top of page
E
Topo
PRE FUNDO.png

ECHOVIRUS – Sorologia

Código: ECHO

Material: soro

Sinônimo:

Volume: 2,0 mL

Método: Imunofluorescência Indireta

Volume Lab: 2.0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 17 dias úteis

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Coletar sangue total sem anticoagulante, esperar retrair o coágulo, centrifugar, separar o soro e enviar sob refrigeração

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Os ECHO vírus pertencem ao grupo dos vírus denominados enterovírus. As infecções por ECHO vírus são comuns. No entanto, as doenças que eles causam são raramente identificadas como sendo causadas pelos ECHO vírus. As doenças na maioria das vezes tomam a forma de uma infecção gastrointestinal e erupções cutâneas. As infecções mais graves são menos freqüentes, porém têm um significado muito importante. Acredita-se que um entre cada cinco casos da meningite asséptica é causado por um ECHO vírus.

 

Referência: Não reagente : Título < 1/80

​

​

ELETROFORESE DE HEMOGLOBINAS

Código: ELEHB

Material: Sangue total com EDTA

Sinônimo: Estudo das hemoglobinopatias

Volume: 3.0 mL

Método: Cromatografia Líquida de Alta Performance - HPLC

Volume Lab: 3.0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 4 dias

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Jejum obrigatório no mínimo de 4 horas. Coletar sangue total com EDTA. Conservar sob refrigeração. Nestas condições o exame pode ser realizado até 5 dias após a coleta.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: diagnóstico de hemoglobinopatias e talassemias; diagnóstico diferencial de anemias e hemólise. A eletroforese de hemoglobinas é de essencial importância no diagnóstico diferencial de anemias, microcitoses e hemólises, além de permitir análises familiares em parentes de portadores de hemoglobinas anormais. Seus resultados permitem o estabelecimento ou a exclusão de hemoglobinopatias e talassemias, constituindo importante e amplo procedimento diagnóstico. A presença de variantes de hemoglobina e alterações nas quantidades de hemoglobinas normais pode ser diagnóstica. O metodo usado - HPLC (Cromatografia Líquida de Alta Performance) em substituição a eletroforese em acetato de celulose permite a identificação de um grande número de Hb anomalas que migram para áreas comuns na eletroforese. Outra vantagem está nas diferenciações entre HbA2 e HbC, HbS e HbD, e entre a HbG e Hb Lepore.

 

Referência: Hemoglobina A1 : > ou = 95,0% Hemoglobina Fetal : 1 a 7 dias : Até 84,0% 7 a 12 meses: Até 3,5% 8 a 60 dias : Até 77,0% 12 a 18 meses: Até 2,8% 2 a 4 meses: Até 40,0% Adulto: 0,0 a 2,0 % 4 a 6 meses: Até 7,0% Hemoglobina A2 : 1,8 a 3,5 % A separação das Hb por cromatografia HPLC, apre- senta a vantagem de dosagem das fracoes Fetal, A2 alem das Hb anormais.

​

​

​

ELETROFORESE DE LIPOPROTEÍNAS

Código: ELEL

Material: soro

Sinônimo:

Volume: 1.0 mL

Método: Eletroforese

Volume Lab: 1,0 mL

Rotina: 2ª e 6ª feira

Resultado: 48 horas

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Jejum obrigatório.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: auxílio no diagnóstico das dislipemias primárias e secundárias. A eletroforese de lipoproteínas está indicada em determinadas situações: triglicérides no soro > 300 mg/dL; soro de jejum lipêmico; hiperglicemia significativa, tolerância à glicose alterada, glicosúria; ácido úrico sérico aumentado; nítida história familiar de doença coronariana prematura; evidência clínica de doença coronariana ou aterosclerose em pacientes com menos de 40 anos de idade.

 

Referência: Alfa lipoproteinas : 22,3 a 53,3 % (HDL) Pré-beta lipoproteinas : 4,4 a 23,1 % (VLDL) Beta lipoproteinas : 38,6 a 69,4 % (LDL) Lipoproteina-Lp(a) : Ausente

​

​

​

ELETROFORESE DE PROTEÍNAS

Código: ELE2

Material: soro

Sinônimo: Proteinograma

Volume: 1.0 mL

Método: Eletroforese capilar (Sebia)

Volume Lab: 1,0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 4 dias

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Jejum obrigatório. Hemólise e lipemia podem atuar como interferentes.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: detecção e quantificação de bandas de paraproteínas em doenças linfoproliferativas; detecção de estados fisiopatológicos como inflamação, perda protéica, gamopatias e outras disproteinemias. A eletroforese de proteínas é um procedimento baseado na separação das proteínas do líquido analisado (geralmente soro, urina ou líquido cefalorraquidiano). Trata-se de um procedimento analítico amplo, cuja interpretação depende dos dados clínico-epidemiológicos do paciente. De todo modo, existem perfis específicos para cada alteração, correlacionados com patologias específicas. Seus quadros mais característicos são a síndrome nefrótica e as gamopatias monoclonais, mas outras alterações podem ser observadas e oferecer importantes dados diagnósticos ao clínico.

 

Referência: Proteínas Totais : 6,0 a 8,0 g/dL Relação A/G : 0,80 a 2,20 Albumina : 4,01 a 4,78 g/dL 55,1 a 65,7% Alfa-1 Globulina : 0,22 a 0,41 g/dL 3,1 a 5,6 % Alfa-2 Globulina : 0,58 a 0,92 g/dL 8,0 a 12,7% Beta-1 Globulina : 0,36 a 0,52 g/dL 4,9 a 7,2 % Beta-2 Globulina : 0,22 a 0,45 g/dL 3,1 a 6,1 % Gama Globulina : 0,75 a 1,32 g/dL 10,3 a 18,2%

​

​

ELETROFORESE DE PROTEÍNAS – LCR

Código: ELETL

Material: liquor

Sinônimo: Proteinograma

Volume: 8,0 mL

Método: Concentração de proteínas + eletroforese + densitometria

Volume Lab: 3.0 mL

Rotina: 4ª feira

Resultado: 72h

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Médico neurologista.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: auxílio ao diagnóstico dos processos inflamatórios do sistema nervoso central (esclerose múltipla, panencefalite esclerosante, outras doenças degenerativas).

