 individuos com várias doenças não malignas; em um total de 1382 amostras (algumas coletadas durante monitorização em série) de 657 doentes com vários tipos de cancer. Obs 2. Considerar este limites apenas como diretrizes. Cada laboratório deve estabelecer os próprios valores de referência. Consideração : Este resultado não deve ser interpretado isolada -

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CÉLULAS NATURAL KILLER – CD56+

Código: CD56

Material: Sangue total com EDTA

Sinônimo: Natural Killer, determinação do CD56+

Volume: 5.0 mL

Método: Imunofenotipagem por Plataforma Única

Volume Lab: 5.0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 72 horas

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Jejum não obrigatório. Necessário 5,0 mL de sangue total c/ EDTA.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

  • Significado Clinico : Principal fenótipo expresso na maioria das células Natural Killer. Células que participam da resposta imune das infeccções entre outros processos. Também associados a fenomenos de abortos de repetição.

 

Referência: Idade CD56 (mm3) CD56 (%) 0 a 23 meses: 80 a 340 3,0 a 19,0 2 a 14 anos : 60 a 590 4,0 a 26,0 Adultos: 60 a 590 4,0 a 26,0

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CERULOPLASMINA

Código:

Material: soro

Sinônimo: Cobre-ocidase, ferro-oxidase

Volume: 1.0 mL

Método: Nefelometria

Volume Lab: 1.0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 48h

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Jejum obrigatório.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

  • Uso: diagnóstico de doença de Wilson; avaliação da presença da síndrome de Menkes; avaliação de hepatite crônica ativa, cirrose e outras doenças hepáticas. A ceruloplasmina é uma glicoproteína contendora de cobre, com atividades enzimáticas. Produzida no fígado, contém cerca de 90% do cobre sérico total, apresentando comportamento de proteína de fase aguda tardia. A principal aplicação do uso da ceruloplasmina é o diagnóstico da doença de Wilson (degeneração hepatolenticular), uma doença autossômica recessiva, onde as concentrações de ceruloplasmina plasmática são tipicamente reduzidas, e o cobre não ligado e urinário estão aumentados. Embora a causa exata da doença de Wilson não seja conhecida, especula-se a ausência de uma enzima ou proteína carreadora capaz de incorporar o cobre nas proteínas. O cobre é, então, depositado nos rins, fígado e cérebro. A menos que se institua tratamento quelante, a doença é progressiva e fatal. Valores aumentados: doenças inflamatórias e neoplásicas (a ceruloplasmina é uma proteína de fase aguda lenta), gravidez, uso de estrogênios e intoxicação com cobre. Valores diminuídos: doença de Wilson, síndrome de Menkes, síndrome nefrótica, má nutrição, estados malabsortivos, doença hepática avançada.

 

Referência: Adultos : 21,0 a 53,0 mg/dL Crianças de 1 a 9 anos : 30,0 a 70,0 mg/dL

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CHAGAS – Anticorpos IgG , IgM

Código:

Material: soro

Sinônimo: Machado Guerreiro, sorologia p/ Tripanossomíase

Volume: 1.0 mL

Método: ELISA

Volume Lab: 1.0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 72h

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Jejum não obrigatório.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

  • Diagnóstico de infecção por Trypanosoma cruzi ou Doença de Chagas. Exame útil no diagnóstico da doença de Chagas ou para se verificar se um indivíduo foi infectado pelo Tripanossoma cruzi, o agente etiológico. Até o presente momento, não existe um teste que seja altamente específico e sensível para confirmar o diagnóstico. Por esta razão, mais de um teste é recomendável e valoriza-se, para fins diagnósticos, quando a pesquisa de anticorpos específicos é positiva em todos os testes utilizados. Quando a reação é positiva somente em um dos métodos, a valorização do resultado dependerá dos antecedentes epidemiológicos, exame físico e exames complementares como eletrocardiograma e RX. Em regiões endêmicas de leishmaniose, o resultado tem que ser avaliado com cuidado, pois há ocorrência de reações cruzadas entre antígenos dos dois parasitas.

 

Referência: Não reagente

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CHLAMYDIA PNEUMONIAE – Anticorpos IgG e IgM

Código:

Material: soro

Sinônimo:

Volume: 2,0 mL

Método: ELISA

Volume Lab: 2,0 mL

Rotina: Diaria

Resultado: 72h

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Coletar sangue total sem anticoagulante, centrifugar a amostra e refrigerar.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

  • Uso: diagnóstico de C. pneumoniae. A Chlamydia pneumoniae, agente etiológico de infecções do trato respiratório médio e inferior, é considerada um microorganismo "atípico" porque provoca quadros cuja apresentação clínica é, em geral, menos grave que as infecções pelo Streptococcus pneumoniae ou o Haemophilus influenzae. Os estudos sugerem que a C. pneumoniae é responsável por cerca de 6 a 10 por cento dos casos de pneumonia que necessitam de internação, principalmente em pacientes imuno-comprometidos.

 

Referência: Não Reagente: < 0,9 Inconclusivo: 0,9 - 1,1 Reagente: > 1,1

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CHLAMYDIA PSITTACI – Anticorpos IgG

Código:

Material: soro

Sinônimo:

Volume: 2,0 mL

Método: Imunofluorescência Indireta

Volume Lab: 2,0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 20 dias úteis

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Jejum não obrigatório. Coletar sangue total sem anticoagulante, esperar retrair o coágulo. Centrifugar, separar o soro e enviar sob refrigeração.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Referência: Ausência de imunidade : < 1/64 Imunidade adquirida : 1/64 a 1/512 Imunidade recente : > 1/512 Obs. Para se fazer um diagnóstico de soro conver- são, é conveniente verificar se há um aumento de 2 a 3 vezes os titulos de anticorpos, em um inter valo de tempo de 3 a 4 semanas.

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CHUMBO SANGÜÍNEO

Código: CHUMB

Material: sangue total

Sinônimo:

Volume: 5.0mL

Método: Espectrofotometria de Absorção com Forno de Grafite

Volume Lab: 5.0mL

Rotina: diaria

Resultado: 7 dias

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Jejum não obrigatório. Colher na primeira hora da manhã antes do horário de trabalho. Coletar tubo de sangue total com heparina.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

  • Uso: avaliação de exposição e toxicidade por chumbo. O chumbo é um contaminante ambiental. Pode ocorrer em uma série de produtos, embora seu uso em tintas e combustíveis esteja diminuindo mundialmente. A exposição e a absorção do chumbo podem ocorrer por qualquer rota, contudo a ingestão parece ser a via mais importante. Adultos parecem ser mais tolerantes ao contato com chumbo do que crianças. A absorção intestinal é variada e sua excreção se dá primariamente por filtração renal. Há dois compartimentos principais onde o chumbo se deposita: o esqueleto e os tecidos conjuntivos. A interação com o esqueleto é íntima e sua meia vida pode atingir 20 anos, enquanto que nos tecidos conjuntivos a meia vida é de 120 dias. Considerando a taxa de clearence contra a taxa de absorção, pode-se admitir que o chumbo se acumula durante a vida. Acúmulo significativo pode ocorrer nos rins, medula óssea, eritrócitos e tecido nervoso periférico e central. A toxicidade do chumbo pode ocorrer na forma de uma série de sinais e sintomas, de modo inespecífico. A maioria das ações se dá a partir da ligação com proteínas corpóreas, alterando sua estrutura e função. Alterações comportamentais, gastrointestinais, nervosas, metabólicas, anêmicas, etc., são documentadas. As amostras devem ser cuidadosamente manipuladas para evitar a contaminação com chumbo. O uso de urina é também indicado, mas, devido aos processos metabólicos descritos, é mais indicado para a validação de processos de intoxicação aguda.

 

Referência: VR*: até 40,00 ug/dL IBMP**: até 60,00 ug/dL *Valor de Referência para pacientes não expostos. **Índice Biológico Máximo Permitido (NR-7).

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CISTATINA C

Código: CISTATINA

Material: soro

Sinônimo:

Volume: 2.0 mL

Método: Nefelometria

Volume Lab: 2.0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 72 horas

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Coletar soro e mandar sob refrigeração.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

  • Uso: A Cistatina C é uma proteína não glicosilada, de baixo peso molecular (13 Kda) produzida de forma contínua e estável por todas as células nucleadas. É filtrada livremente pelo glomérulo renal, sendo, a seguir, reabsorvida e catabolizada pelas células do túbulo proximal. Assim, sua concentração sérica dependerá quase que exclusivamente da capacidade de filtração glomerular. Ao contrário da uréia e creatinina, sua concentração independe da massa muscular, do sexo ou da alimentação. Vários estudos clínicos atestam a maior sensibilidade e especificidade da Cistatina C em comparação à creatinina sérica. Marcador ideal para o monitoramento da Taxa de Filtração Glomerular em crianças e adultos. Monitoramento em transplantes renais. Monitoramento de drogas nefrotóxicas. Doenças renais agudas e crônicas. Monitoramento de nefropatia diabética. Altamente sensível para a avaliação da taxa de filtração glomerular: Apenas uma amostra de sangue é necessária (não há necessidade de urina como no Clearence de Creatinina). Não é influenciada por: Massa muscular, superfície corporal e alimentação. Não é secretada pelos túbulos renais. Não apresenta interferências significativas com: cefalosporinas, aspirina, ciclosporina e bilirrubinas. Valores de referência idênticos para adultos e crianças. Não é necessária a colheita de urina de 24 horas.

 

Referência: 0,62 a 1,12 mg/L

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CISTICERCOSE – Anticorpos IgG

Código: CISTS

Material: soro

Sinônimo: Sorologia para cisticerco

Volume: 1.0 mL

Método: ELISA

Volume Lab: 1.0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 72h

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Jejum de 4 horas.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

  • Ver Cisticercose - Anticorpos IgG no LCR.

 

 

Referência: Atenção: novos valores de referência a partir de 19/01/11. Não Reagente: < 0,8 Inconclusivo: 0,9 - 1,1 Reagente : > 1,2

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CISTICERCOSE – Anticorpos IgG no LCR

Código: CISTL

Material: liquor

Sinônimo: Cisticerco

Volume: Todo volume colhido

Método: ELISA

Volume Lab: Todo volume colhido

Rotina: Diária

Resultado: 72 horas

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Médico neurologista.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

  • Uso: diagnóstico de neurocisticercose. O complexo teníase-cisticercose constitui um importante problema da saúde pública em regiões de condições sanitárias deficientes. O homem, responsável pela manutenção do ciclo parasitário e único hospedeiro da forma adulta do parasita (Taenia solium), elimina ovos ou até mesmo proglotes inteiros nas fezes. O suíno, ingerindo ovos viáveis do parasita, irá propiciar condições ideais para que o embrião (hexacanto ou oncosfera) se desenvolva em seus tecidos até a forma larvária (Cysticercus cellulosae). O homem, ao se alimentar de carne suína contendo cisticercos viáveis, desenvolverá no intestino delgado o verme adulto. Devido ao polimorfismo das manifestações clínicas, muitas vezes comuns a outras doenças do sistema nervoso central, o diagnóstico clínico de neurocisticercose é dificultado. A tomografia computadorizada e a ressonância magnética fornecem informações que sugerem o diagnóstico com alta resolução. O diagnóstico baseado no exame do LCR constitui uma importante ferramenta auxiliar de diagnóstico e também de prognóstico da doença. O cisticerco, após seu desenvolvimento pleno no SNC, mantém mecanismo de evasão da resposta imune do hospedeiro. Mas, em um período estimado entre meses e superior a dez anos, a larva freqüentemente entra em degeneração, com conseqüente fibrose e calcificação. Após a calcificação do parasita, em muitos casos, já não apresenta LCR com alterações inflamatórias e nestes, as pesquisas de anticorpos são negativas. Quando o LCR apresenta número de leucócitos > 10/mm3 e proteína > 50 mg, usualmente são encontrados anticorpos anti Cysticercus cellulosae. Especificamente nos casos onde são detectados os anticorpos anti Cysticercus cellulosae, a terapêutica tem uma eficácia maior, tendo-se como viáveis os parasitas. Vários métodos já foram usados no imunodiagnóstico da neurocisticercose. Um número apreciável de avaliações comparativas tem indicado que o teste de ELISA apresenta maior eficiência diagnóstica.

 

Referência: Não Reagente: P/N < 3,0 Reagente: P/N > 3,0 * P/N: Índice calculado com a leitura da amostra sobre a leitura do Cut-off. Atenção: novos valores de referência a partir de 19/01/11. Não Reagente Inconclusivo: 0,9 - 1,1 Reagente : > 1,2 * Revisado em .: 23/03/2011

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CITOLOGIA – Raspado conjuntival

Código: CITES

Material: raspado conjuntival

Sinônimo:

Volume: 2 Lâminas

Método: Microscopia (GIEMSA, GRAM, A. Orange)

Volume Lab: 2 Lâminas

Rotina: Diária

Resultado: 24 HORAS

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Coletar secreção conjuntival, confeccionar 2 lâminas e enviar ao laboratório.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

  • Uso: diagnóstico das rinites. Em processos alérgicos ocorre um aumento significativo de eosinófilos e mastócitos.

 

Referência: Ausente P/C : por campo microscopico (100 x)

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Citologia de Escarro

Código: CITOE

Material: escarro

Sinônimo: Citológico de escarro

Volume: Enviar 2 lâminas

Método: Microscopia (Coloração May - Grünwald´s)

Volume Lab: Enviar 2 lâminas

Rotina: Diária

Resultado: 24 horas

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Enviar 2 Lâminas ou enviar escarro em frasco estéril.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

  • Uso: diagnóstico diferencial de patologias pulmonares (neoplásicas, infecciosas, alérgicas, autoimunes). A citologia do escarro, embora não seja determinante diagnóstica única, é uma análise inicial na investigação de processos pulmonares. Para melhores resultados, é importante a obtenção de boa amostra, fresca, e não contaminada com saliva. Atualmente tem-se preferido amostras por lavagem bronco-alveolar. Neste procedimento, permite-se uma avaliação geral das células, em relação a alterações populacionais, morfológicas, etc. A presença de leucócitos polimorfonucleares sugere processos inflamatórios (especialmente infecciosos bacterianos), linfomononucleares sugerem processos inflamatórios de modo geral crônicos, e eosinófilos podem estar associados a processos alérgicos (e mais raramente parasitários). A presença de células com alterações morfológicas nucleares pode sugerir processos infecciosos virais ou mesmo neoplasias. Durante a microscopia, é possível o encontro de P. carinii ou mesmo fungos dimórficos e parasitas, o que pode auxiliar no diagnóstico.

 

Referência:

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CITOLOGIA EM MEIO LIQUIDO

Código:

Material: Diversos

Sinônimo:

Volume: Variável

Método: Microscopia

Volume Lab: Variável

Rotina: Diária

Resultado: 24 horas

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Coleta é feita em kits específicos (Theanpreap) e o exame realizado como exame preventivo ginecológico comum (Papanicolaou).

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Referência:

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CITOLOGIA ONCÓTICA DE LÍQUIDOS

Código:

Material: Diversos

Sinônimo:

Volume:

Método: Coloração de Papanicolaou

Volume Lab:

Rotina: Diária

Resultado: 10 dias

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Material: Urina, escarro*,líquor, líquido ascítico, líquido pleural, líquidos em geral. Coleta. Idealmente para uma boa citologia, adequadamente celular, os esfregaços devem ser feitos imediatamente após a recepção do material no laboratório-clínica de origem; os esfregaços (as lâminas somente, em total de 2 a 3) devem então ser fixados em álcool a 95% e enviados ao laboratório final. Por outro lado, quando o líquido é enviado in natura (sem fixação) e os esfregaços feitos posteriormente no laboratório realizador do exame, há muita autólise ou deterioração acentuada, com prejuízo de leitura microscópica. *Como colher material citológico de Escarro Pela manhã, logo após acordar: a) Escovar bem os dentes. Escovar (com a escova de dentes) a superfície da língua. b) Tossir bem forte e coletar material de dentro dos pulmões; tapotagem ajuda. Não serve material cuspido; o material deve ser escarrado. c) Colher o material obtido, colocar dentro do frasco e adicionar álcool a 50% na proporção de 1:1 ou fazer o esfregaço no laboratório de origem.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Referência:

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CITOMEGALOVÍRUS – Anticorpos IgG

Código: CMV

Material: soro

Sinônimo: Anticorpos anticitomegalovírus-IgG

Volume: 1.0 mL

Método: Eletroquimioluminescência

Volume Lab: 1.0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 72 horas

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Jejum não obrigatório.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

  • Uso: determinação de contato anterior com CMV antes de transplante de órgãos; diagnóstico de citomegalovirose; integrante de triagem TORCH em gestantes. O citomegalovírus (CMV), é um componente da família herpesvírus, subfamília beta herpesvírus, sendo distribuído de maneira cosmopolita. O hospedeiro normalmente torna-se lactantemente infectado depois da infecção primária. Uma infecção ativa resultante de um processo primário ou de reativação durante a gestação pode estar associada a infecções congênitas. O CMV é um dos causadores mais comuns de infecções congênitas, e também problema comum em receptores de órgãos e pacientes imunossuprimidos. A infecção intrauterina pelo CMV pode ocorrer a despeito do status da imunização materna, mas a presença de anticorpos IgG maternos confere proteção adicional contra danos neonatais. As seqüelas por infecções congênitas de CMV são mais freqüentes em processos primários durante a gravidez. A presença de IgM específica está geralmente associada a processos infecciosos primários ou recentes. Já a presença de IgG específica é praticamente distribuída na grande maioria da população, e somente títulos muito altos ou crescentes em tomadas consecutivas (na ausência de IgM), podem estabelecer um diagnóstico de processo ativo por CMV. A presença de fator reumatóide pode estar associada à presença de resultados falso-positivos para IgM específica.