 

Referência: Proteinas totais : até 40 mg/dL Pre albumina : até 8,0 % Albumina : 45,0 a 64,0 % Alfa1 globulina : 3,0 a 7,0 % Alfa 2 globulina : 5,0 a 11,0 % Beta globulina : 13,0 a 25,0 % Gama globulina : 7,0 a 14,0 %

​

​

​

ELETROFORESE DE PROTEÍNAS – Urina

Código: ELEU

Material: urina jato medio

Sinônimo: Proteinograma

Volume: 20 mL

Método: Fracionamento com densitometria

Volume Lab: 20 mL

Rotina: 4ª feira

Resultado: 5 dias

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Coletar urina amostra isolada. Manter refrigerada.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Ver Eletroforese de Proteínas (C/ Densitometria).

 

Referência: Proteínas Totais : Até 10,0 mg/dL OBS: Em situações normais, as frações de proteínas urinárias não são detectadas pelo método utilizado

​

​

​

ELETROFORESE DE PROTEÍNAS – Urina 24h

Código: ELEUR

Material: urina 24 horas

Sinônimo: Proteinograma

Volume: 20 mL

Método: Bioconcentração/Fracionamento com densitometria

Volume Lab: 20 mL

Rotina: 4ª feira

Resultado: 5 dias

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Coletar urina de 24 horas. Manter em refrigerador.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Ver Eletroforese de Proteínas (C/ Densitometria).

 

Referência: Proteínas Totais : Até 141,0 mg/24 h OBS: Em situações normais, as frações de proteínas urinárias não são detectadas pelo método utilizado Nota: Amostras com concentração de proteínas uri - nárias inferior a 10,0 mg/dL, não apresentam fracionamento da corrida eletroforética.

​

​

​

ENOLASE NEURÔNIO ESPECÍFICA

Código: ENE

Material: soro

Sinônimo: NSE, Neuronios especificos

Volume: 2,0 mL

Método: Radioimunoensaio

Volume Lab: 2,0 mL

Rotina: 2ª feira

Resultado: 22 dias

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Não é aceitável plasma e material hemolisado.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: monitoramento de progressão e tratamento de pacientes com carcinoma de células pequenas pulmonares e outros tumores. A enolase é uma enzima encontrada em neurônios centrais e periféricos, no tecido pulmonar em fetos e em estruturas neuroendócrinas em adultos, e tem como função catalisar a transformação de 2-fosfoglicerato em fosfoenolpiruvato. Valores aumentados: tumores de origem neuroectodérmica (neuroblastomas, meduloblastomas, retinoblastomas), tumores de origem neuroendócrina (carcinoma da medula tireóidea, feocromocitoma, carcinoma de células pequenas pulmonares), seminoma e carcinoma renal, além de doenças pulmonares benignas, insuficiência renal e doenças hepáticas benignas.

 

Referência: VR: < 16.3 ng/mL

​

​

​

ENTAMOEBA HISTOLYTICA – Antígenos

Código: EH

Material: fezes

Sinônimo:

Volume: 5.0 g

Método: ELISA

Volume Lab: 5.0 g

Rotina: 6ª feira

Resultado: 48 horas

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Caso exame não for realizado no momento refrigerar a amostra.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: diagnóstico de E. histolytica nas fezes. No exame microscópico das fezes as duas espécies de Entamoeba histolytica e E. dispar são morfologicamente idênticas. O teste imunoenzimático para a pesquisa do antígeno de E. histolytica (patogênica) faz a discriminação das espécies.

 

Referência: Reagente : presença do antigeno Não reagente : ausência do antigeno Obs :Este exame diferencia a infecção causada pela E. histolytica (patogênica) da E. dispar (não patogênica)

​

​

​

ENTEROBIUS VERMICULARES – Pesquisa

Código: OXI

Material: fezes

Sinônimo: Oxiurus

Volume: Variável

Método: Microscopia

Volume Lab: Variável

Rotina: Diária

Resultado: 48 horas

Temperatura: Ambiente

Coleta: Paciente deve comparecer no laboratório para realização do teste. (Fita gomada)

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: diagnóstico de enterobíase. O Enterobius vermicularis é um helminto cuja infestação é associada, entre outros, a prurido na região anorretal. Sua presença é diagnóstica, sugerindo-se tratamento para todos os indivíduos que o hospedem. A coleta de swab anal com fita adesiva é mais bem realizada pela manhã, antes de banho ou defecação. Menos de 10% dos pacientes infestados por E. vermicularis apresentam ovos nas fezes.

 

Referência: Negativa

​

​

​

ENTEROVÍRUS – Detecção por PCR

Código: ENPCR

Material: Sangue total com EDTA

Sinônimo:

Volume: 5.0 mL

Método: PCR (Reação em Cadeia pela Polimerase)

Volume Lab: 5.0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 17 dias úteis

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Coletar 5,0 mL de sangue total com EDTA. Enviar refrigerado. LCR - 2,0 mL. em frasco estéril, enviar congelado.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Os enterovirus estão associados a diversas síndromes. São uns dos principais vírus responsáveis por quadro de meningite (por vezes meningoencefalite), miocardite, paralisias flácida ou espástica. A detecção do vírus no espécime clínico investigado sugere fortemente sua associação etiológica. Entretanto, a correlação com outros exames laboratoriais e, principalmente, com a clínica apresentada pelo paciente deverão ser considerados. A detecção do RNA viral no espécime clínicoindica a presença de enterovirus. O método não permite a diferenciação dos enterovírus e não detecta o Echovirus tipo 22. O resultado do teste deve ser usado em conjunto com outros dados clínicos e laboratoriais como um indicador prognóstico da doença e para seguimento de terapia. No caso de detecção em liquor (LCR) (meningite, eventualmente meningoencefalite) a discussão com o médico assistente é fundamental para a obtenção de dados epidemiológicos relevantes.

 

Referência: Não Detectado

​

​

​

ENZIMA CONVERSORA DE ANGIOTENSINA

Código: ANGI

Material: soro

Sinônimo: ECA

Volume: 2.0 mL

Método: Cinético enzimático

Volume Lab: 2.0 mL

Rotina: 5ª feira

Resultado: 4 dias

Temperatura: Congelado

Coleta: Jejum de 8 horas. Enviar as amostras congeladas.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: diagnóstico de sarcoidose; acompanhamento da efetividade terapêutica. A enzima conversora da angiotensina (ECA) é uma enzima glicoprotéica zinco dependente, que catalisa a remoção de aminoácidos de diferentes substratos peptídicos. É responsável pela conversão da angiotensina I em angiotensina II (que estimula a produção de aldosterona) e possui função vasoconstritora com efeitos fisiológicos na filtração glomerular. Valores aumentados: portadores de sarcoidose (especialmente quando a doença está ativa), hipertireoidismo, diabetes mellitus, doença de Gaucher, lepra, amiloidose, mieloma múltiplo, cirrose biliar primária e hiperparatireoidismo. Valores diminuídos: alguns pacientes com hipotireoidismo.

 

Referência: 37,2 a 202,0 ng/mL

​

​

​

EOSINÓFILOS – Pesquisa quantitativa

Código: EOSINO

Material: fezes

Sinônimo:

Volume: 5g

Método: Microscopia

Volume Lab: 5g

Rotina: Diária

Resultado: 72h

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Coletar fezes. Enviar refrigerado.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Referência: Negativa

​

​

​

EPSTEIN BAAR – Detecção por PCR

Código: EPPCR

Material: Sangue total com ED

Sinônimo: EBV

Volume: 5mL sangue ou 3mL LCR ou 3mL lavado nasal

Método: PCR em Tempo Real - Sistema TaqMan

Volume Lab: 5mL sangue ou 3mL LCR ou 3mL lavado nasal

Rotina: Diária

Resultado: 17 dias

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Coletar sangue total em tubo à vácuo com EDTA, enviar refrigerado. Líquor em frasco estéril congelado.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: diagnóstico de infecções pelo vírus Epstein Barr (EBV). O vírus Epstein Barr (EBV) é um DNA-vírus pertencente à subfamília gama, gênero Lymphocryptovirus do Herpes vírus. Ocorre de forma cosmopolita, e a maioria das pessoas torna-se infectada pelo EBV por toda a vida (traço característico a quase todos os herpesvírus). Estima-se que no mundo todo, cerca de 95% das pessoas de idade adulta já tenham sido contaminadas. A maioria das pessoas torna-se exposta ao vírus durante a infância, quando normalmente não há o aparecimento de sintomas. Quando a exposição ocorre na adolescência ou na idade adulta, o EBV é capaz de causar um processo chamado mononucleose infecciosa (cerca de 30-50% dos casos). O processo quase nunca é fatal e clinicamente pode ocorrer febre, faringite e linfadenopatia cervical. Mais raramente pode ocorrer envolvimento de outros órgãos (baço, fígado, sistema nervoso central). Este quadro é um dos maiores responsáveis pelas chamadas "febres de origem obscura", e quase nunca é fatal em indivíduos imunocompetentes. Não há associações entre a infecção ativa pelo EBV na gravidez e problemas associados como abortos e malformações. Uma vez que o vírus entra em estado de latência por toda a vida do hospedeiro, é possível a reativação e a presença em saliva das pessoas infectadas, embora quase nunca acompanhado de sintomas. Existem evidências de atividade viral crônica e associação da presença do vírus com algumas patologias malignas (linfoma de Burkitt, carcinoma nasofaríngeo, linfoma de Hodgkin, linfomas de células T e alguns carcinomas gástricos). Contudo, estas associações não são exclusivas, e estima-se que outros fatores ambientais, genéticos, geográficos, também estejam concomitantemente envolvidos. O vírus é transmitido pela saliva em contato íntimo e estima-se que sua transmissão seja improvável via aérea ou parenteral. O período de incubação é de 4 a 6 semanas, e pessoas contaminadas podem transmitir o vírus por períodos variáveis, às vezes longos. O diagnóstico clínico da doença é realizado com base no conjunto típico de sintomas de febre, faringite, linfadenopatia cervical e a idade do paciente. Testes laboratoriais são necessários para sua confirmação, uma vez que esta sintomatologia é característica de outras infecções mononucleose similares como CMV, toxoplasmose, etc. Ao hemograma, é comum observar-se leucocitose com presença marcante de linfocitose atípica. Não há tratamento específico para este quadro, e os sintomas geralmente desaparecem em algumas semanas, não sendo comum ocorrerem por períodos superiores a 4 meses, quando caracterizam processo crônico, geralmente associado à síndrome da fadiga crônica. Em pacientes sintomáticos, um teste de Paul-Bunnell ou um monoteste reagente são geralmente suficientes para o estabelecimento do diagnóstico. Estes anticorpos podem ser observados em níveis moderados a altos e desaparecem em torno da quarta semana. Quando esta abordagem inicial resultar negativa, outros testes estão disponíveis para a elucidação diagnóstica. O uso de marcadores virais específicos pode determinar o diagnóstico. Em geral, é possível determinar quatro situações: susceptibilidade à infecção, infecção recente, infecção passada ou reativação da infecção. Existem mais de 100 antígenos envolvidos na resposta imune ao EBV, mas três grupos são utilizados no diagnóstico laboratorial: o VCA (viral capsid antigen), o EA (early antigen) e o EBNA (Epstein Barr nuclear antigen), além da diferenciação entre as classes IgG e IgM. Geralmente quatro marcadores permitem uma boa estratégia diagnóstica para EBV: anti-EBV-VCA IgG e IgM, anti-EBV-EA IgM e anti-EBNA total. A IgM anti-VCA aparece inicialmente no processo infeccioso e desaparece em torno de 4-6 semanas. A IgG anti-VCA aparece na fase aguda, atinge um pico em 2-4 semanas, decresce e persiste pela vida toda. A IgG anti-EA aparece na fase aguda e geralmente torna-se não detectável em 3-6 meses, sendo indicador de infecção ativa ou recente. Anticorpos anti-EBNA aparecem mais tardiamente e geralmente não são observados na fase aguda, mas persistem por toda a vida. Ainda, a presença de anti-EA pode significar reativação de infecção (mesmo que eventualmente não diretamente associado ao quadro clínico do paciente). A presença de EBV-DNA por PCR pode ser utilizada como marcador adicional de diagnóstico direto em indivíduos que não produzam resposta imunológica típica para o vírus, imunossuprimidos, ou como marcadora de infectividade para fins acadêmicos e epidemiológicos, ou ainda na documentação da presença do vírus em tecidos ou células específicos. Acredita-se que o EBV-DNA possa ser capaz de diferenciar processos de infecções ativas e latentes. Ainda, o EBV-DNA pode ser utilizado na detecção de processos que envolvam a presença de EBV no sistema nervoso central. Em resumo, pode-se entender cada situação da seguinte forma: susceptibilidade (ausência de reação para os marcadores sorológicos e EBV-DNA negativa); infecção primária (IgM anti-VCA reagente, IgG anti-VCA usualmente elevada, anti-EBNA não reagente, Anti-EA usualmente reagente, EBV-DNA positivo), infecção passada (anti-EBNA reagente, EBV-DNA usualmente negativo); reativação (anti-EBNA reagente, anti-EA em altos títulos, EBV-DNA usualmente positivo); infecção crônica (com difícil diagnóstico sorológico, associado a longos processos patológicos).