 

Referência: Reagente: Superior a 1,0 U/mL Inconclusivo: Entre 0,5 até 1,0 U/mL* Não Reagente: Inferior a 0,5 U/mL *Resultados inconclusivos deverão ser analisados novamente através da coleta de uma nova amostra após o período de duas semanas. Nova Metodologia:Eletroquimioluminescência (ECLIA)

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CITOMEGALOVÍRUS – Anticorpos IgM

Código: CMVM

Material: soro

Sinônimo: Anticorpos anticitomegalovírus - IgM

Volume: 1.0 mL

Método: Eletroquimioluminescência (ECLIA)

Volume Lab: 1.0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 72 horas

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Jejum não obrigatório.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

  • Ver Citomegalovírus - Anticorpos IgG.

 

Referência: Não Reagente: Inferior a 0,7 U/mL Inconclusivo: Entre 0,7 até 1,0 U/mL* Reagente: Superior a 1,0 U/mL *Resultados inconclusivos deverão ser analisados novamente através da coleta de uma nova amostra após o período de duas semanas. Nova Metodologia:Eletroquimioluminescência (ECLIA)

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CITOMEGALOVÍRUS – Detecção por PCR

Código: CMPCR

Material: Diversos

Sinônimo: CMV

Volume: 1.0 mL

Método: Real Time - PCR (Reação em Cadeia pela Polimerase)

Volume Lab: 1.0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 7 dias

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Urina - 20,0 mL em frasco estéril. LCR - 2,0 mL. Líquido amniótico - 5,0 ml (enviar na própria seringa). Diversos 2,0 mL - Escarro/Lav broncoalveolar/líq pericárido / biópsia (intestino e pulmonar) e aspirado de medula óssea.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

  • A infecção pelo citomegalovírus (CMV) é uma das infecções oportunistas mais comuns depois de transplantes de órgãos e nos estágios finais da infecção pelo HIV. O exame para detecção de citomegalovírus por PCR apresenta alta especificidade, sendo importante não só no diagnóstico diferencial de pneumonites e doenças gastrogenitais, como também para diagnóstico precoce dos casos de reativação assintomática do vírus, já que este pode ser detectado mesmo na ausência de sintomas clínicos.

 

 

Referência: Não Detectado

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CITOMEGALOVIRUS AVIDEZ – Anticorpos IgG

Código: AVICI

Material: soro

Sinônimo: Avidez para Citomegalovirus

Volume: 1.0 mL

Método: Quimioluminescência

Volume Lab: 1.0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 72 h

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Caso o exame não for realizado no mesmo dia, congelar a amostra. Lipemia atua como interferente. Jejum obrigatório.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

  • Uso : diagnóstico de infecção por Citomegalovirus A infecção pelo citomegalovírus pode ocorrer nas 3 seguintes situações: Primo-infecção ( fase aguda), re-infecção e reativação, a interpretação do teste de avidez só deve ser aplicada nos casos de primo-infecção, pois nas outras 2 situações, a concentração de anticorpos apresentando diferentes afinidades, não permite a correta interpretação da porcentagem de avidez obtida. Em pacientes imunossuprimidos o teste ideal é a pesquisa do antígeno (PCR). Percentagens de avidez inferiores a 30% sugerem que a infecção tenha ocorrido há menos de 3 meses. Por essa razão, a interpretação do teste tem um maior valor quando realizado durante os 3 primeiros meses de gestação. O exame só tem validade quando realizado em soros que apresentarem reações positivas para os anticorpos IgG e IgM. Sua função é estimar a época aproximada em que ocorreu a infecção.

 

Referência: < 20% : Baixa Avidez Entre 20 e 30% : Avidez Moderada > 30% : Alta Avidez (Avidez de anticorpos IgG anti Citomegalovirus)

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CLEARENCE DE CREATININA

Código: CLEAR

Material: soro + urina 24 h

Sinônimo: Depuração de Creatinina

Volume: 1.0 mL de soro e urina de 24h

Método: Jaffé modificado

Volume Lab: 1.0 mL de soro e urina de 24h

Rotina: Diária

Resultado: 24 HORAS

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Jejum obrigatório. Informar peso, altura do paciente e a informação do volume urinário total das 24 horas.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

  • Uso: avaliação da função renal; estimativa da taxa de filtração glomerular; seguimento de progressão de insuficiência renal. A creatinina é uma das melhores substâncias para a avaliação da taxa de filtração glomerular por várias razões: é uma substância endógena, sintetizada a uma taxa relativamente constante por cada indivíduo e é praticamente excretada por filtração glomerular (não há reabsorção tubular e existe uma secreção tubular apenas residual), podendo ser facilmente analisada. Assim, o clearence de creatinina é a prova mais popularizada para determinar a função renal. Seu resultado é determinado aritmeticamente relacionando a concentração de creatinina urinária total à concentração sérica em um período de 24 horas, considerando peso e volume corporal. A coleta é um ponto crítico neste procedimento. Valores confirmadamente diminuídos podem estar associados à degeneração da função renal. Seus resultados são mais sensíveis do que a dosagem de creatinina sérica na determinação precoce de insuficiência renal crônica: enquanto a creatinina sérica aumenta após a perda da função de 50% dos glomérulos, o clearence de creatinina altera-se após a disfunção de apenas 30% dos glomérulos. Interferentes: exercícios +, gestação +, medicamentos +, trimetropim -, cimetidina -, quinina -, procainamida -. Os valores diminuem naturalmente com a idade. A correta coleta de urina é fundamental para o estabelecimento de bons resultados.

 

Referência: Clearence corrigido : 90,0 a 139,0 mL/min

Âncora 1
Âncora 2
Âncora 3
Âncora 4
Âncora 5
Âncora 6
Âncora 7
Âncora 8
Âncora 9
Âncora 10
Âncora 11
Âncora 12
Âncora 13
Âncora 14
Âncora 15
Âncora 16
Âncora 17
Âncora 18
Âncora 19
Âncora 20
Âncora 21
Âncora 22
Âncora 23
Âncora 24
Âncora 25
Âncora 26
Âncora 27
Âncora 28
Âncora 29
Âncora 30
Âncora 31
Âncora 32
Âncora 33
Âncora 34
Âncora 35
Âncora 36
Âncora 37
Âncora 38
Âncora 39
Âncora 40

CLEARENCE DE URÉIA

Código: CLEUR

Material: soro + urina 24 h

Sinônimo:

Volume: 1.0 mL de soro e urina 24h

Método: Enzimático (cálculo)

Volume Lab: 1mL soro/ urina 24h

Rotina: Diária

Resultado: 24h

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Jejum obrigatório. Informar peso, altura do paciente e a informação do volume urinário total das 24 horas.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

  • Interpretação .:

    Uso: avaliação da função renal. O clearence de uréia foi o primeiro teste de clearence executado. O composto é livremente filtrado pelos glomérulos e cerca de 40% sofre reabsorção tubular. Devido a esta reabsorção, seu uso como teste de clearence fica invalidado, sendo o clearence de creatinina o teste mais utilizado com esta finalidade.

 

Referência: 70,0 a 120,0 mL/min

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CLOBAZAM

Código: CLOBA

Material: soro

Sinônimo:

Volume: 2,0 mL

Método: HPLC

Volume Lab: 2,0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 27 dias

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Deve ser realizada antes da próxima dose do medicamento, .ou a critério médico.A dose de medicamento deve ser estável por pelo menos dois dias e não deve ter havido falha na tomada do mesmo. Em suspeita de intoxicação, o exame pode ser feito a qualquer momento.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

  • Interpretação .:

    - Esse exame é útil para o acompanhamento de indivíduos que fazem uso de clobazam, um benzodiazepínico empregado como ansiolítico e hipnótico e usado também no controle da epilepsia. A determinação do nível sérico de clobazam tem o objetivo de verificar se a medicação encontra-se em níveis terapêuticos ou tóxicos. Essa substância é mais bem tolerada que a maior parte dos outros benzodiazepínicos. Mesmo assim, a intoxicação se caracteriza por sonolência excessiva, tontura e desequilíbrio.

 

Referência: Clobazam : 100 a 400 mcg/l

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CLONAZEPAM – dosagem

Código: CLONA

Material: soro

Sinônimo:

Volume: 4,0 mL

Método: Cromatografia Liquida de Alta Performance - HPLC

Volume Lab: 4,0 mL

Rotina: 6ª feira

Resultado: 22 dias

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: VOLUME MÍNIMO PARA ENVIO : 2 ml somente para este exame. A coleta ideal deve ser realizada imediatamente antes da administração da proxima dose. Coletar sangue total sem anticoagulante, esperar retrair o coágulo. Centrifugar, separar o soro e enviar sob refrigeração. Devem ser informadas data e hora da ultima tomada do medicamento.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

  • Interpretação .:

    Uso: monitoramento de níveis terapêuticos e toxicidade. O clonazepam é um derivado benzodiazepínico, utilizado como anticonvulsivante em alguns quadros epiléticos, incluindo a síndrome de Lennoz-Gastaut e a epilepsia acinética e mioclônica, entre outros. A eficácia terapêutica e a prevenção de superdosagens tóxicas dependem da dosagem periódica, ou pelo menos até o acerto da dose deste agente. Picos séricos ocorrem cerca de 2 horas após a administração oral. Sua meia vida sérica está em torno de 20-40 horas, sendo maior em pacientes idosos. Mais de 80% do clonazepam encontrado no soro está ligado a proteínas, e seu metabolismo é majoritariamente hepático, com excreção urinária. Pacientes em uso do medicamento que tenham hipofunção crônica renal ou hepática, bem como insuficiência cardíaca congestiva, podem apresentar níveis elevados de clonazepam sérico não esperados.

 

Referência: Nível terapêutico : 20 a 60 ng/ml Nível tóxico : Superior a 70 ng/ml

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CLORO

Código: CLORO

Material: soro

Sinônimo: Cloretos

Volume: 1.0 mL

Método: Eletrodo seletivo/automatizado

Volume Lab: 1,0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 12h

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Jejum obrigatório.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: avaliação de eletrólitos, balanço ácido-base e balanço hídrico. A hiponatremia e a alcalose metabólica estão associadas a hipocloremia. A hipernatremia e a acidose metabólica estão associadas a hipercloremia. O cálculo de ânion gap aumentado indica um acúmulo de outro ânion não cloreto, o que ocorre principalmente na acidose metabólica. Uma correta abordagem diagnóstica de acidose metabólica hiperclorêmica inclui a dosagem de potássio plasmático e pH urinário. Valores aumentados: administração de cloretos, acidose tubular renal e infusão salina excessiva. Valores diminuídos: super-hidratação, insuficiência cardíaca congestiva, SIADH, vômitos, acidose respiratória crônica, doença de Addison, queimaduras, nefrite perdedora de sais, alcalose metabólica e uso de diuréticos.

 

Referência: 90,0 a 106,0 mEq/L

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CLORO URINÁRIO

Código: CLORU

Material: urina 24 horas

Sinônimo: Cloretos

Volume: 5.0 mL

Método: Eletrodo seletivo/automatizado

Volume Lab: 5.0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 24h

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Coletar urina de 24h

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: avaliação da composição eletrolítica da urina em estudos de balanço ácido-base; avaliação da possibilidade de resposta a cloreto em casos de acidose metabólica; monitoramento do rigor de dieta hipossódica. Valores aumentados: alcalose não responsiva ao cloro (neoplasmas produtores de ACTH ou aldosterona, uso de corticosteróides). Valores diminuídos: alcalose responsiva ao cloro.

 

Referência: 170,0 a 250,0 mEq/L

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CLORO URINÁRIO – Amostra isolada

Código: CLORA

Material: urina - amostra isolada

Sinônimo: Cloretos

Volume: 5.0 mL

Método: Eletrodo seletivo/automatizado

Volume Lab: 5.0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 24h

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Coletar urina amostra isolada

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: avaliação da composição eletrolítica da urina em estudos de balanço ácido-base; avaliação da possibilidade de resposta a cloreto em casos de acidose metabólica; monitoramento do rigor de dieta hipossódica. Valores aumentados: alcalose não responsiva ao cloro (neoplasmas produtores de ACTH ou aldosterona, uso de corticosteróides). Valores diminuídos: alcalose responsiva ao cloro.

 

Referência: 170,0 a 250,0 mEq/L

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CLOSTRIDIUM DIFFICILE – Pesquisa da Toxina A

Código: CLOS

Material: fezes

Sinônimo: Pesquisa da Toxina A do C. difficile

Volume: 5,0 g

Método: Imunocromatográfico

Volume Lab: 5.0 g

Rotina: Terça e Quinta

Resultado: 24h

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Amostras de fezes devem ser coletadas imediatamente, quando possível após o começo dos sintomas. Amostras podem ser conservadas entre 2 a 8º C por 3 dias sem interferência com a realização dos testes. Para um longo período de conservação, as amostras devem ser armazenadas a -20ºC ou menos.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:  

  • Interpretação: O Clostridium difficileé a maior causa de diarréia associada a antibioticoterapia e colitis pseudomembranosas. Ele é agora um dos patógens mais comuns detectados e uma importante causa de infecções nosocomiais. O organismo foi isolado de diversos habitats naturais, incluindo solo, feno, areia, esterco de vários mamíferos (vaca, burro, cavalo), e de cão, gato, roedores e fezes humanas. C. difficile produz no mínimo 3 potenciais fatores virulentos, do qual as Toxinas A e B sao suspeitos de serem os mais importantes da patogenia. A toxina A é uma enterotoxina que parece interferir com as células epiteliais do intestino levando a não funcionalidade enquanto a Toxina B é uma citotoxina que induz a um forte efeito citopático em culturas de tecido. Desque que nem todas nem todos os gêneros de Clostridium difficile produzem toxinas, e aproximadamente 2% de adultos sadios, bem como acima de 50% de crianças acima de 2 anos podem ser colonizadas com Clostridium difficile, a detecção de toxinas (A e B) em amostras de fezes de pacientes com diarréia é mais significante que a cultura dos patógenos.

 

Referência: Negativa

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COAGULOGRAMA

Código: COAGAP

Material: plasma citratado

Sinônimo: contagem de palquetas, TS, TC, TP e TTPA

Volume: 4.5 mL plasma citratado/3.0 mL sangue total EDTA

Método: Fibrometria/automatizado, diversos

Volume Lab: 4.5 mL plasma citratado/3.0 mL sangue total EDTA

Rotina: Diária

Resultado: 24h

Temperatura: Congelado

Coleta: Jejum obrigatório. Uso de anticoagulante altera o resultado do exame.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: diagnóstico diferencial de discrasias sanguíneas; componente do exame pré-operatório. Esta prova de triagem para coagulopatias inclui: contagem de plaquetas, tempo de sangramento, tempo de coagulação, TAP e KPTT, sendo que a maioria dos desvios da coagulação sanguínea pode ser rastreada por esta prova (ponto de partida para o diagnóstico clínico de problemas da coagulação). Valores alterados geralmente são associados a defeitos pontuais no mecanismo normal de coagulação. Testes normais não excluem a presença de patologias da coagulação, primárias ou adquiridas.

 

Referência: Tempo de Sangramento : 1 a 5 minutos

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COAGULOGRAMA III

Código: COAG3

Material: plasma citratado

Sinônimo: contagem de palquetas, TS, TC, TP e TTPA

Volume: 4.5 mL plasma citratado/3.0 mL sangue total EDTA

Método: Fibrometria/automatizado, diversos

Volume Lab: 4.5 mL plasma citratado/3.0 mL sangue total EDTA

Rotina: Diária

Resultado: 24h

Temperatura: Congelado

Coleta: Jejum obrigatório. Uso de anticoagulante altera o resultado do exame.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: diagnóstico diferencial de discrasias sanguíneas; componente do exame pré-operatório. Esta prova de triagem para coagulopatias inclui: contagem de plaquetas, tempo de sangramento, tempo de coagulação, TAP e KPTT, sendo que a maioria dos desvios da coagulação sanguínea pode ser rastreada por esta prova (ponto de partida para o diagnóstico clínico de problemas da coagulação). Valores alterados geralmente são associados a defeitos pontuais no mecanismo normal de coagulação. Testes normais não excluem a presença de patologias da coagulação, primárias ou adquiridas.

 

Referência: Tempo de Sangramento : 1 a 5 minutos Tempo de Coagulação : 4 a 10 minutos Tempo de Protombina : > 70% RNI : 2,0 a 3,0 Anticoagulação convencional Ratio : 0,80 a 1,25 Plaquetas : 100.000 a 424.000/mm3 RNI : 2,5 a 3,5 Coagulação intensiva

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COBALTO

Código: COB

Material: urina do final da jornada de trabalho

Sinônimo:

Volume: 50.0 mL

Método: Espectofotometria de Absorção Atômica com Forno de Grafite

Volume Lab: 50.0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 17 dias

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Coletar urina após jornada de trabalho. Enviar amostra refrigerada.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: avaliação de toxicidade por cobalto. O cobalto é um elemento essencial. Do cobalto absorvido diariamente, cerca de 86% é excretado na urina e 14% nas fezes. Sua absorção é regida por mecanismos similares aos do ferro, com quem compete, inibindo sua absorção. Sua toxicidade é relativamente baixa, podendo haver sintomas irritativos e alérgicos após sua inalação. Em toxicidade crônica, podem ocorrer patologias pulmonares, alergias, irritações gastrointestinais, náusea, miocardiopatia, insuficiência renal, displasias de medula óssea e lesão tireóidea. Níveis alterados tendem a retornar a níveis normais em torno de 7-10 dias após a exposição.

 

Referência: IBMP*: até 15,0 ug/L *Índice Biológico Máximo Permitido (ACGIH/2005).

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COBRE

Código: COBRE

Material: soro

Sinônimo: Cupremia

Volume: 2.0 mL

Método: Espectrometria de Absorção Atômica com Forno de Grafite

Volume Lab: 2.0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 24h

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Jejum de 4 horas

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: diagnóstico de doença de Wilson, síndrome de Menkes ou intoxicação por cobre. O cobre é um elemento essencial na nutrição humana, componente de várias metaloenzimas. O cobre inorgânico é muito reativo e potente toxina celular. Sua absorção se dá no intestino e sua excreção é primariamente realizada na bile. No soro, encontra-se ligado à albumina, transcupreína, e principalmente ceruloplasmina, entre outras proteínas. A deficiência de cobre é associada a prematuridade fetal, má nutrição, má absorção, diarréia crônica, e hiperalimentação com alimentos deficientes de minerais, e é de relativamente rara ocorrência. Clinicamente, pode estar associada a neutropenia a anemia hipocrômica, além de problemas articulares, osteoporose, despigmentação dérmica, e anormalidades neurológicas. Alguns estudos associam a deficiência subclínica de cobre a maior risco de doença coronariana. A síndrome de Menkes é rara, herdada ligada ao X, tratando-se de uma deficiência de cobre associada a cabelos quebradiços, despigmentação dérmica, hipotermia, problemas neurológicos e alterações vasculares. Os pacientes apresentam baixos níveis de cobre sérico, hepático e cerebral, e ceruloplasmina. Os efeitos do acúmulo de cobre incluem náuseas, vômitos, dor epigástrica, diarréia, hemólise, necrose hepática, sangramentos gastrointestinais, hipotensão, taquicardia, problemas neurológicos e até morte. A toxicidade aguda ocorre por ingestão. Em pacientes com doença de Wilson, o acúmulo é crônico com apresentação clínica entre 6-40 anos, cujos efeitos incluem cirrose hepática, problemas neurológicos, alterações escleróticas e hemólise. A excreção urinária de cobre é aumentada, enquanto que a ceruloplasmina é diminuída, resultando em cobre sérico total diminuído. Outras condições associadas ao cobre urinário elevado são doença hepática colestática, proteinúria, alguns medicamentos, e amostras contaminadas. Valores aumentados: anemias (perniciosa, megaloblástica, ferropriva e aplástica); neoplasias; processos infecciosos agudos ou crônicos; cirrose biliar, doenças autoimunes, gravidez, uso de contraceptivos orais e outros medicamentos. Valores diminuídos: nefrose (perda de ceruloplasmina urinária), doença de Wilson, leucemia aguda, algumas anemias ferroprivas e uso de medicamentos (ACTH e corticosteróides entre outros).

 

Referência: Criança < 6 meses : 20,00 a 70,00 ug/dL de 6 meses a 6 anos : 90,00 a 190,00 ug/dL de 6 anos a 12 anos : 80,00 a 160,00 ug/dL Homem : 60,00 a 140,00 ug/dL Mulher : 85,00 a 155,00 ug/dL

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COBRE URINÁRIO

Código: COBRU

Material: urina do final da jornada de trabalho

Sinônimo:

Volume: Volume colhido

Método: Espectrofotometria de Absorção Atômica com Forno de Grafite

Volume Lab: Alíquota de 50 mL

Rotina: 4ª feira

Resultado: 9 dias

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Coletar urina final de jornada de trabalho.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Ver Cobre.

 

Referência: Pacientes não expostos: Homens: de 4,6 a 12,9 ug/g creatinina Mulheres: de 6,7 a 18,6 ug/g creatinina Pacientes expostos ocupacionalmente: Até 50 ug/g creatinina.

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COBRE URINÁRIO – 24h

Código: COBR24

Material: urina 24 horas

Sinônimo:

Volume: 20.0 mL

Método: Espectrometria de Absorção Atômica com Forno de Grafite

Volume Lab: 20.0 mL

Rotina: 4ª feira

Resultado: 9 dias

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Coletar urina de 24 horas. Enviar uma alíquota de 20,0 mL junto com a informação do volume total urinário.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: diagnóstico de doença de Wilson, síndrome de Menkes ou intoxicação por cobre. O cobre é um elemento essencial na nutrição humana, componente de várias metaloenzimas. O cobre inorgânico é muito reativo e potente toxina celular. Sua absorção se dá no intestino e sua excreção é primariamente realizada na bile. No soro, encontra-se ligado à albumina, transcupreína, e principalmente ceruloplasmina, entre outras proteínas. A deficiência de cobre é associada a prematuridade fetal, má nutrição, má absorção, diarréia crônica, e hiperalimentação com alimentos deficientes de minerais, e é de relativamente rara ocorrência. Clinicamente, pode estar associada a neutropenia a anemia hipocrômica, além de problemas articulares, osteoporose, despigmentação dérmica, e anormalidades neurológicas. Alguns estudos associam a deficiência subclínica de cobre a maior risco de doença coronariana. A síndrome de Menkes é rara, herdada ligada ao X, tratando-se de uma deficiência de cobre associada a cabelos quebradiços, despigmentação dérmica, hipotermia, problemas neurológicos e alterações vasculares. Os pacientes apresentam baixos níveis de cobre sérico, hepático e cerebral, e ceruloplasmina. Os efeitos do acúmulo de cobre incluem náuseas, vômitos, dor epigástrica, diarréia, hemólise, necrose hepática, sangramentos gastrointestinais, hipotensão, taquicardia, problemas neurológicos e até morte. A toxicidade aguda ocorre por ingestão. Em pacientes com doença de Wilson, o acúmulo é crônico com apresentação clínica entre 6-40 anos, cujos efeitos incluem cirrose hepática, problemas neurológicos, alterações escleróticas e hemólise. A excreção urinária de cobre é aumentada, enquanto que a ceruloplasmina é diminuída, resultando em cobre sérico total diminuído. Outras condições associadas ao cobre urinário elevado são doença hepática colestática, proteinúria, alguns medicamentos, e amostras contaminadas. Valores aumentados: anemias (perniciosa, megaloblástica, ferropriva e aplástica); neoplasias; processos infecciosos agudos ou crônicos; cirrose biliar, doenças autoimunes, gravidez, uso de contraceptivos orais e outros medicamentos. Valores diminuídos: nefrose (perda de ceruloplasmina urinária), doença de Wilson, leucemia aguda, algumas anemias ferroprivas e uso de medicamentos (ACTH e corticosteróides entre outros).

 

Referência: Cobre: de 3,0 a 50,0 ug/24 horas

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COBRE URINÁRIO – Amostra Isolada

Código: COBRU1

Material: urina - amostra isolada

Sinônimo:

Volume: Volume colhido

Método: Espectrometria de Absorção Atômica com Forno de Grafite

Volume Lab: Alíquota de 50 mL

Rotina: 4ª feira

Resultado: 9 dias

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Colher toda a urina de uma micção em frasco plástico descartável.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Ver Cobre.

 

Referência: Cobre (alíquota): de 3,8 à 11,7 ug/L

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COBRE URINÁRIO – Pré Jornada – Amostra Isolada

Código: COBRU1PRE

Material: Urina pré-jornada de trabalho

Sinônimo:

Volume: Volume colhido

Método: Espectrometria de Absorção Atômica com Forno de Grafite

Volume Lab: Alíquota de 50 mL

Rotina: 4ª feira

Resultado: 9 dias

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Colher toda a urina de uma micção em frasco plástico descartável.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Ver Cobre.

 

Referência: Cobre (alíquota): de 3,8 à 11,7 ug/L

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COCAÍNA – BENZOILECGONINA

Código: COCA

Material: urina

Sinônimo: Merla, Crack

Volume: 5.0 mL

Método: Imunoenzimático

Volume Lab: 5.0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 48h

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Conforme orientação médica.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: avaliação de intoxicação por cocaína. Sinônimos: Merla , Crack A cocaína é uma droga de abuso, ingerida sob várias formas, amplamente distribuída pelo mundo, e utilizada por todas as classes sociais. Funciona como um estimulante do sistema nervoso central. Os efeitos da droga iniciam poucos minutos depois do uso, e atingem pico em cerca de 15-30 minutos. Na forma pura, a cocaína tem uma meia vida de 1-2 horas, mas seu metabólito benzoilecognina apresenta meia vida de 7-9 horas, podendo ser detectado na urina a partir de 2-3 horas do uso até 3 a 5 dias. Existe considerável variabilidade em relação ao período em que se podem detectar os metabólitos da cocaína após o último contato com a droga. Fatores como peso, ingestão de líquidos, contumácia e uso de outras substâncias podem interferir, contribuindo para aumentar ou diminuir a capacidade de detecção. Em usuários da droga, é possível a detecção até 12 dias após o último uso.

 

Referência: Positivo : > 300,0 ng/mL Negativo : < 300,0 ng/mL Pesquisa de benzylmethylecgnonine

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COENZIMA Q10 (UBIQUINOL)

Código: COENQ10

Material: Plasma heparinizado

Sinônimo: MDA; dialdeído malônico

Volume: 2.0 mL

Método: HPLC

Volume Lab: 2.0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 17 dias

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Jejum não obrigatório. Coletar plasma heparinizado.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: avaliação do dano causado por este radical livre. O malonilaldeído (MDA) atua lesando membranas celulares, como produto da lipoperoxidação.

 

Referência: 0,4 a 1,0 umol/L Valores de Referência alterados em 10/01/2011.

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COFATOR RISTOCETINA / FATOR V. WILLEBRAND

Código: FVONCO

Material: plasma citratado

Sinônimo:

Volume: 4.0 mL

Método: Aglutinação de plaquetas sensibilizadados em presença de ristocetina A

Volume Lab: 4.0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 4 dias

Temperatura: Congelado

Coleta: Coletar sangue total com citrato de sódio 3,2, separar o plasma imediatamente e congelar.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: diagnóstico da doença de von Willebrand (em conjunto com outros dados clínicos e laboratoriais). O fator de von Willebrand (vWf) consiste em um grupo de proteínas multiméricas de tamanho e conformação protéica variados, que podem estar circulantes no sangue na forma ativa ou inativa. Sua síntese ocorre em megacariócitos e células endoteliais, e sua função está relacionada ao carreamento do fator VIII e à formação de uma ponte entre o colágeno e as plaquetas (no processo de adesão plaquetária e disseminação das plaquetas na região subendotelial). Sua deficiência primária ou secundária ou mesmo funcional está associada a distúrbios de sangramento leves ou severos, dependente da origem. Os sintomas clínicos podem ser por vezes confundidos com o quadro de hemofilia, o que salienta a necessidade de um diagnóstico preciso. É possível quantificar o vWf por técnicas imunométricas ou indiretamente pela agregação plaquetária alterada com o uso de ristocetina.

 

Referência: 60% a 150% * Cofator ristocetina associado ao fator Von Willebrand. Observação : Valores menores que 40% são indicativos de doença de Von Willebrand, porém é necessário considerar variaveis pré-analiticas como provaveis interfe - rentes no resultado. Sugerimos a critério do Médi- co, confirmação em nova amostra.

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COLESTEROL – HDL

Código: HDL

Material: soro

Sinônimo:

Volume: 1.0 mL

Método: Homogêneo sem precipitação

Volume Lab: 1,0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 48 horas

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Jejum não obrigatório.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: avaliação de risco cardíaco; diagnóstico e monitoramento de estados dislipidêmicos. Os HDL são as menores lipoproteínas encontradas no organismo humano. São sintetizados pelo fígado e intestino, sendo compostos por uma associação entre componentes lipídicos, fosfolipídicos e proteínas. As principais apoproteínas (fração protéica do HDL colesterol) são Apo-AI e Apo-AII, além de Apo-C e Apo-E. O HDL carrega cerca de 20-35% do colesterol plasmático total, sendo o responsável pelo transporte reverso do colesterol (dos tecidos ao fígado). Conhecido como "bom colesterol", é desejável que seus níveis sejam o mais elevados possíveis. Níveis reduzidos de HDL estão relacionados a um maior risco de desenvolvimento de doença cardíaca coronariana, como fator de risco independente, pois se associam fisiologicamente a uma menor deposição de lipídeos em placa ateromatosa. Assim valores de 55 mg/dL para homens e 45 mg/dL para mulheres são considerados ponto de corte para risco cardíaco: abaixo deste ponto há um risco estatístico crescente inversamente proporcional aos níveis, e acima, da mesma forma, há uma condição "protetiva" para doença cardíaca. Valores aumentados: manutenção periódica de exercícios físicos, uso moderado de álcool (em especial vinho e substâncias contendo antioxidantes), tratamento de insulina, terapia de reposição hormonal em mulheres, dislipidemias (hiperalfalipoproteinemia familiar, hipobetalipoproteinemia familiar), uso de certos medicamentos (lovastatina, simvastatina, pravastatina, atorvastatina e similares, etc). Valores diminuídos: stress, obesidade, sedentarismo, história familiar, tabagismo, diabetes mellitus, hipo e hipertireoidismo, doença hepática, nefrose, uremia, doenças crônicas e mieloproliferativas, dislipidemias (hipertrigliceridemia familiar, hipoalfalipoproteinemia familiar), doença de Tangier homozigota, deficiência familiar de LCAT, deficiência familiar de HDL e apolipoproteínas associadas, uso de certos medicamentos (esteróides, diuréticos tiazídicos, bloqueadores beta-adrenérgicos, probucol, neomicina, fenotiazinas, etc).

 

Referência: 02 a 10 anos: > ou = a 40,0 mg/dL 10 a 19 anos: > ou = a 35,0 mg/dL > 19 anos : > ou = a 40,0 mg/dL Seg.III Diretrizes Brasileiras sobre Dislipidemias (Sociedade Brasileira de Cardiologia 2001)

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COLESTEROL – LDL

Código: LDL

Material: soro

Sinônimo: LDL - Col

Volume: 1.0 mL

Método: Enzimático

Volume Lab: 1,0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 48 horas

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Jejum obrigatório.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: avaliação de dislipidemias; avaliação de risco para doença coronariana. As lipoproteínas de baixa densidade (LDL - low density lipoproteins) são sintetizadas no fígado, sendo responsáveis pelo transporte do colesterol a partir do fígado para os tecidos periféricos. Valores aumentados: risco de doença cardíaca coronariana, hipercolesterolemia familiar, hiperlipidemia familiar combinada, diabetes mellitus, hipotireoidismo, síndrome nefrótica, insuficiência renal crônica, dieta hiperlipídica, gravidez, mieloma múltiplo, porfiria, anorexia nervosa, uso de medicamentos (esteróides anabolizantes, beta-bloqueadores anti-hipertensivos, progestina, carbamazepina, entre outros). Valores diminuídos: doença crônica, abetalipoproteinemia, uso de estrogênios.

 

Referência: 2 a 19 anos Desejável : < 110,0 mg/dL Limítrofe : 110,0 a 129,0 mg/dL Elevado : > 129,0 mg/dL > 19 anos Ótimo : < 100,0 mg/dL Desejável : 100,0 a 129,0 mg/dL Limítrofe : 130,0 a 159,0 mg/dL Alto : 160,0 a 189,0 mg/dL Muito alto : > 189,0 mg/dL Seg.III Diretrizes Brasileiras sobre dislipidemias (Sociedade Brasileira de Cardiologia 2001)

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COLESTEROL – LDL – Dosagem enzimática/colorimétria

Código: LDLDIRETO

Material: soro

Sinônimo: LDL - Col

Volume: 1.0 mL

Método: Enzimático colorimétrico

Volume Lab: 1,0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 48 horas

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Jejum obrigatório.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: avaliação de dislipidemias; avaliação de risco para doença coronariana. As lipoproteínas de baixa densidade (LDL - low density lipoproteins) são sintetizadas no fígado, sendo responsáveis pelo transporte do colesterol a partir do fígado para os tecidos periféricos. Valores aumentados: risco de doença cardíaca coronariana, hipercolesterolemia familiar, hiperlipidemia familiar combinada, diabetes mellitus, hipotireoidismo, síndrome nefrótica, insuficiência renal crônica, dieta hiperlipídica, gravidez, mieloma múltiplo, porfiria, anorexia nervosa, uso de medicamentos (esteróides anabolizantes, beta-bloqueadores anti-hipertensivos, progestina, carbamazepina, entre outros). Valores diminuídos: doença crônica, abetalipoproteinemia, uso de estrogênios.