 

Referência: Não Detectado

​

​

​

EPSTEIN BARR – Anticorpos IgG – (VCA)

Código: EBG

Material: soro

Sinônimo: Mononuclose IgG , Anti capsideo viral ( VCA ) IgM

Volume: 1.0 ml

Método: Quimioluminescência

Volume Lab: 1.0 ml

Rotina: Diária

Resultado: 48 horas

Temperatura: Sob refrigeraçã

Coleta: Jejum não obrigatório.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação: Ver Epstein Barr - Detecção por PCR.

Referência: Não reagente

 

 

EPSTEIN BARR – Anticorpos IgG – líquor

Código: EBGL

Material: L.C.R. - Líquor

Sinônimo: Mononuclose IgG

Volume: 1.0 mL

Método: Quimioluminescência

Volume Lab: 1,0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 48 horas

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Médico assistente

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Ver Epstein Barr - Detecção por PCR.

 

Referência: Não reagente : < 20 AU/mL Reagente : > 20 AU/mL AU - Arbitrary Units

: < 20 AU/mL Reagente : > 20 AU/mL AU - Arbitrary Units

​

​

EPSTEIN BARR – Anticorpos IgM – (VCA)

Código: EBM

Material: soro

Sinônimo: Mononucleose IgM, Anti capsideo viral ( VCA ) IgM

Volume: 1.0 mL

Método: Quimioluminescência

Volume Lab: 1,0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 48 horas

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Jejum não obrigatório.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Ver Epstein Barr - Detecção por PCR.

 

Referência: Não Reagente : < 20 AU/mL Inconclusivo : Entre 20 e 40 AU/mL Reagente : > 40 AU/mL AU - Arbitrary Units

​

​

EPSTEIN BARR – Quantificação por PCR

Código: EBVQUA

Material: Sangue total com EDTA

Sinônimo: EBV - Quantitativo

Volume: 5.0 mL

Método: Real Time - PCR (Reação em Cadeia pela Polimerase)

Volume Lab: 5.0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 17 dias

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Coletar 5,0 mL de sangue total em tubo PPT com EDTA. Dentro de, no máximo, 4 horas após a coleta, centrifugar o material por 10 minutos, a 2200 g, a 18 °C. - Manter a amostra no tubo original. Enviar em até 48 horas após a coleta, refrigerado. Se não for possivel enviar em 48 horas, congelar a -20 °C e enviar em gelo seco