 

Referência: Ótimo : inferior a 100,0 mg/dL Sub-ótimo : 100,0 a 129,0 mg/dL Limítrofe : 130,0 a 159,0 mg/dL Elevado : 160,0 a 189,0 mg/dL Muito elevado: superior a 189,0 mg/dL

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COLESTEROL – VLDL

Código: VLDL

Material: soro

Sinônimo:

Volume: 1.0 mL

Método: Cálculo

Volume Lab: 1,0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 48 horas

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Jejum obrigatório.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: avaliação de risco cardíaco. Extraído por cálculo dos triglicérides. Ver Triglicérides

 

Referência: 10,0 a 50,0 mg/dL

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COLESTEROL TOTAL

Código: COLES

Material: soro

Sinônimo: Colesterolemia

Volume: 1.0 mL

Método: Enzimático/automatizado

Volume Lab: 1,0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 48 horas

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Jejum não obrigatório.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: Avaliação de risco de desenvolvimento de doença cardíaca coronariana (DCC); diagnóstico e monitoramento de tratamento de estados hiperlipidêmicos primários ou secundários; avaliação da função hepática. O colesterol é uma espécie de álcool encontrado quase exclusivamente em animais. Quase todas as células e tecidos contêm alguma quantidade de colesterol, que é utilizado na fabricação e reparo de membranas celulares, síntese de moléculas vitais como hormônios e vitaminas. No organismo pode ocorrer a partir de ingestão ou metabolismo interno por transformação de outras moléculas. A regulação dos estoques corpóreos depende de mecanismos metabólicos e ingestão. No corpo, cerca de 70% do colesterol está imobilizado em pools teciduais na pele, tecido adiposo e células musculares, entre outros, e o restante forma um contingente móvel circulante no sangue, entre fígado e tecidos. Na circulação sanguínea, normalmente cerca de dois terços do colesterol está esterificado, ligado a lipoproteínas (HDL, LDL, IDL, VLDL), e um terço na forma livre. Os níveis séricos desejáveis de colesterol situam-se abaixo de 200 mg/dL. Níveis entre 200 e 239 mg/dL são considerados intermediários, e níveis acima de 240 mg/dL em mais de uma ocasião são considerados hipercolesterolêmicos. Pacientes cujas dosagens de colesterol resultam superiores a 200 mg/dL devem receber assistência no sentido de tentar reduzir seus níveis, reduzindo o risco de doença cardíaca coronariana futura. Contudo, é digno de nota que os níveis de colesterol, apesar de representarem fator de risco independente para o desenvolvimento de DCC, não são o único fator de risco descritos para a doença: sexo, idade, tabagismo, história familiar, níveis baixos de colesterol HDL, obesidade e diabetes mellitus são outros possíveis fatores de risco associados. Indivíduos com idade mais avançada devem ser avaliados com critérios mais flexíveis. Valores aumentados: hipercolesterolemia idiopática, hiperlipoproteinemias, estados obstrutivos biliares, doença de von Gierke, hipotireoidismo (fator importante, especialmente em mulheres de meia idade em diante), nefrose, doença pancreática, gravidez, uso de medicamentos (esteróides, hormônios, diuréticos, etc), jejum muito prolongado que induza cetose. Valores diminuídos: dano hepático, hipertireoidismo, desnutrição, doenças mieloproliferativas, anemias crônicas, terapia com cortisona ou ACTH, hipobetalipoproteinemia, abetalipoproteinemia, doença de Tangier, processos inflamatórios crônicos e medicamentos (alopurinol, tetraciclina, eritromicina, isoniazida, inibidores da MAO, androgênios, cloropropramida, climifeno, fenformin, clofibrato, azatioprina, kanamicina, neomicina, estrogênios orais, colestiramina, agentes hipocolesterolemiantes como lovastatinas, simvastatinas, pravastatinas, atorvastatinas e similares). Interferentes: o uso de certos medicamentos e drogas, bem como a ingestão de bebidas alcoólicas pode estar associado ao encontro de valores alterados de colesterol total sérico. De modo ideal, a avaliação do colesterol total sérico deve ser realizada após pelo menos uma semana com dieta habitual mantida, sem o uso de bebidas alcoólicas ou exercícios. Em geral, recomenda-se que as coletas de determinações periódicas (ou check-ups) não sejam realizadas nas segundas ou terças-feiras.

 

Referência: 02 a 19 anos Desejável : < 170,0 mg/dL Limítrofe : 170,0 a 199,0 mgd/L Elevado : > 199,0 mg/dL > 19 anos Desejável : < 200,0 mg/dL Limítrofe : 200,0 a 239,0 mg/dL Elevado : > 239,0 mg/dL Seg.III Diretrizes Brasileiras sobre dislipidemias (Sociedade Brasileira de Cardiologia 2001)

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COLINESTERASE

Código: COLIN

Material: soro

Sinônimo: Pseudocolinesterase

Volume: 1.0 mL

Método: Ensaio Colorimétrico

Volume Lab: 1,0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 48h

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Jejum de 4 horas.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: diagnóstico e monitoramento de exposição e intoxicação por compostos organofosforados e carbamatos, utilizados em agricultura comercial; triagem pré-operatória de pacientes com sensibilidade de succilcolina, genética ou secundária a exposição a inseticidas; estudos familiares de anomalia molecular das colinesterases. Existem dois tipos de colinesterase encontrados no sangue: a acetilcolinesterase (colinesterase "verdadeira", existente dentro dos eritrócitos) e a pseudocolinesterase (encontrada no plasma, uma glicoproteína produzida pelo fígado). Embora a constelação de sintomas relativos à intoxicação por organofosforados ou carbamatos seja devido à inibição da colinesterase verdadeira (com posterior acúmulo de acetilcolina, um neurotransmissor distribuído por quase todo o organismo), a pseudocolinesterase, ou colinesterase sérica é inibida paralelamente, constituindo um marcador de exposição. Pacientes expostos a estes inseticidas apresentam diminuições na colinesterase sérica, de modo que reduções de cerca de 40% são associadas a sintomas iniciais ou leves, e diminuições de cerca de 80% são associadas a efeitos neuromusculares. Devido à faixa referencial relativamente grande, eventualmente são possíveis diminuições de até 50% cujos valores ainda resultem normais, portanto é recomendável o estabelecimento de valores basais nos trabalhadores possivelmente expostos, de modo a fornecer dados referenciais quando necessário. Valores aumentados: carcinomatoses em tratamento quimioterápico, obesidade e diabetes. Valores diminuídos: variações genéticas (apesar de função normal, a atividade no vitro encontra-se reduzida, dificultando a interpretação dos resultados), triquinose, doenças hepáticas (especialmente hepatites e cirroses), desnutrição, gravidez, cirurgia recente, anemia, uso de medicamentos (neostigmina, quinina, fluoretos, cloreto de tetrametilamônio).

 

Referência: 5320,0 U/L a 12920,0 U/L

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COMPLEMENTO C1Q

Código: C1

Material: soro

Sinônimo: C1

Volume: 1.0 mL

Método: Imunoensaio enzimático

Volume Lab: 1,0 mL

Rotina: 2ª feira

Resultado: 48 horas

Temperatura: Congelado

Coleta: Jejum 4 horas. Após a separação do soro , congelar imediatamente.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: detecção de deficiência ou consumo de C1q; avaliação da via clássica do complemento. Nos imunocomplexos circulantes não são normalmente expressos no soro de indivíduos normais saudáveis, mas sim nos pacientes com algumas doenças autoimunes como artrite reumatóide (RA) e lupus eritematoso sistêmico (SLE). Estes imunocomplexos se depositam em diversos órgãos, como rins e articulações, levando à lesão tecidual crônica e são particularmente proeminentes durante a fase ativa da doença.

 

Referência: 10,0 a 34,0 mg/dL Atenção novos valores de referência e metodologia a partir de 01/02/2011: Resultados Negativos = Menor/igual a 34,0 ug/mL são considerados negativos para níveis significan- tes de COMPLEMENTO C1Q. Resultados Positivos = Maior que 34,0 ug/mL são considerados positivos para níveis significan- tes de COMPLEMENTO C1Q.

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COMPLEMENTO C2 – Fração

Código: C2F

Material: soro

Sinônimo:

Volume: 2.0 mL

Método: Imunodifusão radial

Volume Lab: 2.0 mL

Rotina: Sábado

Resultado: 22 dias

Temperatura: Congelado

Coleta: Jejum de 4 horas. Coletar sangue total sem anticoagulante. Esperar retrair o coágulo, centrifugar e enviar o soro congelado

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: avaliação de deficiência congênita do complemento.

 

Referência: De 12,0 a 28,0 mg/L

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COMPLEMENTO C3

Código: C3

Material: soro

Sinônimo: C3, Complemento beta 1 C3

Volume: 1.0 mL

Método: Imunoturbidimetria

Volume Lab: 1,0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 48h

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Jejum de 4 horas.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: detecção de deficiência congênita de C3; avaliação de patologias tipicamente consumidoras (ativadoras) de complemento. O C3 é sintetizado no fígado, correspondendo a cerca de 70% da quantidade de proteína total do sistema complemento. Seu papel é central no processo de ativação da parte comum para as vias clássica e alternada. Seus níveis são diminuídos quando há ativação por qualquer via. Níveis diminuídos de C3 acompanhados de níveis normais de C4 podem estar associados a glomerulonefrite aguda, glomerulonefrite membranoproliferativa, doença de complexos imunes, lupus eritematoso sistêmico ativo e deficiência congênita de C3. Níveis diminuídos de C3 acompanhados de níveis diminuídos de C4 podem estar associados a lupus eritematoso sistêmico ativo, doença do soro, hepatites autoimunes ou crônicas, endocardite infecciosa e doença de imunocomplexos. Níveis normais de C3 acompanhados de níveis reduzidos de C4 podem estar associados à doença de imunocomplexos, estados hipergamaglobulinêmicos, crioglobulinemia, angioedema hereditário e deficiência congênita de C4. O C4 é um componente utilizado somente na via clássica, não havendo alterações em ativação por via alternativa. Contudo, a maioria das patologias onde a dosagem de complemento pode oferecer dados úteis para avaliação é baseada na via clássica (ativação pela interação antígeno-anticorpo).

 

Referência: Recém-Nascido : 58 a 108 mg/dL 3 meses : 67 a 124 mg/dL 4 à 6 meses : 74 a 124 mg/dL 7 à 9 meses : 78 a 144 mg/dL 10 à 12 meses : 80 a 150 mg/dL 1 a 10 anos : 80 a 150 mg/dL 11 a 19 anos : 85 a 160 mg/dL 20 anos : 82 a 160 mg/dL 30 anos : 84 a 160 mg/dL 40 à 70 anos : 90 a 170 mg/dL ATENÇÃO: Novos valores de referência e metodologia a partir de 29/08/2011. Referência Anterior: 90,0 a 180,0 mg/dL Metodologia Anterior: Nefelometria

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COMPLEMENTO C3 – Liquidos corporais

Código: C3L

Material: liquido sinovial

Sinônimo: C3, Complemento beta 1 C3

Volume: 1.0 mL

Método: Nefelometria

Volume Lab: 1,0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 48 horas

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Jejum de 4 horas.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: detecção de deficiência congênita de C3; avaliação de patologias tipicamente consumidoras (ativadoras) de complemento. O C3 é sintetizado no fígado, correspondendo a cerca de 70% da quantidade de proteína total do sistema complemento. Seu papel é central no processo de ativação da parte comum para as vias clássica e alternada. Seus níveis são diminuídos quando há ativação por qualquer via. Níveis diminuídos de C3 acompanhados de níveis normais de C4 podem estar associados a glomerulonefrite aguda, glomerulonefrite membranoproliferativa, doença de complexos imunes, lupus eritematoso sistêmico ativo e deficiência congênita de C3. Níveis diminuídos de C3 acompanhados de níveis diminuídos de C4 podem estar associados a lupus eritematoso sistêmico ativo, doença do soro, hepatites autoimunes ou crônicas, endocardite infecciosa e doença de imunocomplexos. Níveis normais de C3 acompanhados de níveis reduzidos de C4 podem estar associados à doença de imunocomplexos, estados hipergamaglobulinêmicos, crioglobulinemia, angioedema hereditário e deficiência congênita de C4. O C4 é um componente utilizado somente na via clássica, não havendo alterações em ativação por via alternativa. Contudo, a maioria das patologias onde a dosagem de complemento pode oferecer dados úteis para avaliação é baseada na via clássica (ativação pela interação antígeno-anticorpo).

 

Referência: Esta dosagem não é citada para o referido material de acordo com recomendações do fabricante. Valores de referência não são fornecidos ficando a avaliação do resultado a critério médico.

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COMPLEMENTO C4

Código: C4

Material: soro

Sinônimo: C4

Volume: 1.0 mL

Método: munoturbidimetria

Volume Lab: 1,0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 48 horas

Temperatura:

Coleta: Jejum de 4 horas.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Ver Complemento C3.

 

Referência: 12 a 36 mg/dL ATENÇÃO: Novos valores de referência e metodologia a partir de 29/08/2011. Referência Anterior: 10,0 a 40,0 mg/dL Metodologia Anterior: Nefelometria

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COMPLEMENTO C4 – Liquidos corporais

Código: C4L

Material: liquido sinovial

Sinônimo: C4

Volume: 1.0 mL

Método: Nefelometria

Volume Lab: 1,0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 48 horas

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Jejum de 4 horas.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação: Ver Complemento C3.

Referência: Esta dosagem não é citada para o referido material de acordo com recomendações do fabricante. Valores de referência não são fornecidos ficando a avaliação do resultado a critério médico.

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COMPLEMENTO TOTAL – CH50

Código: CH50

Material: soro

Sinônimo: CH 50 ou CH 100

Volume: 1.0 mL

Método: Imunoensaio enzimático

Volume Lab: 1,0 mL

Rotina: 2ª 4ª 6 e feira

Resultado: 4 dias

Temperatura: Congelado

Coleta: Jejum 4 horas. Após a coleta deixar em temp. ambiente por 30 minutos. Centrifugar 10 min. a 2500 rpm, separar o soro e congelar. Enviar em gelo.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: avaliação da atividade do complemento em quadros formadores de imunocomplexos circulantes onde ocorre um consumo dos componentes do complemento. O sistema do complemento compreende 11 proteínas separadas que reagem em uma seqüência específica com complexos antígeno - anticorpo. Quando o anticorpo se liga ao antígeno forma-se uma estrutura chamada imunocomplexo. O resultado é um aumento da permeabilidade vascular, atração dos leucócitos polimorfonucleares e alterações nas membranas celulares que conduz para a lise e morte celular. O CH50 ou atividade do complemento (ELISA) reflete a interação seqüencial de todos os componentes da via clássica, mais a porção comum da cascata com a via alternativa. O sucesso terapêutico em doenças autoimunes é traduzido por níveis crescentes de CH50. Níveis decrescentes são associados a insucessos terapêuticos e podem ser indicadores de mau prognóstico (especialmente em glomerulonefrites autoimunes). Valores aumentados: leucemia, doença de Hodgkin, sarcoma, numerosas patologias que cursam com reações inflamatórias como resposta de fase aguda. Valores diminuídos: glomerulonefrites crônicas, artrite reumatóide, anemia hemolítica, lupus eritematoso sistêmico, glomerulonefrites agudas.

 

Referência: Normal : 60 a 144 U CAE Baixo : < 60 U CAE Alto : > 145 U CAE U CAE : Atividade do complemento

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COMPONENTE C5 COMPLEMENTO

Código: COMC5

Material: soro

Sinônimo:

Volume: 2.0 mL

Método: Nefelometria

Volume Lab: 2.0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 22 dias úteis

Temperatura: Congelado

Coleta: Jejum de 4 horas. Coletar sangue total sem anticoagulante. Esperar retrair o coágulo, centrifugar e enviar o soro congelado

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

C5 é uma (1-globulina com estrutura similar a C3 e C4). A ativação do complemento por qualquer via promove a clivagem de C5, produzindo C5a que é um potente anafilactóide e fator quimiotáxico, e C5b que possui características hidrófobas, ligando-se às superfícies lipídicas iniciando o complexo de ataque à membrana. A função de C5 pode ser medida usando-se hemácias de carneiro sensibilizadas. A deficiência congênita está associada a infecções de repetição (freqüentemente por Neisseria meningitidis) e sintomas de LES. A deficiência por consumo de complemento é devida a infecções bacterianas, trauma, queimaduras, doenças hepáticas, uremia ou terapia esteróide com altas doses

 

Referência: Valor de Referência: 7 a 18 mg/dl

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Concentração de Anticorpos IgE específicos (KU/L) Classe 0: < 0,10 : Ausente ou indetectável Classe 0: 0,10 a 0,34 : Muito baixo Classe 1: 0,35 a 0,69 : Baixo Classe 2: 0,70 a 3,49 : Moderado Classe 3: 3,50 a 17,49 : Alto Classe 4: 17,50 a 52,49 : Muito alto Classe 5: 52,50 a 99,99 : Muito alto Classe 6: >= 100 : Extremamente alto *Classe 0 não detectável pela 2a geração de testes

Código: UF210

Material: soro

Sinônimo:

Volume: 1.0 mL

Método: Quimioluminescência

Volume Lab: 1,0 mL

Rotina: 2ª 4ª 6 e feira

Resultado: 48 horas

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Jejum de 4h ou conforme orientação médica. Se o exame não for realizado no mesmo dia congelar a amostra.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Referência: Concentração de Anticorpos IgE específicos (kUA/L) Classe 0: Inferior a 0,35 : Indetectável Classe 1: 0,35 a 0,70 : Muito baixo Classe 2: 0,71 a 3,50 : Baixo Classe 3: 3,51 a 17,50 : Moderado Classe 4: 17,51 a 50,00 : Elevado Classe 5: 50,01 a 100,00 : Muito alto Classe 6: Superior a 100,00 : Muito alto (*) kU - Unidades Internacionais A-Anticorpo Específico para o Alergeno pesquisado. Nota: Exame processado no Equipamento Unicap 1000 - Tecnologia ImmunoCAP. Grau de Sensibilização (correlação clínica) 0,10 a 0,70 KUA/L : Baixo 0,70 a 3,50 KUA/L : Moderado Superior a 3,50 KUA/L : Alto *Limite de Detecção : 0,10 KU/L

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CONTROLE DE QUALIDADE DE ESTERILIZAÇÃO – Teste

Código: SPORT

Material: sportest

Sinônimo:

Volume: Materiais Diversos

Método: Microbiológico

Volume Lab: Materiais Diversos

Rotina: Diária

Resultado: 9 dias

Temperatura: Temperatura ambiente

Coleta: Amostra acondicionada para esterilização. Enviar o tubo com o indicador biológico de esterelização (Atest, Sportest, etc.)

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: identificação da qualidade de esterilização dos materiais utilizados. O desenvolvimento de bactéria indica que o método usado para a esterilização não é adequado. Assim, deve-se solucionar o problema ou procurar um outro método de esterilização, desprezando os materiais esterilizados pelo método anterior.

 

Referência: Negativa: ausência de crescimento bacteriano esterilização efetiva. Positiva: crescimento bacteriano - problemas com o equipamento - erro de técnica - material em excesso.

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COOMBS DIRETO

Código: COOMD

Material: Sangue total com EDTA

Sinônimo: Pesquisa de sensibilização eritrocitária

Volume: 3.0 mL

Método: Gel Centrifugação

Volume Lab: 3.0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 48 horas

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Jejum não obrigatório.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: investigação de processos hemolíticos; detecção de anticorpos e complemento em superfície eritrocitária. Neste teste, é pesquisada a presença de anticorpos ou complemento aderidos à superfície de hemácias. Este exame é extremamente útil na determinação da presença de eritroblastose fetal em recém-natos de mães coombs indireto reagentes ou com incompatibilidade ABO + Rh.

 

Referência: Não reagente Pesquisa de anticorpos antieritrocitarios

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COOMBS INDIRETO – Quantitativo

Código: CUMBIQT

Material: soro

Sinônimo: COI

Volume: 1.0 mL

Método: Gel Centrifugação

Volume Lab: 1,0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 48 horas

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Jejum não obrigatório.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: pesquisa de anticorpos contra proteínas de membrana de eritrócitos (em especial D), em exames pré-transfusionais ou pré-natais. Interpretação: este teste, geralmente realizado com eritrócitos O positivos, é utilizado para a detecção de anticorpos anti-D circulantes em mães Rh negativas sensibilizadas ou em pacientes receptores de transfusão sanguínea, utilizando o sangue do doador.

 

Referência: Não reagente Pesquisa de Aglutininas Anti-Rh Atenção, mudança na metodologia a partir de 08 de Setembro de 2008.

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COPROPORFIRINA – Fezes

Código: PORFE

Material: fezes

Sinônimo:

Volume: 2,0 g

Método: Colorimétrico

Volume Lab: 2,0 g

Rotina: Diária

Resultado: 48 horas

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Coletar fezes

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Referência: Negativo

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COPROPORFIRINA – Urina

Código: COPR

Material: urina - amostra isolada

Sinônimo:

Volume: 30.0 mL de urina

Método: Colorimétrico

Volume Lab: 30.0 mL de urina

Rotina: Diária

Resultado: 48 horas

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Coletar urina , proteger da luz, refrigerar e enviar.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: diagnóstico de porfirias; diagnóstico de intoxicação por chumbo. As porfirinas são intermediários químicos da síntese da hemoglobina, mioglobina e outros pigmentos chamados citocromos. São analisadas para auxiliar no diagnóstico das porfirias, doenças que resultam de defeitos na síntese do heme (porfirinas mais ferro). O excesso destes intermediários metabólicos indica um bloqueio metabólico na síntese do heme. Várias porfirias são descritas e seu diagnóstico é realizado pela interpretação de dados clínicos e laboratoriais. Em intoxicação por chumbo os valores encontram-se aumentados. O uso de contraceptivos orais pode causar modestas elevações nas coproporfirinas. Algumas doenças também podem elevar as coproporfirinas, devido a porfirias secundárias, como em casos de insuficiência hepática.

 

Referência: Negativo

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CORONAVIRUS, COVID-19 [COV19]

Código:

Material: - Exsudato nasofaríngeo em salina. - Escarro. - Lavado brônquico alveolar. - Aspirado traqueal. - Aspirado ou lavado de nasofaringe. - Aspirado ou lavado de orofaringe. - Swab combinado de nasofaringe e orofaringe.

Sinônimo: Coronavirus Covid-19 Virus respiratórios

Volume: - Exsudato nasofaríngeo: 1,0 mL. - Escarro: 3,0 mL. - Lavado brônquico alveolar: 3,0 mL. - Aspirado traqueal: 1,0 mL. - Aspirado ou lavado de nasofaringe: 1,0 mL. - Aspirado ou lavado de orofaringe: 1,0 mL.

Método: PCR ( REAÇÃO EM CADEIA DA POLIMERASE) EM TEMPO-REAL

Volume Lab:

Rotina: Amostra recebida ate as 15:00 hs, prazo: 7 dias uteis apos as 15:00 hs

Resultado:

Temperatura:

Coleta: - Não realizamos a coleta do material lavado brônquico alveolar, aspirado e/ou lavado de nasofaringe e aspirado e/ou lavado de orofaringe, pois trata-se de um procedimento médico.

Código SUS: NAO CONSTA

Código CBHPM: 40314618

Interpretação:

Referência: a. O teste tem como base o protocolo disponibilizado pelo Centro de Controle de Doenças (Centers for Disease Control and Prevention - CDC). Validação realizada em controles sintéticos. b. Um único resultado negativo, principalmente se for de um espécime do trato respiratório superior, não exclui infecção por COVID-19. Recomenda-se a coleta de nova amostra, preferencialmente do trato respiratório inferior, em caso de doença grave ou progressiva, ou na presença de dados clínico-epidemiológicos fortemente sugestivos de COVID-19. c. O período mais apropriado para a coleta de amostras do trato respiratório para a detecção de COVID-19 por teste molecular ainda não foi definido. d. Este teste pode apresentar, raramente, resultado falso-positivo. Conforme recomendação do Ministério da Saúde, devem ser testados indivíduos com febre e/ou sintomas respiratórios (por exemplo, tosse e dificuldade para respirar), com história de viagem para área com transmissão local, ou contato próximo com caso suspeito ou confirmado, nos 14 dias que antecedem o início dos sintomas. e. Seguindo a recomendação do Ministério da Saúde, em casos de suspeita clínica/epidemiológica deve ser realizado o Painel de Vírus Respiratórios.

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CORPÚSCULOS DE DONOVAN – Pesquisa

Código: DONOV

Material: secreção lesao peniana

Sinônimo: Granuloma inguinal

Volume: Suficiente para confecção de esfregaços 3 lâminas

Método: GIEMSA

Volume Lab: Confecção 3 esfregaços em lâmina

Rotina: Diária

Resultado: 48 horas

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta:

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: diagnóstico de donovanose (granuloma inguinal). A donovanose (granuloma inguinal) é uma doença sexualmente transmissível causada pelo Calymmatobacterium granulomatis, um bacilo gram-negativo encapsulado encontrado dentro dos vacúolos de células fagocíticas. Clinicamente, se apresenta pela erupção de úlceras genitais, linfadenopatia regional e formação de pseudobubões (inchaço regional). A presença destes corpúsculos e a conseqüente eficácia do teste como dado diagnóstico dependem da coleta e do manejo prévio do paciente (por exemplo, ausência de medicamentos até a coleta, etc.).

 

Referência: Pesquisa de elementos intra e extra-celulares compativeis com corpúsculos de Donovan.

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CORPÚSCULOS DE HEINZ, – Pesquisa

Código: HEINZ

Material: Sangue total com EDTA

Sinônimo:

Volume: 2,5 mL

Método: Azul de Crezil brilhante

Volume Lab: 2,5 mL

Rotina: Diária

Resultado: 48 horas

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Coletar sangue total com EDTA. Jejum de 4 horas Conservar até 24 horas a temperatura ambiente ou até 72 horas refrigerado (2 - 8 º C) enviar laminas com distensão sanguínea não corada.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: Caracterização de hemoglobinas instáveis, pacientes com deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD) e avaliação de anemia de etilogia obscura.

 

Referência: Negativa

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CORTISOL

Código: CORTICURVA

Material: soro

Sinônimo: Hidrocortisona

Volume: 1.0 mL

Método: Quimioluminescência

Volume Lab: 1,0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 48 horas

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Manhã: Colher entre 7 e 8:30 horas, em jejum: Tarde: Colher entre 16:00 e 16:30 horas .

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: avaliação da função adrenal. O cortisol é o principal hormônio glicocorticóide produzido pela córtex adrenal humana. Representa aproximadamente 80% dos 17-hidroxicorticosteróides do sangue, tendo uma ampla variedade de ações como efeitos antiinsulínicos no metabolismo de carboidratos, gorduras e proteínas (estimula o catabolismo de proteínas e gorduras, fornecendo substrato para a produção hepática de glicose), efeitos na regulação do balanço hidro-eletrolítico, estabilização das membranas lisossômicas e supressão das reações inflamatórias e alérgicas. Os níveis de cortisol são regulados através de um balanço com o ACTH e CRH da pituitária e hipotálamo, respectivamente. Níveis elevados de ACTH estimulam a córtex adrenal a liberar cortisol que, ao atingir determinados níveis, suprimem o ACTH num feedback negativo. Alguns fatores fora deste eixo metabólico podem interferir no processo, como febre, inflamações, dor, stress e hipoglicemia. O cortisol e o ACTH normalmente apresentam variações circadianas com picos no período da manhã, sendo os maiores níveis encontrados em torno de 08:00 da manhã e os menores mais tarde. Assim, é aconselhável colher amostra às 08:00 para diagnóstico de insuficiência adrenal e depois das 16:00 para diagnóstico de síndrome de Cushing. Valores aumentados: síndrome de Cushing, síndromes de hipersecreção ectópica de ACTH ou CRH, carcinoma ou adenoma adrenal, displasia ou hiperplasia adrenal micro ou macronodular, stress. Valores diminuídos podem ser encontrados em insuficiência adrenocortical (síndrome de Addison), síndrome adrenogenital e hipopituitarismo.

 

Referência: Pela manhã : 5,5 a 30,0 ug/dL A tarde : 2,0 a 14,5 ug/dL A noite : 2,0 a 14,5 ug/dL

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CORTISOL SALIVAR

Código: CORTISALI

Material: Saliva

Sinônimo: Hidrocortisona

Volume: 1.0 mL

Método: Quimioluminescência

Volume Lab: 1,0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 48 horas

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta:

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: avaliação da função adrenal. O cortisol é o principal hormônio glicocorticóide produzido pela córtex adrenal humana. Representa aproximadamente 80% dos 17-hidroxicorticosteróides do sangue, tendo uma ampla variedade de ações como efeitos antiinsulínicos no metabolismo de carboidratos, gorduras e proteínas (estimula o catabolismo de proteínas e gorduras, fornecendo substrato para a produção hepática de glicose), efeitos na regulação do balanço hidro-eletrolítico, estabilização das membranas lisossômicas e supressão das reações inflamatórias e alérgicas. Os níveis de cortisol são regulados através de um balanço com o ACTH e CRH da pituitária e hipotálamo, respectivamente. Níveis elevados de ACTH estimulam a córtex adrenal a liberar cortisol que, ao atingir determinados níveis, suprimem o ACTH num feedback negativo. Alguns fatores fora deste eixo metabólico podem interferir no processo, como febre, inflamações, dor, stress e hipoglicemia. O cortisol e o ACTH normalmente apresentam variações circadianas com picos no período da manhã, sendo os maiores níveis encontrados em torno de 08:00 da manhã e os menores mais tarde. Assim, é aconselhável colher amostra às 08:00 para diagnóstico de insuficiência adrenal e depois das 16:00 para diagnóstico de síndrome de Cushing. Valores aumentados: síndrome de Cushing, síndromes de hipersecreção ectópica de ACTH ou CRH, carcinoma ou adenoma adrenal, displasia ou hiperplasia adrenal micro ou macronodular, stress. Valores diminuídos podem ser encontrados em insuficiência adrenocortical (síndrome de Addison), síndrome adrenogenital e hipopituitarismo.

 

Referência: Entre 7 e 9 horas: 0,14 a 0,73 ug/dL Entre 16 e 17 horas: 0,06 a 0,20 ug/dL Entre 23 e 24 horas: até 0,13 ug/dL

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CORTISOL URINÁRIO

Código: CORTU

Material: urina 24 horas

Sinônimo: Cortisol

Volume: 5.0 mL

Método: Quimioluminescência

Volume Lab: 5.0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 48 horas

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta:

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: diagnóstico de hiperfunção adrenal. Avaliação das condições de hipo e hiper função adrenal . Devido a alta sensibilidade e especificidade , o cortisol urinário tem sido usado como o primeiro teste na triagem para Sindrome de Cushing. O cortisol livre urinário é um teste excelente para o diagnóstico do syndrome de Cushing endogeo e para avaliar respostas aos testes da supressão da dexametazona. A excreção urinária de 24 horas de cortisol na urina é o índice mais direto e confiável de secreção cortical. Recomenda-se que o cortisol urinário deva ser dosado em 2 e (preferivelmente 3) amostras consecutivas de urina de 24 horas, colhidas com o paciente fora de internação.

 

Referência: 28,5 a 213,7 ug/24 h

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CORTISOL URINÁRIO

Código: CORTU

Material: urina 24 horas

Sinônimo: Cortisol

Volume: 5.0 mL

Método: Quimioluminescência

Volume Lab: 5.0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 48 horas

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta:

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: diagnóstico de hiperfunção adrenal. Avaliação das condições de hipo e hiper função adrenal . Devido a alta sensibilidade e especificidade , o cortisol urinário tem sido usado como o primeiro teste na triagem para Sindrome de Cushing. O cortisol livre urinário é um teste excelente para o diagnóstico do syndrome de Cushing endogeo e para avaliar respostas aos testes da supressão da dexametazona. A excreção urinária de 24 horas de cortisol na urina é o índice mais direto e confiável de secreção cortical. Recomenda-se que o cortisol urinário deva ser dosado em 2 e (preferivelmente 3) amostras consecutivas de urina de 24 horas, colhidas com o paciente fora de internação.

 

Referência: 28,5 a 213,7 ug/24 h

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Âncora 41
Âncora 42
Âncora 43
Âncora 44
Âncora 45
Âncora 46
Âncora 47
Âncora 48
Âncora 49
Âncora 50
Âncora 51
Âncora 52
Âncora 53
Âncora 54
Âncora 55
Âncora 56
Âncora 57
Âncora 58
Âncora 59
Âncora 60
Âncora 61
Âncora 62
Âncora 63
Âncora 64
Âncora 65
Âncora 66
Âncora 67
Âncora 68
Âncora 69
Âncora 70
Âncora 71
Âncora 72
Âncora 73
Âncora 74
Âncora 75
Âncora 76
Âncora 77
Âncora 78
Âncora 79
Âncora 80
Âncora 81
Âncora 82
Âncora 83
Âncora 84
Âncora 85

Cortisona

Código: CORTISONA

Material: soro

Sinônimo: Hidrocortisona

Volume: 1.0 mL

Método: Cromatografia líquida / Espcetrometria de massas em tandem

Volume Lab: 1,0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 15 dias úteis

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Esse exame requer um jejum mínimo de três horas. - A coleta deve ser feita preferencialmente até duas horas após o horário habitual de o cliente acordar. - Colher sangue em 1 tubo de 4 mL com gel separador. - Aguardar 30 minutos; - Centrifugar a 2200 g por 10 minutos a 18 ºC; - Aliquotar 1,3 mL de soro em tubo plástico estéril - Enviar refrigerado.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: avaliação da função adrenal. O cortisol é o principal hormônio glicocorticóide produzido pela córtex adrenal humana. Representa aproximadamente 80% dos 17-hidroxicorticosteróides do sangue, tendo uma ampla variedade de ações como efeitos antiinsulínicos no metabolismo de carboidratos, gorduras e proteínas (estimula o catabolismo de proteínas e gorduras, fornecendo substrato para a produção hepática de glicose), efeitos na regulação do balanço hidro-eletrolítico, estabilização das membranas lisossômicas e supressão das reações inflamatórias e alérgicas. Os níveis de cortisol são regulados através de um balanço com o ACTH e CRH da pituitária e hipotálamo, respectivamente. Níveis elevados de ACTH estimulam a córtex adrenal a liberar cortisol que, ao atingir determinados níveis, suprimem o ACTH num feedback negativo. Alguns fatores fora deste eixo metabólico podem interferir no processo, como febre, inflamações, dor, stress e hipoglicemia. O cortisol e o ACTH normalmente apresentam variações circadianas com picos no período da manhã, sendo os maiores níveis encontrados em torno de 08:00 da manhã e os menores mais tarde. Assim, é aconselhável colher amostra às 08:00 para diagnóstico de insuficiência adrenal e depois das 16:00 para diagnóstico de síndrome de Cushing. Valores aumentados: síndrome de Cushing, síndromes de hipersecreção ectópica de ACTH ou CRH, carcinoma ou adenoma adrenal, displasia ou hiperplasia adrenal micro ou macronodular, stress. Valores diminuídos podem ser encontrados em insuficiência adrenocortical (síndrome de Addison), síndrome adrenogenital e hipopituitarismo.