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: diagnóstico de infecções pelo vírus Epstein Barr (EBV). O vírus Epstein Barr (EBV) é um DNA-vírus pertencente à subfamília gama, gênero Lymphocryptovirus do Herpes vírus. Ocorre de forma cosmopolita, e a maioria das pessoas torna-se infectada pelo EBV por toda a vida (traço característico a quase todos os herpesvírus). Estima-se que no mundo todo, cerca de 95% das pessoas de idade adulta já tenham sido contaminadas. A maioria das pessoas torna-se exposta ao vírus durante a infância, quando normalmente não há o aparecimento de sintomas. Quando a exposição ocorre na adolescência ou na idade adulta, o EBV é capaz de causar um processo chamado mononucleose infecciosa (cerca de 30-50% dos casos). O processo quase nunca é fatal e clinicamente pode ocorrer febre, faringite e linfadenopatia cervical. Mais raramente pode ocorrer envolvimento de outros órgãos (baço, fígado, sistema nervoso central). Este quadro é um dos maiores responsáveis pelas chamadas febres de origem obscura, e quase nunca é fatal em indivíduos imunocompetentes. Não há associações entre a infecção ativa pelo EBV na gravidez e problemas associados como abortos e malformações. Uma vez que o vírus entra em estado de latência por toda a vida do hospedeiro, é possível a reativação e a presença em saliva das pessoas infectadas, embora quase nunca acompanhado de sintomas. Existem evidências de atividade viral crônica e associação da presença do vírus com algumas patologias malignas (linfoma de Burkitt, carcinoma nasofaríngeo, linfoma de Hodgkin, linfomas de células T e alguns carcinomas gástricos). Contudo, estas associações não são exclusivas, e estima-se que outros fatores ambientais, genéticos, geográficos, também estejam concomitantemente envolvidos. O vírus é transmitido pela saliva em contato íntimo e estima-se que sua transmissão seja improvável via aérea ou parenteral. O período de incubação é de 4 a 6 semanas, e pessoas contaminadas podem transmitir o vírus por períodos variáveis, às vezes longos. O diagnóstico clínico da doença é realizado com base no conjunto típico de sintomas de febre, faringite, linfadenopatia cervical e a idade do paciente. Testes laboratoriais são necessários para sua confirmação, uma vez que esta sintomatologia é característica de outras infecções mononucleose similares como CMV, toxoplasmose, etc. Ao hemograma, é comum observar-se leucocitose com presença marcante de linfocitose atípica. Não há tratamento específico para este quadro, e os sintomas geralmente desaparecem em algumas semanas, não sendo comum ocorrerem por períodos superiores a 4 meses, quando caracterizam processo crônico, geralmente associado à síndrome da fadiga crônica. Em pacientes sintomáticos, um teste de Paul-Bunnell ou um monoteste reagente são geralmente suficientes para o estabelecimento do diagnóstico. Estes anticorpos podem ser observados em níveis moderados a altos e desaparecem em torno da quarta semana. Quando esta abordagem inicial resultar negativa, outros testes estão disponíveis para a elucidação diagnóstica. O uso de marcadores virais específicos pode determinar o diagnóstico. Em geral, é possível determinar quatro situações: susceptibilidade à infecção, infecção recente, infecção passada ou reativação da infecção. Existem mais de 100 antígenos envolvidos na resposta imune ao EBV, mas três grupos são utilizados no diagnóstico laboratorial: o VCA (viral capsid antigen), o EA (early antigen) e o EBNA (Epstein Barr nuclear antigen), além da diferenciação entre as classes IgG e IgM. Geralmente quatro marcadores permitem uma boa estratégia diagnóstica para EBV: anti-EBV-VCA IgG e IgM, anti-EBV-EA IgM e anti-EBNA total. A IgM anti-VCA aparece inicialmente no processo infeccioso e desaparece em torno de 4-6 semanas. A IgG anti-VCA aparece na fase aguda, atinge um pico em 2-4 semanas, decresce e persiste pela vida toda. A IgG anti-EA aparece na fase aguda e geralmente torna-se não detectável em 3-6 meses, sendo indicador de infecção ativa ou recente. Anticorpos anti-EBNA aparecem mais tardiamente e geralmente não são observados na fase aguda, mas persistem por toda a vida. Ainda, a presença de anti-EA pode significar reativação de infecção (mesmo que eventualmente não diretamente associado ao quadro clínico do paciente). A presença de EBV-DNA por PCR pode ser utilizada como marcador adicional de diagnóstico direto em indivíduos que não produzam resposta imunológica típica para o vírus, imunossuprimidos, ou como marcadora de infectividade para fins acadêmicos e epidemiológicos, ou ainda na documentação da presença do vírus em tecidos ou células específicos. Acredita-se que o EBV-DNA possa ser capaz de diferenciar processos de infecções ativas e latentes. Ainda, o EBV-DNA pode ser utilizado na detecção de processos que envolvam a presença de EBV no sistema nervoso central. Em resumo, pode-se entender cada situação da seguinte forma: susceptibilidade (ausência de reação para os marcadores sorológicos e EBV-DNA negativa); infecção primária (IgM anti-VCA reagente, IgG anti-VCA usualmente elevada, anti-EBNA não reagente, Anti-EA usualmente reagente, EBV-DNA positivo), infecção passada (anti-EBNA reagente, EBV-DNA usualmente negativo); reativação (anti-EBNA reagente, anti-EA em altos títulos, EBV-DNA usualmente positivo); infecção crônica (com difícil diagnóstico sorológico, associado a longos processos patológicos).

 

Referência: Indetectável Resultado indetectável não significa necessaria- mente ausência de infecção. Esse resultado deve ser avaliado em conjunto com os demais dados clí- nicos e laboratoriais. Limite inferior de detecção: 150 cópias/mL.

​

​

ERITROPOIETINA

Código: EPO

Material: soro

Sinônimo:

Volume: 3.0 mL

Método: Quimioluminescencia

Volume Lab: 3.0 mL

Rotina: 2ª 3ª 4 e 5 feira

Resultado: 4 dias

Temperatura: Refrigerado

Coleta: Coletar em tubo sem anticoagulante, separar o soro e refrigerar.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: investigação diferencial de anemias; diagnóstico de policitemia; monitoramento de terapia repositória. A eritropoietina (Epo) é um peptídeo de cadeia única, produzida pelas células próximas aos túbulos proximais, sendo sua produção regulada pelos níveis de oxigênio sanguíneo. Assim, episódios de hipóxia aumentam suas concentrações séricas em cerca de duas horas. A Epo age como fato de diferenciação e crescimento nas células progenitoras eritróides na medula óssea, causando sua maturação e aumento do número de eritrócitos. Em insuficiência renal crônica, sua produção é marcadamente reduzida, o que gerou o desenvolvimento de Epo recombinante humana para reposição. Valores aumentados: tumores produtores de Epo (hemangioblastoma do cerebelo, feocromocitoma, hepatoma, nefroblastoma, leiomiomas, cistos renais e adenocarcinoma renal), policitemia secundária. Valores diminuídos: policitemia vera, doença renal crônica.

 

Referência: 4,7 a 23,8 mU/mL

​

​

ERROS INATOS DE METABOLISMO

Código: ERROS

Material: urina jato medio

Sinônimo:

Volume: 30.0 mL

Método: Qualitativo- screening

Volume Lab: 30.0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 48 horas

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Coletar amostra recente de urina.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: teste de triagem diagnóstica para a presença de erros inatos do metabolismo. Cerca de 500 erros inatos do metabolismo estão descritos até o momento. Trata-se de um grupo heterogêneo de patologias, baseados em defeitos pontuais em vias metabólicas, geralmente culminando com acúmulo de alguma substância no organismo. O espectro clínico é variado, e estas patologias estão muitas vezes associadas a problemas neurológicos e atraso no desenvolvimento. Devido a esta condição ampla, o uso de triagem para este grupo de patologias pode ser muito útil, com posterior refinamento da pesquisa caso haja alterações perceptíveis. Alguns casos podem resultar em normalidade, especialmente quando a via metabólica não é coberta por esta triagem, de onde o clínico deve considerar cautelosamente seus achados. Para cada alteração em particular, abrem-se possibilidades diagnósticas que devem ser investigadas.

 

Referência: Ausente

​

​

ESFERÓCITOS – Pesquisa

Código: ESFER

Material: Sangue total com EDTA

Sinônimo:

Volume: 3,0 mL

Método: Microscopia (Giensa/May Grunwald)

Volume Lab: 3,0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 48 horas

Temperatura: Ambiente

Coleta: Coletar 3,0 mL de sangue total com EDTA e enviar em temperatura ambiente. Enviar junto ao sangue 2 lâminas sem coloração.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: diagnóstico da esferocitose hereditária; auxílio ao diagnóstico de anemias hemolíticas (principalmente fora do período de crises de hemólises).