 

Referência: Condições basais: Adultos: 800 a 3500 ng/dL

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COXSACKIE B – Anticorpos Neutralizantes

Código: COXSA

Material: soro

Sinônimo:

Volume: 2.0 mL

Método: Imunofluorescência Indireta

Volume Lab: 2.0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 17 dias

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Coletar sangue total em tubo sem anticoagulante, esperar retrair o coágulo. Centrifugar, separar o soro e enviar sob refrigeração, ou LCR em frasco estéril.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: diagnóstico de contato anterior com vírus coxsackie (subtipos B1, B2, B3, B4, B5, B6). Os vírus coxsackie B causam uma ampla variedade de manifestações clínicas como meningites, miocardites, pleurodinia, rash, pneumonia viral, pericardites e processos generalizados sistêmicos. Os vírus coxsackie B são os agentes mais associados a miocardites virais agudas. Os anticorpos neutralizantes aumentam em título rapidamente, persistindo por alguns anos ou a vida toda. O diagnóstico de processos patológicos por este agente depende de aumentos significativos de títulos em duas ocasiões consecutivas (de 7 a 15 dias). - Exame útil no diagnóstico das infecções por coxsackievirus B (tipos B1 a B6) empregando a técnica de neutralização. Na população geral encontram-se títulos de 1/4 até 1/64, significando infecção pregressa. Títulos de 1/128 ou mais, na vigência de quadro clínico compatível (miocardite, pericardite, meningite asséptica), sugerem infecção por coxsackie B. Soroconversão ou aumento de 4 vezes entre os títulos de 2 amostras colhidas com intervalo de 14 dias firmam diagnóstico de infecção atual. Essa reação detecta fundamentalmente anticorpos da classe IgG. Nos casos de infecção aguda, costuma-se observar aumento de mais de um sorotipo, revelando reatividade cruzada entre eles. Essa reatividade vai desaparecendo e, nas amostras subseqüentes, vai permanecer o alto título apenas no sorotipo infectante.

 

Referência: Não reagente Devido a prevalência de infecção por coxsackie- virus em nossa população, para o diagnóstico soro- lógico dessas infecções, é necessária a demonstra- ção de elevação de pelo menos dois títulos na reatividade de amostras colhidas com intervalo de 2 semanas. Alternativamente, a soroconversão a partir de amostra negativa para título igual ou superior a 1/32 após intervalo de 2 semanas também tem valor diagnóstico. O título mais elevado representa o provável sorotipo responsável pela infecção.

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CREATINA FOSFOQUINASE – CK

Código: CPK

Material: soro

Sinônimo: CK, Creatinofosfoquinase, CPK

Volume: 1.0 mL

Método: Cinético enzimático

Volume Lab: 1,0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 24h

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Jejum não obrigatório. O paciente deve permanecer em repouso no mínimo 30 minutos antes da coleta. Suspender medicamentos a base de anfotericina B, captopril e propanolol.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: marcador de lise celular para músculos cardíaco e esquelético. A CPK é uma enzima geralmente associada com a regeneração do ATP em sistemas contráteis ou de transporte. Sua função predominante ocorre nas células musculares, onde está envolvida no estoque de creatina fosfato (altamente energético). Cada ciclo de contração muscular resulta em uso de creatina fosfato, com produção de ATP. Isto resulta em níveis relativamente constantes de ATP muscular. A CPK é amplamente distribuída nos tecidos, com maiores atividades encontradas na musculatura esquelética, cardíaca e tecido cerebral. Outras fontes nas quais a CK está presente incluem bexiga, placenta, trato gastrointestinal, tireóide, útero, rins, pulmões, próstata, baço, fígado e pâncreas. Valores aumentados: infarto agudo do miocárdio, mixedema, distrofia muscular, stress muscular, polimiosite, dermatomiosite, miocardite, epilepsia, rabdomiólise, acidentes cérebro-vascular, injeções intramusculares, exercício extenuante, parto, após incisões cirúrgicas, hipertermia maligna, uso de cocaína, choque elétrico. Valores diminuídos: hipertireoidismo, neoplasia metastática, terapia com esteróides, doença hepática alcoólica, velhice e má nutrição (por massa muscular reduzida), artrite reumatóide, gravidez, uso de medicamentos (fenotiazina, prednisona, etanol), exposição a toxinas.

 

Referência: Homens : 25,0 a 232,0 U/L Mulheres: 21,0 a 215,0 U/L Atenção, novos valores de referência a partir de 09/09/09: Homens : 39,0 a 308,0 U/L Mulheres : 26,0 a 192,0 U/L

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CREATINA QUINASE – MB (Massa)

Código: CPKMB

Material: soro

Sinônimo: CKMB, Creatinofosfoquinase MB Isoenzima,massa

Volume: 1.0 mL

Método: Eletroquimioluminescência

Volume Lab: 1,0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 24h

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Jejum obrigatório.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: diagnóstico de miocardiopatias, em especial o infarto agudo do miocárdio; monitoramento terapêutico. A CK é uma enzima primariamente muscular e cerebral, que existe em três frações diméricas: CK-MM, CK-BB e CK-MB. A isoenzima MB, com massa molecular de cerca de 87 kD, participa com cerca de 5-50% da atividade total de CK no miocárdio. É um dos marcadores de miocárdio mais importantes, com papel bem estabelecido na confirmação de infarto agudo do miocárdio e no monitoramento de terapia trombolítica. Em casos de infarto agudo do miocárdio, os valores séricos tipicamente sobem de 3-6 horas após o início dos sintomas, com picos entre 12-24 horas, e retorno a valores basais em carga de 24-48 horas. Embora antigamente se utilizasse a medição da atividade da CKMB após a inibição das demais isoenzimas, atualmente se determina a CKMB massa, por ensaio imunométrico. O uso de padrões seriados de CKMB é mais informativo do que uma única tomada. O uso de valores absolutos na interpretação pode ser fator de confusão para aqueles que utilizavam percentual de CKMB em relação à CK total. Atualmente, utiliza-se um index relativo de CK (IRCKMB=CKMB por unidades de CK *100). Valores superiores a 3.0 devem ser mais bem avaliados. Valores aumentados: após lesão muscular e outras patologias cardíacas, além dos casos de macro CK.

 

Referência: Ate 5,0 ng/mL

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CREATININA

Código: CREAT

Material: soro

Sinônimo: Creatininemia

Volume: 1.0 mL

Método: Cinético/automatizado

Volume Lab: 1,0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 24h

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Jejum de 4 horas. Devem ser suspensos medicamentos a base de ácido ascórbico, cefoxitina, cefalotina, frutose, glicose, levodopa, metildopa, nitrofurantoína e piruvato.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: avaliação da função renal. A creatinina é produzida nas células a partir do catabolismo da creatina (componente de alto conteúdo energético). O processo se dá em grande parte nas células musculares. A creatinina é então liberada ao plasma para ser posteriormente filtrada nos glomérulos e excretada na urina. Pequenas quantidades de creatinina são secretadas no túbulo proximal, e quantidades mínimas são reabsorvidas nos túbulos renais distais. O equilíbrio entre a produção de creatinina, a massa muscular do indivíduo e a função renal, determina as concentrações plasmáticas da creatinina sérica. Geralmente, a massa muscular e as produções de creatina e creatinina tendem a ser mais estáveis, fazendo desta determinação um bom indicador da função renal. Valores aumentados: diminuição da função renal (é necessária a perda da função renal em pelo menos 50% para que ocorra elevação dos níveis de creatinina), obstrução do trato urinário, diminuição do aporte sanguíneo renal, desidratação e choque, intoxicação com metanol, doenças musculares (rabdomiólise, gigantismo, acromegalia, etc.). Valores diminuídos: massa muscular diminuída, debilitação, gravidez. Interferentes: consumo de carne torrada em grandes quantidades, exercícios físicos intensos não habituais, uso de medicamentos nefrotóxicos ou que alterem a excreção da creatinina no nível glomerular (cefalosporinas, cimetidina, trimetropim, digoxina, aminoglicosídeos, ácido ascórbico, hidantoína, etc.).

 

Referência: Adulto : 0,60 a 1,30 mg/dL Criança 0 a 1 semana: 0,60 a 1,30 mg/dL Criança 1 a 6 meses : 0,40 a 0,60 mg/dL Criança 1 a 18 anos : 0,40 a 0,90 mg/dL *Equação de Cockcroft-Gault1 para cálculo eRFG eRFG = Cálculo recomendado pela National Kidney eRFG Normal : > 60 mL/min/1.73 m² eRFG em Doença Renal Crônica: < 60 mL/min/1,73 m² Insuficiência Renal : < 15 mL/min/1,73 m² Education Program (NKDEP) e pela Sociedade Brasi- leira de Nefrologia (SBN)

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CREATININA URINÁRIA

Código: CREA1

Material: urina - amostra isolada

Sinônimo: Creatinina na urina

Volume: Jato médio

Método: Cinético/automatizado

Volume Lab: 5.0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 24h

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Colher amostra isolada e refrigerar a amostra caso não for realizar o exame no mesmo dia.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: diagnóstico de condições que reduzam a massa muscular. Valores aumentados: jejum prolongado, inanição, distrofia muscular, poliomielite, atrofia, poliomiosite, hipertireoidismo, miopatia induzida por corticosteróide.

 

Referência: Crianças 3 a 8 anos : 11,0 a 68,0 mg/dL 9 a 12 anos : 17,0 a 141,0 mg/dL 13 a 17 anos : 29,0 a 187,0 mg/dL Adultos 63,0 a 250,0 mg/dL

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CREATININA URINÁRIA – 24h

Código: CREAU

Material: urina 24 horas

Sinônimo: Creatininúria

Volume: 20,0 mL

Método: Cinético/automatizado

Volume Lab: 20,0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 24h

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Coletar amostra de urina de 24h. Separar uma aliquota e anotar o volume total. Devem ser suspensos medicamentos a base de captopril, corticosteróides, ácido ascórbico, cefoxitina, levodopa, metildopa e anabolizantes esteroidais.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: marcador de qualidade em coleta de urina de 24 horas. A determinação da quantidade de creatinina urinária em 24 horas é útil como acompanhante na determinação de outros analitos, no sentido de determinar a qualidade da coleta de 24 horas. Assim, pode-se calcular valores em mg creatinina/kg paciente/24 horas. Valores aumentados: amostra coletada em tempo maior. Valores diminuídos: amostras coletadas em tempos menores do que o indicado.

 

Referência: Criancas 3 a 8 anos : 0,11 a 0,68 g/24h 9 a 12 anos : 0,17 a 1,41 g/24h 13 a 17 anos : 0,29 a 1,87 g/24h Adultos 0,63 a 2,50 g/24h

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CRIOAGLUTININAS – Pesquisa

Código: AUTO

Material: soro + sg total EDTA

Sinônimo: Criohemolisina, aglutinina fria

Volume: 1.0 mL de soro e 3.0 mL de sangue total com EDTA

Método: Aglutinação

Volume Lab: 1.0 mL de soro e 3.0 mL de sangue total com EDTA

Rotina: Diária

Resultado: 4 dias

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Jejum obrigatório. Coletar sangue total com EDTA e soro para realização do exame. Enviar sob refrigeração

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: diagnóstico de pneumonia atípica primária. A pneumonia atípica primária é uma infecção das vias aéreas causada pelo Mycoplasma pneumoniae. Crioaglutininas são usualmente autoanticorpos IgM dirigidos contra o antígeno I da membrana eritrocitária. Estas aglutininas podem ser encontradas em altos títulos em soro de pacientes com pneumonia atípica primária. Outros casos que se associam à reatividade para crioaglutininas são: pneumonias produzidas por legionelas ou vírus, anemias hemolíticas autoimunes, hepatite e cirrose hepática. Esta determinação pode ser importante quando se vai infundir transfusão de componentes a frio.

 

Referência: Positiva : = ou > 1/32 Negativa : < 1/32

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CRIOFIBRINOGENIO

Código: CRIOFI

Material: plasma citratado

Sinônimo:

Volume: 3,0 mL de plasma citatrado

Método: Precipitação

Volume Lab: 3,0 mL de plasma citatrado

Rotina: Diária

Resultado: 48 horas

Temperatura: Ambiente (não congelar)

Coleta: Jejum obrigatório de 8 horas. Informar o uso de anticoagulante. Aquecer a seringa antes da coleta em plasma citratado.Centrifugar imediatamente. Não colocar o plasma em geladeira

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Jejum obrigatório de 8 horas. Informar o uso de anticoagulante. Aquecer a seringa antes da coleta em plasma citratado.Centrifugar imediatamente. Não colocar o plasma em geladeira

 

Referência: Ausente

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CRIOGLOBULINAS – Pesquisa

Código: CRIO

Material: soro

Sinônimo:

Volume: 2.0 mL

Método: Precipitação

Volume Lab: 2.0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 48 horas

Temperatura: Refrigerado 24-72h

Coleta: Sangue colhido em seringa ou tampa vacutainer pré aquecido e deixado a 37oC até retrair o coágulo.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: investigação de sintomas relacionados ao frio; suspeita de doença por imunocomplexos. Crioglobulinas são proteínas que se precipitam reversivelmente a 0-4oC. Existem três tipos de crioglobulinas: tipo I (imunoglobulinas monoclonais - IgM, IgG, IgA e Bence Jones), tipo II (crioglobulinas mistas nas quais uma imunoglobulina monoclonal é complexada a uma imunoglobulina policlonal), e tipo III (proteínas policlonais - uma ou mais imunoglobulinas, em misturas de IgG e IgM). Crioglobulinas tipo I e II ocorrem em pacientes com gamopatias monoclonais. Os tipos II e III são imunocomplexos circulantes produzidos em resposta a vários antígenos (autólogos, virais e bacterianos). Os sintomas associados a crioglobulinemia são geralmente vasculares (púrpura, com tendência a sangramentos, urticária a frio, fenômeno de Raynaud, dor e cianose terminal). Valores aumentados: macroglobulinemia de Waldenström, mieloma, leucemia linfocítica crônica, LES, síndrome de Sjögren e doenças hepáticas (incluindo hepatite crônica, cirrose e hepatite C). Sua presença pode interferir nos testes de laboratório (falsas elevações nas contagens de leucócitos, alterações no complemento e alterações na viscosidade das amostras com conseqüente erro de pipetagem quando a amostra é resfriada).

 

Referência: Negativa

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CRISTAIS – Pesquisa

Código: CRIS

Material: urina

Sinônimo: Pesquisa de cristais na urina

Volume: 5,0 mL

Método: Microscopia

Volume Lab:

Rotina: Diária

Resultado: 48 horas

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta:

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: detecção da presença de alguns cristais relativamente anormais, que podem representar certos distúrbios, como doenças hepáticas, erros inatos do metabolismo ou lesão renal causada pela cristalização de metabólitos de drogas nos túbulos. É comum encontrar cristais na urina. Os cristais são formados pela precipitação dos sais da urina, submetidos a alterações de pH, temperatura ou concentração, o que afeta a sua solubilidade. Os cristais são extremamente abundantes em amostras refrigeradas e muitas vezes causam problemas porque mascaram outros componentes de maior significado clínico.

 

Referência: Ausente

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CROMATOGRAFIA DE AMINOÁCIDOS, sangue

Código: CROMASANGU

Material: Plasma heparinizado

Sinônimo:

Volume: 5.0 mL

Método: Cromatografia

Volume Lab: 5.0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 47 dias

Temperatura: Congelar

Coleta: Coletar 5,0 mL de sangue com Heparina, separar o plasma e enviar congelado. Pode ser realizado no Plasma heparinizado CONGELADO.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Referência: Normal Aminoácidos Pesquisados: Alanina, Glicina, Valina, Leucina, Isoleucina, Treonina, Serina, Prolina, Asparagina, Ácido Aspártico, Metionina, Hidroxiprolina, Ácido Glutâmico, Fenilalanina, Ornitina, Glutamina, Lisina, Histidina, Tirosina, Triptofano e Cistina.

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CROMATOGRAFIA DE AMINOÁCIDOS, urina

Código: CROMAURINA

Material: urina

Sinônimo:

Volume: 50,0 mL

Método: Cromatografia

Volume Lab: 50.0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 47 dias

Temperatura: Congelar

Coleta: Urina : Coletar 30,0 mL, congelar e enviar em frasco estéril.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Referência: Normal Aminoácidos Pesquisados: Alanina, Glicina, Valina, Leucina, Isoleucina, Treonina, Serina, Prolina, Asparagina, Ácido Aspártico, Metionina, Hidroxiprolina, Ácido Glutâmico, Fenilalanina, Ornitina, Glutamina, Lisina, Histidina, Tirosina, Triptofano e Cistina.

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CROMATOGRAFIA DE GLICÍDIOS, urina

Código: CROMAGLICI

Material: urina

Sinônimo:

Volume: 50,0 mL

Método: Cromatografia

Volume Lab: 50.0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 47 dias

Temperatura: Congelar

Coleta: Urina : Coletar 30,0 mL, congelar e enviar em frasco estéril.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

A cromatografia de açúcares urinários é útil para identificar hidratos de carbono simples, como frutose, lactose, xilose, glicose e galactose. O exame costuma ser solicitado quando se detectam, na urina, substâncias redutoras que não sejam a glicose. Algumas delas podem ter sua excreção aumentada em condições como galactosemia, frutosemia e intolerância congênita à frutose. Convém lembrar, no entanto, que medicamentos como antibióticos podem conter substâncias redutoras não relacionadas com hidratos de carbono simples.

 

Referência: Padrão Normal

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CROMATOGRAFIA DE MUCOPOLISSACARÍDIOS, urina

Código: CROMAMUCO

Material: urina

Sinônimo:

Volume: 50,0 mL

Método: Cromatografia

Volume Lab: 50.0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 47 dias

Temperatura: Congelar

Coleta: Urina : Coletar 30,0 mL, congelar e enviar em frasco estéril.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Este exame é útil para a triagem de mucopolissacaridoses, erros do metabolismo geneticamente determinados que causam um acúmulo, nos tecidos, de glicosaminoglicanos, os quais constituem um importante componente da matriz extracelular. Existem dez diferentes tipos de mucopolissacaridoses: MPS I, MPS II, MPS III-A, B, C e D, MPS IV-A e B, MPS VI e MPS VII. Um resultado normal neste screening torna muito improváveis esses diagnósticos. Quando anormal, o padrão de excreção dos mucopolissacárides na urina permite direcionar o diagnóstico para testes enzimáticos mais específicos, que podem confirmar a doença

 

Referência: 67 a 124 ugGAGs/mg creatinina

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CROMATOGRAFIA DE OLIGOSSACARÍDIOS, urina

Código: CROMAOLIS

Material: urina

Sinônimo:

Volume: 50,0 mL

Método: Cromatografia

Volume Lab: 50.0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 47 dias

Temperatura: Congelar

Coleta: Urina : Coletar 30,0 mL, congelar e enviar em frasco estéril.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Referência: Normal

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CROMATOGRAFIA DE SIALILOLIGOSSACARÍDIOS

Código: CROMASIA

Material: urina

Sinônimo:

Volume: 50,0 mL

Método: Cromatografia

Volume Lab: 50.0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 47 dias

Temperatura:

Coleta: Urina : Coletar 30,0 mL, congelar e enviar em frasco estéril.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Referência: Normal

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CROMO SÉRICO

Código: CRO

Material: soro - tubo trace

Sinônimo:

Volume: 2,0 mL

Método: Espectrofotometria de Absorção Atômica com Forno de Grafite

Volume Lab: 2,0 mL

Rotina: 4ª feira

Resultado: 9 dias

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Coletar a amostra em tubo tipo Trace sem aditivo. Transferir o soro obtido para outro tubo tipo Trace. As amostras coletadas em tubos comuns serão rejeitadas. Enviar o material refrigerado ao laboratório.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: avaliação de toxicidade por cromo. A exposição à pele pode provocar dermatite e ulceração. A ingestão resulta em vertigens, dor abdominal, vômitos, anúria, convulsões, choque ou coma. Valores diminuídos: gravidez, crianças diabéticas.

 

Referência: De 0,1 a 2,1 ug/L Método desenvolvida e validada pelo Alvaro Centro de Análises e Pesquisas Clínicas. Atenção: Novos valores de referência a partir de 07/11/11: até 5,0 ug/L

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CROMO URINÁRIO

Código: CROMO

Material: urina do final da jornada de trabalho

Sinônimo: Cromo Hexavalente

Volume: 50,0 mL

Método: Espectrofotometria de Absorção Atômica com Forno de Grafite

Volume Lab: 50.0 mL

Rotina: 4ª feira

Resultado: 9 dias

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Coletar urina de início de jornada do último dia de trabalho da semana. Coletar em frasco estéril.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Ver Cromo Sérico.

 

Referência: VR*: até 5,00 ug/g de creatinina IBMP**: até 30,00 ug/g de creatinina *Valor de Referência para pacientes não expostos. **Índice Biológico Máximo Permitid

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CROMO URINÁRIO PRÉ JORNADA

Código: CROMOPRE

Material: Urina pré-jornada de trabalho

Sinônimo:

Volume: 50,0 mL

Método: Espectrofotometria de Absorção Atômica com Forno de Grafite

Volume Lab: 50.0 mL

Rotina: 4ª feira

Resultado: 9 dias

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta:

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Ver Cromo Sérico.

 

Referência: VR*: até 5,00 ug/g de creatinina IBMP**: até 30,00 ug/g de creatinina *Valor de Referência para pacientes não expostos. **Índice Biológico Máximo Permitido

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CROMOGRANINA A

Código: NINA

Material: soro

Sinônimo:

Volume: 3.0 mL

Método: Eletroquimioluminescência

Volume Lab: 3.0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 32 dias

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Coletar sangue total em tubo sem anticoagulante, esperar retrair o coágulo. Centrifugar, separar o soro e enviar sob refrigeração. Não utilizar tubo com GEL, pode causar interferência.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

- Cromogranina A, também chamada de secretogranina I se constitui num grupo de proteínas presentes em vários tecidos neuroendócrinos. É um marcador tumoral com utilidade em neoplasias endócrinas, tipo feocromocitoma, síndrome carcinóide, carcinoma medular da tiróide, adenoma hipofisário, carcinoma de células da ilhota do pâncreas e na neoplasia endócrina múltipla.

 

Referência: 1,9 a 15,0 ng/mL Valor de Referência alterado em 01/10/2010.

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CRYPTOCOCCUS – Quantitativo

Código: CRIPQ

Material: soro ou liquor

Sinônimo: Cryptococcus - pesquisa de exoantig. criptocócicos

Volume: 2.0 mL

Método: Aglutinação - quantitativo

Volume Lab: 2.0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 48 horas

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Coletar soro. Caso seja LCR, a coleta é feita pelo neurologista

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Ver Cryptococcus - Pesquisa no LCR.

 

Referência: Não reagente Pesquisa de antigenos soluveis de Cryptococcus neoformans

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CRYPTOCOCCUS (EXOANTIGENOS) – Pesquisa

Código: CRIPL

Material: soro ou liquor

Sinônimo: Cryptococcus neoformans - pesquisa de exoantígenos

Volume: 2.0 mL

Método: Aglutinação - qualitativo

Volume Lab: 2.0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 48 horas

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Coletar soro. Caso seja LCR, a coleta é feita pelo médico neurologista

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Ver Exoantígenos - Pesquisa no LCR.

 

Referência: Não reagente

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CRYPTOSPORIDIUM – Pesquisa

Código: CRY

Material: fezes

Sinônimo: Pesquisa de Coccídio.

Volume: 5g de fezes

Método: Ziehl - Neelsen Modificado

Volume Lab: 5g de fezes

Rotina: Diária

Resultado: 4 dias

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Amostra recente. Enviar em frasco coletor.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: diagnóstico diferencial de diarréia crônica; diagnóstico de criptosporidiose. A criptosporidiose tem sido recentemente reconhecida como uma doença humana importante, primeiro, pelo desenvolvimento de condições técnicas que corroborem este dado, segundo pelo crescente contingente de indivíduos imunossuprimidos. O agente causal, Cryptosporidium parvum, é um parasita identificado em amostras de crianças e adultos em muitas partes do mundo, estando geralmente associado a diarréias crônicas em pacientes portadores de HIV. Em indivíduos imunocompetentes, o organismo pode causar uma gastroenterite autolimitada, com sintomas agudos de diarréia, dor abdominal, náuseas e vômitos. Este quadro varia desde situações subclínicas a episódios importantes. Em pacientes portadores de HIV, sua presença pode ser complicada, e a pesquisa de cistos nas fezes pode ser útil na instituição de terapêutica apropriada. As fezes são avaliadas microscopicamente após enriquecimento em meio hipertônico, e a presença de grandes quantidades (eventualmente acompanhadas de leucócitos) é indicativa de criptosporidiose.

 

Referência: Negativa

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CULTURA – Amígdala e adenóide

Código: CULAM

Material: amigdala e adenóide

Sinônimo:

Volume: Variável

Método: Identificação por Técnicas Manuais e/ou Automatizadas.

Volume Lab: Variável

Rotina: Diária

Resultado: 6 dias

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Coletar material e enviar em meio de transporte Stuart.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: detecção de processos infecciosos; avaliação da flora normal do local.

 

Referência: Cultura negativa

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CULTURA – Campylobacter

Código: CULCAM

Material: fezes

Sinônimo: Coprocultura

Volume: Variável

Método: Cultura em meio seletivo Skirrow.

Volume Lab: Variável

Rotina: Diária

Resultado: 12 dias

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Enviar as fezes em meio de transporte Cary Blair.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: diagnóstico de processos infecciosos de trato gastrointestinal por bactérias enteropatogênica. O exame contribui para o diagnóstico das diarréias bacterianas, uma vez que pesquisa as espécies Campylobacter jejuni, C. coli e C. lari. As infecções causadas por esses patógenos ocorrem predominantemente no verão e acometem pessoas de qualquer faixa etária. O diagnóstico por cultura de fezes se torna mais fácil se a amostra for colhida durante o quadro agudo, antes da administração de antimicrobianos.

 

Referência: Negativa

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CULTURA – Escarro

Código: CULES

Material: escarro

Sinônimo:

Volume: Variável

Método: Identificação por Técnicas Manuais e/ou Automatizadas.

Volume Lab: Variável

Rotina: Diária

Resultado: 6 dias

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Coletar e enviar em meio de transporte Stuart.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: detecção de processos infecciosos; avaliação da flora normal do local.

 

Referência: Cultura negativa

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CULTURA – Fezes

Código: CULTA

Material: fezes

Sinônimo: Coprocultura

Volume: Variável

Método: Semeadura em meios específicos e aglutinação em lamina

Volume Lab: Variável

Rotina: Diária

Resultado: 6 dias

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Enviar as fezes em meio de transporte Cary Blair.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: diagnóstico de processos infecciosos de trato gastrointestinal por bactérias enteropatogênicas. Os quadros infecciosos do trato gastrointestinal podem ser causados por uma variedade de microorganismos virais, bacterianos, parasitários e fúngicos, e o quadro clínico associado é relativamente amplo. De todo modo, diarréia (crônica ou aguda), febre e vômitos parecem ser os mais freqüentes. Do ponto de vista clínico e epidemiológico, é possível levantar suspeitas mais ou menos específicas que, quando incluem agentes bacterianos, podem ser confirmadas por coprocultura para bactérias fecais. São pesquisados E. coli invasora, enteropatogênica, enterohemorrágica e enterotoxigênica, Salmonela spp, Shigella spp, Vibrio spp e Staphylococcus aureus, além de pesquisa de leucócitos.

 

Referência: Cultura Negativa indica ausência de crescimento de bactérias patogênicas. Bacterias pesquisadas : Salmonella sp. Shigella sp. Escherichia coli - enteroinvasora e enterohemor- rágica. Para crianças menores que 1 ano de idade, também é realizada a pesquisa de Escherichia coli enteropatogênica (EPEC). invasoras e enterohemorrágicas.

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CULTURA – Fungos

Código: CULTF

Material: Diversos

Sinônimo: Micológico

Volume: Variável

Método: Identificação por Técnicas Manuais.

Volume Lab: Variável

Rotina: Diária

Resultado: 20 dias

Temperatura: Ambiente

Coleta: Esse exame pode ser realizado em diferentes materiais clínicos, tais como pele, pêlo, unhas, material de córnea, secreção genital, materiais do trato respiratório, urina, liquor entre outros. Entretanto, não é realizado em fezes. Raspado de pele, unha, cabelo, secreções enviar em frasco estéril.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: diagnóstico de processos infecciosos causados por agentes fúngicos. Classicamente, se reconhecem três principais grupos de doenças causadas por fungos: micoses superficiais, micoses profundas e micoses subcutâneas. O diagnóstico de processos patológicos causados por fungos é baseado em achados laboratoriais (presença de agentes fúngicos) e clínicos (comprovação de que o agente causa a patologia e/ou de que o tratamento específico permite observar melhora clínica). Basicamente os fungos se dividem em leveduras, filamentos e fungos dimórficos. A cada órgão/localização anatômica/quadro clínico estão associados agentes mais comumente envolvidos. O laboratório procede a investigação cultural dos agentes de forma não específica, semeando-os em meios adequados a cada situação. Na maioria dos casos é possível o estabelecimento de gênero e espécie. Os resultados são, em geral, demorados e muitas vezes servem apenas como confirmação de um quadro em tratamento. Limitações: embora o exame cultural seja, de certa forma, mais sensível do que a pesquisa direta (o que explica os raros casos em que a cultura de fungos é positiva ao contrário da pesquisa de fungos), o inverso pode ocorrer, principalmente em casos onde o paciente comparece à coleta de materiais quando já utilizou preparados medicamentos antifúngicos (tópicos ou sistêmicos). Especialmente quando se trata de materiais de mucosas, é necessário cautela na análise dos resultados (de modo geral, Cândida não albicans é geralmente comensal).

 

Referência: Cultura negativa

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CULTURA – Leite

Código: CULLE

Material: leite

Sinônimo:

Volume: 15.0 mL

Método: Identificação por técnicas manuais e/ou automatizadas.

Volume Lab: 15.0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 6 dias

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Se possível semear o material logo após a coleta. Enviar a cultura ou o material sob refrigeração

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: avaliação das condições microbiológicas do leite (determinação do grau de segurança do ponto de vista bacteriológico, para a sua utilização).

 

Referência: Negativa ufc/mL : Unidades formadoras de colonias por mL

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CULTURA – Líquor

Código: CULLI

Material: liquor

Sinônimo:

Volume: 1.0 mL

Método: Identificação por técnicas manuais e/ou automatizadas.

Volume Lab: 1,0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 6 dias

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Pelo médico assistente

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: diagnóstico das meningites bacterianas. O LCR rodeia completamente o encéfalo e a medula espinhal, cumprindo diversas funções relacionadas com o sistema nervoso central. O conjunto de membranas que envolvem o encéfalo denomina-se meninges. A meningite bacteriana, devido às suas lesões graves de rápida evolução, requer exame precoce e diagnóstico rápido, para um trabalho mais eficaz. Os agentes etiológicos mais encontrados em adultos são: Neisseria meningitidis, Streptococcus pneumoniae. Os agentes etiológicos mais encontrados em crianças são: Neisseria meningitidis, Haemophilus influenzae tipo B, Streptococcus pneumoniae. Os bacilos coliformes e os estreptococos do grupo B são os maiores causadores da meningite neonatal.

 

Referência: Cultura negativa

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CULTURA – Mycoplasma/Ureaplasma

Código: MICOP

Material: secrecao uretral

Sinônimo: Cultura de PPLO

Volume: Variável

Método: Isolamento em meios de cultura UREE-Arginine LYO 2

Volume Lab: Variável

Rotina: Diária

Resultado: 7 dias

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Material: secreção vaginal/secreção uretral/urina. Deixar o frasco de Mycoplasma R1 atingir a temperatura ambiente. 1.Secreção vaginal: colher com auxílio de swab estéril, posicionar o mesmo gentilmente mas com firmeza, evitar que entre em contato com a superfície do epitélio. É importante efetuar bem a raspagem da mucosa para coletar o maior número de células possível. 2. Secreção uretral: limpar a abertura da uretra com gaze ou algodão esterilizado. A seguir, introduzir com cuidado, um swab cerca de 2 cm, girando-o delicadamente. O espécime é recolhido pelo menos 2 horas após o paciente ter urinado. Colocar imediatamente o material colhido com swab em meio de transporte Mycoplasma R1. Fazer certa agitação do swab no meio líquido de forma que o material se disperse; comprimir o swab nas paredes do tubo retirando todo excesso de líquido a fim de evitar perda do material; retirar o swab e descartá-lo; encaminhar o meio de transporte para posterior cultura em até 48 horas sobre refrigeração. 3.Urina: colher em frasco estéril e recomenda-se estar pelo menos 2h sem urinar. Colocar imediatamente após a coleta, 200 ul da urina no Mycoplasma R1 e enviar para o laboratório sobre refrigeração. Obs.: Nos casos em que há outros pedidos deixar a coleta para Mycoplasma por último ou penúltimo se houver pedido de Chlamydia.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: diagnóstico das uretrites e vaginites. O Ureaplasma urealyticum e o Mycoplasma hominis são micoplasmas genitais. O Ureaplasma urealyticum é responsável por alguns casos de uretrites, vaginites e prostatites, sendo isolado em aproximadamente 60% das mulheres sem sintomatologia (vagina e cérvix). É significativo como agente responsável por uretrites ou vaginites, quando os títulos forem iguais ou maiores que 10.000 UTC (unidades transformadoras de cor).Uso: diagnóstico das uretrites e vaginites. As culturas são consideradas clinicamente significativas quando os resultados são iguais maiores que 1000 UTC (unidades transformadoras de cor).

 

Referência: Negativa : Títulos menores 1.000 UTC Positiva : Títulos igual ou maior 1.000 UTC * UTC - Unidade Trocadora de Cor

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CULTURA – Secreção conjuntival

Código: CULSC

Material: secreção conjuntival

Sinônimo:

Volume: Variável

Método: Identificação por técnicas manuais e/ou automatizadas.

Volume Lab: Variável

Rotina: Diária

Resultado: 6 dias

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Coletar com swab e enviar em meio de transporte (Stuart).

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: detecção de processos infecciosos; auxílio ao diagnóstico de conjuntivites.

 

Referência: Cultura negativa

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CULTURA – Secreção de nasofaringe

Código: CULNF

Material: secreção nasofaringe

Sinônimo:

Volume: Variável

Método: Identificação por técnicas manuais e/ou automatizadas.

Volume Lab: Variável

Rotina: Diária

Resultado: 6 dias

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Coletar com swab e enviar em meio de transporte (Stuart).

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: detecção de processos infecciosos; avaliação da flora normal do local.

 

Referência: Cultura negativa

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CULTURA – Secreção de orofaringe

Código: OROFA

Material: secreção orofaringe

Sinônimo:

Volume: Variável

Método: Identificação por Técnicas Manuais e/ou Automatizadas.

Volume Lab: Variável

Rotina: Diária

Resultado: 6 dias

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Esse exame requer um jejum mínimo de duas horas. Coletar secreção de orofaringe com swab e enviar em meio de transporte (Stuart).

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: detecção de processos infecciosos; avaliação da flora normal do local; diagnóstico das faringites; pesquisa de Streptococcus pyogenes. Beta Hemolitico do grupo A.