 

Referência: Negativo

​

​

ESPERMATOZÓIDES – Número e Volume

Código: NESP

Material: esperma

Sinônimo:

Volume: Todo volume coletado

Método: Câmara de Makler (contagem)

Volume Lab: Todo volume coletado

Rotina: Diária

Resultado: 48 horas

Temperatura: Ambiente

Coleta: Abstinência sexual não inferior a 2 dias e nem superior a 5 dias.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: controle pós-vasectomia. No período pós-vasectomia, é esperado que em até 90 dias não haja mais espermatozóides na amostra espermática. Qualquer quantidade encontrada após este período, mesmo que diminuta, deverá ser avaliada pelo médico. O volume espermático normalmente diminui após a vasectomia. Alguns fatores podem estar associados a contagens reduzidas ou ausentes de espermatozóides, mesmo na ausência de vasectomia prévia, como uso de cimetidina ou outros bloqueadores de receptores de histamina, sulfasalazina, nitrofurantoína, ciclofosfamida, procarbazina, vincristina, metotrexato, estrogênios e metiltestosterona. Algumas situações inflamatórias agudas ou crônicas podem também estar associadas a baixas contagens, como: atrofia testicular (após caxumba), orquite, varicocele, insuficiência testicular, obstruções patológicas dos vasos deferentes e hiperpirexia. O volume diminuído da amostra seminal pode estar associado ao tabagismo e à desidratação.

 

Referência: Numero de espermatozoides:Superior a 20,000,000/mL

​

​

​

​

ESPOROTRICOSE, sorologia

Código: ESPORO

Material: soro

Sinônimo:

Volume: 2,0 mL

Método: Aglutinação em Látex

Volume Lab: 2.0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 22 dias

Temperatura: Congelado

Coleta: Jejum não obrigatório.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Referência: Negativo

​

​

ESQUIZÓCITOS – Pesquisa

Código: ESQUI

Material: Sangue total com EDTA

Sinônimo:

Volume: 3.0 mL

Método: Microscopia (Giensa/May Grunwald)

Volume Lab: 3.0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 48 horas

Temperatura: Ambiente

Coleta: Coletar 3,0 mL de sangue total com EDTA e enviar em temperatura ambiente. Enviar junto ao sangue 2 lâminas sem coloração.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Referência:

​

​

ESTANHO URINÁRIO

Código: ESTAU

Material: urina do final da jornada de trabalho

Sinônimo:

Volume: Volume colhido

Método: Espectrometria de Absorção Atômica com Forno de Grafite

Volume Lab: Alíquota de 50 mL

Rotina: 6ª feira

Resultado: 17 dias

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Urina final de jornada de trabalho.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Referência: Amostra isolada: < 6,0 ug/g creatinina Urina 24 horas: < 6,0 ug/24 h

​

​

ESTRADIOL – E2

Código: ESTRA

Material: soro

Sinônimo: 17 Beta estradiol, E2

Volume: 1.0 mL

Método: Quimioluminescência

Volume Lab: 1,0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 48 horas

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Jejum não obrigatório. Coletar soro e enviar sob refrigeração.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: determinação da condição estrogênica feminina; monitoramento do desenvolvimento folicular durante a indução ovulatória; avaliação da produção de estrogênio em homens. O estradiol (estradiol-17B, E2) é o principal estrogênio bioativo produzido pelos ovários, embora seja produzido também pelos testículos e placenta. Sua determinação é realizada para determinar a condição estrogênica em mulheres, especialmente em casos de amenorréia (dosado em conjunto com o hCG), e como guia para monitoramento do desenvolvimento folicular durante a indução da ovulação. É também produzido nas adrenais, nos testículos e a partir da conversão periférica da testosterona. Valores aumentados: tumores ovarianos, tumores feminilizantes adrenais, puberdade precoce, doença hepática e ginecomastia masculina. Valores diminuídos: insuficiência ovariana (inicialmente seus níveis urinários e séricos diminuídos são acompanhados por altos níveis séricos de LH e FSH, em contraste com a situação encontrada em doença hipotalâmica ou pituitária), menopausa, síndrome de Turner, uso de contraceptivos orais e gravidez ectópica. Sua avaliação clínica deve ser realizada com o conhecimento do período menstrual da data da coleta.

 

Referência: Mulheres: 0 a 8 anos : Até 43,0 pg/mL 8 a 17 anos (Pré-Pubere) : Até 43,0 pg/mL Fase Folicular : 18,9 a 246,7 pg/mL Pico Ovulatório : 35,5 a 570,8 pg/mL Fase Lútea : 22,4 a 256,0 pg/mL Pós Menopausa (Sem Reposição) : Até 44,5 pg/mL Masculino 0 a 9 anos : Até 29,0 pg/mL 9 a 20 anos (Pré Pubere) : Até 29,0 pg/mL Adultos : 11,6 a 41,2 pg/mL *Limite mínimo de detecção : 7,0 pg/ml