 

Referência: Cultura negativa

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CULTURA – Secreção de ouvido

Código: CULOU

Material: secreção de ouvido

Sinônimo:

Volume: Variável

Método: Identificação por técnicas manuais e/ou automatizadas.

Volume Lab: Variável

Rotina: Diária

Resultado: 6 dias

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Coletar com swab e enviar em meio de transporte (Stuart).

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: detecção de processos infecciosos do conduto auditivo; avaliação da flora normal do local.

 

Referência: Cultura negativa

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CULTURA – Secreção nasal

Código: CULNA

Material: Secreção nasal

Sinônimo:

Volume: Variável

Método: Identificação por Técnicas Manuais e/ou Automatizadas.

Volume Lab: Variável

Rotina: Diária

Resultado: 6 dias

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Coletar com swab e enviar em meio de transporte (Stuart).

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: detecção de processos infecciosos; avaliação da flora normal do local; auxílio ao diagnóstico das sinusites.

 

Referência: Cultura negativa

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CULTURA – Secreção prostática

Código: CULSP

Material: secreção prostática

Sinônimo:

Volume: Variável

Método: Identificação por técnicas manuais e/ou automatizadas.

Volume Lab: Variável

Rotina: Diária

Resultado: 6 dias

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Coletar com swab e enviar em meio de transporte (Stuart).

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: detecção de processos infecciosos na próstata.

 

Referência: Cultura negativa

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CULTURA – Secreção uretral

Código: CULSU

Material: secrecao uretral

Sinônimo:

Volume: Variável

Método: Identificação por técnicas manuais e/ou automatizadas.

Volume Lab: Variável

Rotina: Diária

Resultado: 6 dias

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Coletar com swab e enviar em meio de transporte (Stuart).

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: detecção de processos infecciosos; avaliação da flora normal do local; auxílio ao diagnóstico das uretrites.

 

Referência: Cultura negativa

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CULTURA – Secreção uretral feminina

Código: CULSF

Material: secreção uretral feminina

Sinônimo:

Volume: Variável

Método: Identificação por técnicas manuais e/ou automatizadas.

Volume Lab: Variável

Rotina: Diária

Resultado: 6 dias

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Coletar com swab e enviar em meio de transporte (Stuart).

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: detecção de processos infecciosos; avaliação da flora normal do local; auxílio ao diagnóstico das uretrites.

 

Referência: Cultura negativa

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CULTURA – Secreção vaginal

Código: CULVA

Material: Secreção vaginal

Sinônimo:

Volume: Variável

Método: Identificação por Técnicas Manuais e/ou Automatizada.

Volume Lab: Variável

Rotina: Diária

Resultado: 6 dias

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Coletar com swab e enviar em meio de transporte (Stuart).

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: detecção de processos infecciosos; avaliação da flora normal do local; auxílio ao diagnóstico de vaginites e vaginoses bacterianas.

 

Referência: Cultura negativa

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CULTURA – Streptococcus grupo B

Código: CULST

Material: Secreção vaginal

Sinônimo: Streptococcus agalactiae, Beta hemolítico

Volume: Variável

Método: Identificação por técnicas manuais e/ou automatizadas.

Volume Lab: Variável

Rotina: Diária

Resultado: 6 dias

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Coletar com swab e enviar em meio de transporte (Stuart).

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Referência: Cultura negativa A cultura Negativa indica ausência de crescimento para Streptococcus agalactiae {grupo B}.

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CULTURA – Ureaplasma

Código: MICOPU

Material: secrecao uretral

Sinônimo: Cultura de PPLO

Volume: Variável

Método: Isolamento em meios de cultura UREE-Arginine LYO 2

Volume Lab: Variável

Rotina: Diária

Resultado: 7 dias

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Coletar com swab e enviar em meio de transporte (Stuart).

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: diagnóstico das uretrites e vaginites. O Ureaplasma urealyticum e o Mycoplasma hominis são micoplasmas genitais. O Ureaplasma urealyticum é responsável por alguns casos de uretrites, vaginites e prostatites, sendo isolado em aproximadamente 60% das mulheres sem sintomatologia (vagina e cérvix). É significativo como agente responsável por uretrites ou vaginites, quando os títulos forem iguais ou maiores que 10.000 UTC (unidades transformadoras de cor).Uso: diagnóstico das uretrites e vaginites. As culturas são consideradas clinicamente significativas quando os resultados são iguais maiores que 1000 UTC (unidades transformadoras de cor).

 

Referência: Negativa : Títulos menores 1,000 UTC Positiva : Títulos igual ou maior 1,000 UTC * UTC - Unidade Trocadora de Cor

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CULTURA – Urina (jato médio)

Código: CCC

Material: urina

Sinônimo:

Volume:

Método: Identificação por Técnicas Manuais e/ou Automatizadas.

Volume Lab:

Rotina: Diária

Resultado: 6 dias

Temperatura: Temperatura ambiente

Coleta: Semear o material urina logo após a coleta. Enviar em laminocultivo.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: diagnóstico das infecções do trato urinário. A presença de qualquer microorganismo é indicativa da presença de um processo infeccioso. A positividade em duas culturas contendo o mesmo organismo (com contagem >100.000 CFU/mL) representa 95% de chance de haver bacteriúria verdadeira. As infecções do trato urinário são significantemente mais elevadas em mulheres que utilizam diafragma - espermicida para evitar a gravidez (são provavelmente secundárias ao aumento do pH vaginal e também à elevada freqüência de colonização vaginal por E. coli).

 

Referência: Cultura negativa ufc/mL : Unidades formadoras de colonias por mL

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CULTURA – Urina 1º jato

Código: CCCPR

Material: urina 1º jato

Sinônimo:

Volume:

Método: Identificação por técnicas manuais e/ou automatizadas

Volume Lab:

Rotina: Diária

Resultado: 6 dias

Temperatura: Temperatura ambiente

Coleta: Coletar urina primeiro jato. Semear o material logo após a coleta. Enviar em laminocultivo.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: detecção de processos infecciosos; auxílio ao diagnóstico das uretrites. A presença de qualquer microorganismo é indicativa da presença de um processo infeccioso.

 

Referência: Cultura negativa Cultura negativa. ufc/mL : Unidades formadoras de colonias por mL UFC/mL: Unidades formadoras de colônias por mL Laminocultivo : Meios CLED e MacConkey

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CULTURA – Urina jato final

Código: CCCFI

Material: urina jato final

Sinônimo:

Volume:

Método: Identificação por Técnicas Manuais e/ou Automatizadas.

Volume Lab:

Rotina: Diária

Resultado: 6 dias

Temperatura: Temperatura ambiente

Coleta: Coletar urina jato final. Semear o material logo após a coleta. Enviar em laminocultivo.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: detecção de processos infecciosos; auxílio ao diagnóstico das uretrites. A presença de qualquer microorganismo é indicativa da presença de um processo infeccioso.

 

Referência: Cultura negativa Cultura negativa ufc/mL : Unidades formadoras de colonias por mL UFC/mL: Unidades formadoras de colônias por mL

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CULTURA – Vários materiais

Código: CUL

Material: Diversos

Sinônimo:

Volume: Variável

Método: Identificação por técnicas manuais e/ou automatizadas

Volume Lab: Variável

Rotina: Diária

Resultado: 6 dias

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: De acordo com o material.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: detecção de processos infecciosos. Com a exceção de contaminantes provenientes do ambiente ou da pele, todos os organismos isolados de feridas, exsudatos ou pus devem ser considerados significativos, esforçando-se para identificá-los. No entanto, a identificação nem sempre é necessária, particularmente em casos de flora mista. O isolamento de bactérias em cultura pura e/ou quantidade abundante é forte indício de infecção.

 

Referência: Cultura negativa

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CULTURA + ANTIBIOGRAMA – VÁRIOS MATERIAIS

Código: CULT

Material: Diversos

Sinônimo:

Volume: Variável

Método: Identificação por Técnicas Manuais e/ou Automatizadas.

Volume Lab: Variável

Rotina: Diária

Resultado: 6 dias

Temperatura: Temperatura ambiente

Coleta: Depende do material.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: diagnóstico de infecções bacterianas; estabelecimento de perfis de sensibilidade a antibióticos. A cultura para germes aeróbicos comuns pode ser realizada a partir de uma série de amostras e sua condução leva em consideração as características da amostra e da bacterioscopia inicial. Cada compartimento possui diferentes características de pH, flora normal, oxigenação, etc, o que faz com que os achados sejam valorizados de acordo com o contexto clínico laboratorial. O antibiograma é realizado para a bactéria isolada considerada potencialmente patogênica, segundo as normas do NCCLS.

 

Referência:

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CULTURA + ANTIBIOGRAMA – VÁRIOS MATERIAIS

Código: CULT

Material: Diversos

Sinônimo:

Volume: Variável

Método: Identificação por Técnicas Manuais e/ou Automatizadas.

Volume Lab: Variável

Rotina: Diária

Resultado: 6 dias

Temperatura: Temperatura ambiente

Coleta: Depende do material.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: diagnóstico de infecções bacterianas; estabelecimento de perfis de sensibilidade a antibióticos. A cultura para germes aeróbicos comuns pode ser realizada a partir de uma série de amostras e sua condução leva em consideração as características da amostra e da bacterioscopia inicial. Cada compartimento possui diferentes características de pH, flora normal, oxigenação, etc, o que faz com que os achados sejam valorizados de acordo com o contexto clínico laboratorial. O antibiograma é realizado para a bactéria isolada considerada potencialmente patogênica, segundo as normas do NCCLS.

 

Referência:

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CULTURA COM CONTAGEM DE COLÔNIAS + TSA

Código: CCCT

Material: urina jato medio

Sinônimo:

Volume:

Método: Identificação por Técnicas Manuais e/ou Automatizadas.

Volume Lab:

Rotina: Diária

Resultado: 6 dias

Temperatura: Temperatura ambiente

Coleta: Coletar urina jato médio. Semear o material logo após a coleta. Enviar em laminocultivo.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: diagnóstico de infecção do trato urinário. A urina é um filtrado estéril do sangue. Na ausência de infecção do trato urinário, ela surge a partir dos rins e bexiga, livre de organismos. A bacteriúria significativa é normalmente caracterizada por contagens de colônias maiores que 1.000.000 ou mais unidades formadoras de colônias/mL. Contagens bacterianas baixas, obtidas em urinas aspiradas assepticamente de cateter, devem ser consideradas significativas, visto que estas não podem ser responsabilizadas por contaminação durante a coleta. Algumas espécies bacterianas, particularmente estafilococos coagulase positivo (S. aureus), crescem lentamente na urina, podendo apenas alcançar de 10.000 a 100.000 ufc/mL. Esta contagem é considerada "bacteriúria significativa" para estes microorganismos. Os resultados de culturas de urinas com densidade baixa (principalmente de crianças) devem ser analisados e sempre levados em consideração, mesmo com contagem de colônias menor que 1.000.000 ufc/mL.

 

Referência: Cultura negativa ufc/mL : Unidades formadoras de colonias por mL

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CULTURA DE ESPERMA

Código: CULEM

Material: esperma

Sinônimo:

Volume: 1.0 mL

Método: Identificação por Técnicas Manuais e/ou Automatizadas.

Volume Lab: 1,0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 6 dias

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Enviar em meio de transporte Stuart.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: detecção de processos infecciosos do trato gênito-urinário; auxílio ao diagnóstico de prostatites.

 

Referência: Cultura negativa

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CULTURA MYCOPLASMA

Código: MICOPM

Material: secrecao uretral

Sinônimo: Cultura de PPLO

Volume: Variável

Método: Isolamento em meios de cultura UREE-Arginine LYO 2

Volume Lab: Variável

Rotina: Diária

Resultado: 7 dias

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Material: secreção vaginal/secreção uretral/urina. Deixar o frasco de Mycoplasma R1 atingir a temperatura ambiente. 1.Secreção vaginal: colher com auxílio de swab estéril, posicionar o mesmo gentilmente mas com firmeza, evitar que entre em contato com a superfície do epitélio. É importante efetuar bem a raspagem da mucosa para coletar o maior número de células possível. 2. Secreção uretral: limpar a abertura da uretra com gaze ou algodão esterilizado. A seguir, introduzir com cuidado, um swab cerca de 2 cm, girando-o delicadamente. O espécime é recolhido pelo menos 2 horas após o paciente ter urinado. Colocar imediatamente o material colhido com swab em meio de transporte Mycoplasma R1. Fazer certa agitação do swab no meio líquido de forma que o material se disperse; comprimir o swab nas paredes do tubo retirando todo excesso de líquido a fim de evitar perda do material; retirar o swab e descartá-lo; encaminhar o meio de transporte para posterior cultura em até 48 horas sobre refrigeração. 3.Urina: colher em frasco estéril e recomenda-se estar pelo menos 2h sem urinar. Colocar imediatamente após a coleta, 200 ul da urina no Mycoplasma R1 e enviar para o laboratório sobre refrigeração. Obs.: Nos casos em que há outros pedidos deixar a coleta para Mycoplasma por último ou penúltimo se houver pedido de Chlamydia.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: diagnóstico das uretrites e vaginites. O Ureaplasma urealyticum e o Mycoplasma hominis são micoplasmas genitais. O Ureaplasma urealyticum é responsável por alguns casos de uretrites, vaginites e prostatites, sendo isolado em aproximadamente 60% das mulheres sem sintomatologia (vagina e cérvix). É significativo como agente responsável por uretrites ou vaginites, quando os títulos forem iguais ou maiores que 10.000 UTC (unidades transformadoras de cor).Uso: diagnóstico das uretrites e vaginites. As culturas são consideradas clinicamente significativas quando os resultados são iguais maiores que 1000 UTC (unidades transformadoras de cor).

 

Referência: Negativa : Títulos menores 1.000 UTC Positiva : Títulos igual ou maior 1.000 UTC * UTC - Unidade Trocadora de Cor

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CULTURA NEISSERIA

Código: CDST

Material: secrecao uretral

Sinônimo:

Volume: Variável

Método: dentificação por Técnicas Manuais e/ou Automatizadas.

Volume Lab: Variável

Rotina: Diária

Resultado: 6 dias

Temperatura: Temperatura ambiente

Coleta: Coletar com swab e enviar em meio ágar Chocolate ou Thayer Martin. Não refrigerar.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: diagnóstico de uretrites ou vaginites por Neisseria gonorrhoeae.

 

Referência: Cultura negativa

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CURVA DE GLICOSE E INSULINA APÓS GLICOSE

Código: CGLINSGLIC

Material: soro

Sinônimo: Curva glicêmica com dosagem de insulina

Volume: 1.0 mL plasma e soro

Método: Quimioluminescência e Enzimático

Volume Lab: 1.0 mL plasma e soro

Rotina: Diária

Resultado: 48 horas

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Após jejum de 8 horas, punção venosa com cateter e repouso de 20 minutos. Coletar amostra basal para dosagem de glicose e insulina (plasma fluoretado e soro respectivamente). Administrar via oral 75 gramas de glicose (adulto) e para crianças 1,75/kg de peso. Coletar amostras de sangue (plasma fluoretado e soro) nos tempos 0,30,60,90,120 e 180 minutos. Dosar Glicose e Insulina em todas as amostras. Obs: manter o paciente 3 dias antes com dieta rica em carboidratos.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: avaliação dos níveis circulantes de insulina. Níveis elevados de insulina na presença de concentrações baixas de glicose podem ser indicativos de hiperinsulinismo patológico. Níveis elevados de glicose em pacientes em jejum, com concentrações de glicose normais ou elevadas, e resposta exagerada de insulina e glicose quando da administração exógena de glicose, são características de formas de intolerância à glicose, diabetes mellitus ou outras condições de resistência à insulina. Avaliação dos distúrbios do ouvido interno. Avaliação metabólico do paciente com labirintopatia.

 

Referência: Glicemia basal entre 75,0 a 110,0 mg/dL e glicemia inferior a 140 aos 120 minutos. Insulinemia basal entre 2,6 a 24,9 uUI/mL Considerado patológico seg. Bittar R.: Glicemia < 55,0 mg em qualquer momento do exame. Glicemia entre 145 e 200 mg/dL na 2ª hora do exame Insulinemia de jejum > 50,0 uUI/mL Soma das insulinemias da 2ªe 3ª hora > 60,0 uUI/mL

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CYFRA 21-1

Código: CYFRA

Material: soro

Sinônimo:

Volume: 2,0 mL

Método: Quimioluminescência

Volume Lab: 2.0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 4 dias

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Jejum não obrigatório.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso:O limite de Cutoff é de 3,3 ng/ml. A especificidade, determinada num grupo de doentes com doenças pulmonares benignas (n = 526), é de 95%. É também possível encontrar concentrações nitidamente elevadas de CYFRA 21-1 em amostras de doentes com pneumonia aguda, tuberculose e doenças pulmonares intersticiais. Também se observam concentrações situadas acima do intervalo de referência nos casos de cirrose hepática e insuficiência renal. 1.Ebert W, Dienemann H, Fateh-Moghadam A, Scheulen M, Konietzko N, Schleich T, Bombardiere E. Cytokeratin 19 Fragment CYFRA 21-1 Compared with Carcinoembryonic Antigen, Squamous Cell Carcinoma Antigen and Neuron-Specific Enolase in Lung Cancer. Results of an International Multicentre Study.Eur J Clin Chem Clin Biochem1994;32(3):189 - 199

 

Referência: O limite de Cutoff é de 3,30 ng/ml A especificidade, determinada num grupo de doentes com doenças pulmonares benignas (n = 526),é de 95%

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