​

​

​

​

ESTRIOL – E3

Código: ESTRI

Material: soro

Sinônimo: E3, estrógenos em gestantes

Volume: 2.0 mL

Método: Quimioluminescência

Volume Lab: 2.0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 48 horas

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Jejum obrigatório. Informar se a paciente está grávida e tempo de gestação.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: estabelecimento de risco fetal, em conjunto com outros marcadores como beta-HCG e alfafetoproteína. O estriol (E3), é sintetizado no tecido placentário a partir da 16-alfa-OH-DHEA geralmente de origem fetal. Assim, a produção normal pode servir como indicadora da integridade da unidade fetoplacental. A partir disto, o estriol é liberado na corrente circulatória materna e excretado na urina. Como o estradiol não é produzido em quantidades significativas pela mãe, pode ser utilizado como determinação paralela da função fetoplacentária e do bem estar fetal. Sua determinação pode ser útil nos seguintes casos: avaliação da unidade fetoplacentária em mães diabéticas, avaliação de processos gestacionais tardios (os níveis se elevam normalmente até a quadragésima semana, quando tendem a diminuir), avaliação de retardamento de crescimento fetal (níveis são diminuídos e geralmente não atingem o valor normal), avaliação de aplasia adrenal fetal e anencefalia (níveis diminuídos), avaliação de hiperplasia adrenal congênita (níveis aumentados). De modo geral, aceita-se que a interpretação dos níveis de estradiol é melhorada quando se avaliam dosagens consecutivas, avaliando-se tendências. Os níveis podem encontrar-se muito diminuídos ou zerados, mesmo em bebês saudáveis quando existir deficiência enzimática nas sulfatases que transformam o 16-alfa-OH-DHEA em estriol. Valores aumentados: gestações múltiplas, uso de ocitocina. Interferentes: penicilinas -, corticosteróides -, dexametasona -, betametasona -, diuréticos -, probenecida -, estrogênios -, fenazopiridina -, fenolftaleína -, cáscara -, sena -, glutedimida -, anemias -, doenças hepáticas -. Muitos autores defendem o abandono deste marcador devido à presença de outros métodos mais adequados para o diagnóstico de bem estar fetal.

 

Referência: Feminino: De acordo com a semana Gestacional: 27ª Semana: 2,3 a 6,4 ng/mL 28ª Semana: 2,3 a 7,0 ng/mL 29ª Semana: 2,3 a 7,7 ng/mL 30ª Semana: 2,4 a 8,6 ng/mL 31ª Semana: 2,6 a 9,9 ng/mL 32ª semana: 2,8 a 11,4 ng/mL 33ª Semana: 3,0 a superior a 12 ng/mL 34ª Semana: 3,3 a superior a 12 ng/mL 35ª Semana: 3,9 a superior a 12 ng/mL 36ª Semana: 4,7 a superior a 12 ng/mL 37ª Semana: 5,6 a superior a 12 ng/mL 38ª Semana: 6,6 a superior a 12 ng/mL 39ª Semana: 7,3 a superior a 12 ng/mL 40ª Semana: 7,6 a superior a 12 ng/mL Mulheres não grávidas: Inferior a 0,15 ng/mL Masculino: Inferior a 0,15 ng/mL

​

​

​

ESTRIOL URINÁRIO – 24h

Código: ESTRU

Material: urina 24 horas

Sinônimo: E 3, Estriol na urina

Volume: 20,0 mL

Método: Radioimunoensaio

Volume Lab: 20,0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 4 dias

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Coletar urina de 24 hs, enviar uma alíquota com a informação do volume urinário, refrigerar a amostra.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: avaliação de função adrenal; avaliação da integridade da unidade materno-fetal. O estriol é um dos três principais estrogênios, juntamente com estrona e estradiol. É primariamente produzido a partir do estradiol, sendo excretado na urina nas formas conjugada (geralmente sulfatos) e livre. No soro, a forma conjugada está mais presente do que a forma livre. Durante a gravidez, o estriol é o estrogênio mais abundante, com produção significativa a partir da dehidroepiandrosterona (em tecido placentário). Suas concentrações aumentam dramaticamente na gravidez, e esta determinação é freqüentemente utilizada para determinar o bem-estar fetal. Em homens e mulheres não grávidas, suas concentrações são muito baixas. Seus valores são menores do que o esperado em casos de aplasia ou hipoplasia adrenal fetal, e maiores do que o normal em hiperplasia adrenal congênita. Valores aumentados: gravidez múltipla, uso de ocitocina. Valores diminuídos: sofrimento fetal, síndrome de Down, defeitos de tubo neural, processo gestacional normal com deficiência de sulfatases placentárias, uso de medicamentos (penicilina, corticosteróides, dexametasona, diuréticos, probenecida, estrogênios, fenolftaleína). Sua interpretação não deve ser feita em vigência de doença renal.

 

Referência: Homem: 1,0 a 11,0 ng/24h Mulher fase folicular : 0,0 a 15,0 ng/24h fase ovulatoria : 13,0 a 54,0 ng/24h fase lutea : 8,0 a 60,0 ng/24h fase pos-menopausa: 0,0 a 11,0 ng/24h Gestante 1º trimestre: 0,0 a 800,0 ng/24h 2º trimestre: 800,0 a 12.000,0 ng/24h 3º trimestre: 5.000,0 a 50.000,0 ng/24h

​

​

​

ESTRONA – E1

Código: ESTRO

Material: soro

Sinônimo: E1

Volume: 1.0 mL

Método: Radioimunoensaio

Volume Lab: 1,0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 48 horas

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Jejum não necessário.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: avaliação de sangramentos vaginais pós-menopausa (devido à conversão de andrógenos circulantes). A estrona é um dos três principais estrogênios, juntamente com estradiol e estriol. É produzida primeiramente a partir da androstenediona originária das gônadas e córtex adrenal. Em mulheres pré-menopausa, mais de 50% da estrona é secretada pelos ovários (podendo também ser produzida a partir do metabolismo hepático do estradiol). Em crianças pré-púberes, homens e mulheres pós-menopausa não suplementadas de hormônio, a principal parte da estrona é produzida por conversão periférica da androstenediona. O tecido adiposo é a principal fonte de conversão. A estrona apresenta baixa atividade biológica quando comparada ao estradiol. Contudo, em circunstâncias anormais (por exemplo, obesidade), a quantidade pode ser suficiente para interferir no processo fisiológico causando quadros de dismenorréia. Em homens, sua dosagem pode ser importante na avaliação de ginecomastia ou detecção de tumores produtores de estrona. Valores aumentados: processo gestacional, fase lútea do ciclo menstrual. Valores diminuídos: hipogonadismo.

 

Referência: Mulheres 1º Trimestre de gravidez : 61,7 a 715,4 pg/mL 2º Trimestre de gravidez : 166,8 a 1861,5 pg/mL 3º Trimestre de gravidez : 1039,2 a 3209,5 pg/mL Pos menopausa (em terapia) : 40,0 a 346,0 pg/mL Pos menopausa (sem terapia): 14,1 a 102,0 pg/mL Fase folicular : 37,2 a 137,0 pg/mL Fase lutea : 49,7 a 114,0 pg/mL Contraceptivo oral : 23,6 a 83,1 pg/mL Período ovulatório : 59,9 a 229,2 pg/mL Homens : 36,0 a 93,0 pg/mL

​

​

​

​

ETANOL

Código: ETANO

Material: soro ou plasma

Sinônimo: Álcool etílico

Volume: 2.0 mL

Método: Cromatografia a gás

Volume Lab: 2.0 mL

Rotina: 2ª feira

Resultado: 5 dias

Temperatura: Congelado

Coleta: NÃO REALIZAR a antissepsia com álcool. Coletar a amostra em tubo contendo fluoreto/oxalato e enviar a amostra de plasma ou soro congelada ao laboratório.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: diagnóstico diferencial em pacientes comatosos; diagnóstico de intoxicação por etanol; uso forense em casos de determinação para fins legais; documentação de intoxicação alcoólica trabalhista ou familiar. O etanol é rapidamente absorvido pelo trato gastrointestinal, com picos de níveis séricos ocorrentes em 40-70 minutos após a ingestão em estômago vazio. Sofre metabolismo hepático a acetaldeído, e uma vez atingido o pico plasmático, seu desaparecimento é linear. A tabela abaixo relaciona concentrações séricas e urinárias de etanol e condição comportamental/clínica. Concentração Etanol Estágio Infl. Soro Alcoólica Efeitos ------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 0.1-0.5 Sobriedade pouco efeito na maioria das pessoas 0.4-1.2 Euforia diminuição inibição, julgamento, perda do controle social 0.9-2.0 Excitação falta de coordenação, perda de memória e julgamento 1.5-3.0 Confusão desorientação, efeito emocional, fala enrolada, sensação de confusão 2.5-4.0 Estupor paralisia, incontinência 3.0-5.0 Coma reflexos deprimidos, respiração deprimida, possível morte

 

Referência: Sobriedade : 0,1 a 0,5 g/L Euforia : 0,4 a 1,2 g/L Excitação : 0,9 a 2,0 g/L Confusão : 1,5 a 3,0 g/L Esturpor : 2,5 a 4,0 g/L Coma : 3,0 a 5,0 g/L Wallach, J; Interpretation of diagnostic test, 6º edição, 1996

​

​

​

​

ETANOL URINÁRIO

Código: ETANU

Material: urina

Sinônimo: Álcool etílico

Volume: 2.0 mL

Método: Cromatografia a gás

Volume Lab: 2.0 mL

Rotina: 2ª feira

Resultado: 4 dias

Temperatura: Congelado

Coleta: Coletar urina de final de jornada de trabalho ou aleatória em frasco de coleta de urina limpo e sem aditivo. Após a coleta manter o frasco bem fechado e congelar a amostra. Enviar a amostra congelada para o laboratório. Para a determinação em plasma ou sangue total, coletar a amostra em tubo contendo fluoreto/oxalato e enviar a amostra refrigerada ao laboratório.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Ver Etanol.

 

Referência: Negativo : < que 50,0 mg/dL Positivo : > que 50,0 mg/dL

​

​

​

​

ETOSUXIMIDA

Código: ETOS

Material: soro

Sinônimo:

Volume: 2.0 mL

Método: Cromatografia Líquida de alto desempenho - HPLC

Volume Lab: 2.0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 27 dias

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Coleta ideal é de 1 hora antes da próxima tomada de medicamento. Coletar soro

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Referência: Valor terapeutico : 40,0 a 100,0 mcg/mL Limiar toxico : > 150,0 mcg/mL

​

​

​

EVEROLIMUS, DOSAGEM, SANGUE TOTAL

Código: EVERO

Material: Sangue total com EDTA

Sinônimo:

Volume: 5,0 mL

Método: PCR (Reação em Cadeia p/ Polimerase)

Volume Lab: 5,0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 22 dias

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: - Este exame requer um jejum mínimo de três horas. - O cliente deve manter o horário habitual de tomada do medicamento e fazer o exame até uma hora antes deste horário, a não ser que existam outras orientações do médico assistente. .- Em caso de suspeita de intoxicação, a amostra pode ser colhida em qualquer horário e sem jejum. - Colher sangue em 1 tubo de 4 mL com anticoagulante EDTA potássico e homogeneizar bem o material. - Volume mínimo: 0,3 mL.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: diagnóstico de fibrose cística; identificação de portadores de defeito no gene da fibrose cística; diagnóstico pré-natal. A fibrose cística é uma doença genética que causa problemas de absorção nos recém-nascidos e nas crianças, sendo responsável por anormalidades na secreção do muco, disfunção pancreática, problemas hepáticos, anormalidades da genitália masculina e insuficiência respiratória, dentre outras disfunções.

 

Referência: Nível terapêutico : 3,0 a 8,0 ng/mL Nível tóxico : acima de 12,0 ng/mL

​

​

​

EXOANTÍGENOS – Pesquisa

Código: LEXO

Material: liquor

Sinônimo:

Volume: 2.0 mL

Método: Aglutinação

Volume Lab: 2.0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 48 horas

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Médico assistente

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: auxílio ao diagnóstico diferencial de meningites. A pesquisa de exoantígenos solúveis no líquor de patógenos classicamente associados a meningites é útil no estabelecimento rápido de diagnóstico provisório e instituição terapêutica, até que os resultados microbiológicos convencionais estejam disponíveis. É importante a confirmação do diagnóstico por métodos microbiológicos. Raramente é observada discordância (culturas negativas) em função de antibioticoterapia prévia.

 

Referência: Negativo

Âncora 1
Âncora 2
Âncora 3
Âncora 4
Âncora 5
Âncora 6
Âncora 7
Âncora 8
Âncora 9
Âncora 10
Âncora 11
Âncora 12
Âncora 13
Âncora 14
Âncora 15
Âncora 16
Âncora 17
Âncora 18
Âncora 19
Âncora 20
Âncora 21
Âncora 22
Âncora 23
Âncora 24
Âncora 25
Âncora 26
Âncora 27
Âncora 28
Âncora 29
Âncora 30
Âncora 31
Âncora 32
Âncora 33
Âncora 34
bottom of page