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GALACTOSE 1 FOSFATO URIDIL TRANSFERASE

Código: GALAU

Material: sangue total c/ Heparina

Sinônimo:

Volume: 2,0 mL de sangue com heparina

Método: Fluorimétrico

Volume Lab: 2,0 mL de sangue com heparina

Rotina: Diária

Resultado: 47 dias

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: 2,0 mL de sangue com heparina

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: monitoramento de dieta de pacientes com galactosemia; avaliação e diagnóstico de galactosemia. A galactosemia é uma patologia metabólica, causada pela deficiência de pelo menos uma das três enzimas envolvidas no metabolismo da galactose, resultando em valores elevados de galactose plasmática com conseqüente atraso no desenvolvimento da criança. A enzima mais freqüentemente envolvida é a galactose-1-fosfato-uridiltransferase. A patologia é acompanhada por diarréia e vômito. A remoção da galactose da dieta pode prevenir a presença de sintomas. Se não tratada, pode evoluir para cegueira, cirrose e retardo mental. A dosagem da galactose-1-fosfato intraeritrocitária permite o auxílio ao diagnóstico, bem como a presença de níveis elevados pode estar associada à dieta mal conduzida.

 

Referência: 37 - 66 micromol/h/g Hb Valor de Referencia alterado em 12-05-2008

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GALACTOSE TOTAL

Código: GALA

Material: papel filtro - sangue

Sinônimo: galactosemia

Volume: Papel filtro

Método: Fluorimétrico

Volume Lab: Papel filtro

Rotina: 2ª e 5ª feira

Resultado: 5 dias

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Colher do pezinho uma gota de sangue em papel filtro vazada nos dois lados do papel. Deixar secar e envolver em papel alumínio.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: monitoramento de dieta de pacientes com galactosemia; avaliação e diagnóstico de galactosemia. A galactosemia é uma patologia metabólica, causada pela deficiência de pelo menos uma das três enzimas envolvidas no metabolismo da galactose, resultando em valores elevados de galactose plasmática com conseqüente atraso no desenvolvimento da criança. A enzima mais freqüentemente envolvida é a galactose-1-fosfato-uridiltransferase. A patologia é acompanhada por diarréia e vômito. A remoção da galactose da dieta pode prevenir a presença de sintomas. Se não tratada, pode evoluir para cegueira, cirrose e retardo mental. A dosagem da galactose-1-fosfato intraeritrocitária permite o auxílio ao diagnóstico, bem como a presença de níveis elevados pode estar associada à dieta mal conduzida.

 

Referência: Inferior a 10 mg/dL

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GAMA GLUTAMIL TRANSFERASE

Código: GGT

Material: soro

Sinônimo: GGT, gama GT, Gama glumatil transpeptidase

Volume: 1.0 mL

Método: Enzimático

Volume Lab: 1.0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 48 horas

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Jejum obrigatório. Suspender medicamentos a base de fenitoína, fenobarbital e acetaminofen.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: diagnóstico de doenças obstrutivas hepáticas (especialmente nos casos onde a fosfatase alcalina está basalmente elevada nos idosos, crianças, gestantes e acometidos por patologias ósseas, por exemplo); marcador auxiliar de alcoolismo crônico. A gama glutamil transferase (gama GT) é uma enzima envolvida na transferência de um resíduo gama glutamil de alguns peptídeos para outros compostos (água, aminoácidos e outros peptídeos menores). Fisiologicamente, está envolvida na síntese protéica e peptídica, regulação dos níveis teciduais de glutation e transporte de aminoácidos entre membranas. É encontrada em vários tecidos: rins, cérebro, pâncreas e fígado (quase a totalidade da gama GT corpórea está presente nos hepatócitos). No fígado, esta enzima está localizada nos canalículos das células hepáticas e particularmente nas células epiteliais dos ductos biliares. Devido a esta localização característica, a enzima aparece elevada em quase todas as desordens hepatobiliares, sendo um dos testes mais sensíveis no diagnóstico destas condições. Nas células do parênquima hepático, a enzima é localizada tipicamente no retículo endoplasmático liso, estando sujeita a indução microssomal hepática e fazendo dela um marcador sensível a agressões hepáticas induzidas por medicamentos e álcool. Devido aos efeitos do consumo de álcool nos níveis de gama GT, aceita-se este como um marcador sensível de alcoolismo crônico (embora não seja um marcador específico), especialmente quando seus aumentos não são acompanhados de aumentos similares de outras enzimas hepáticas. Portanto, sua determinação parece mais efetiva no monitoramento do tratamento de indivíduos já diagnosticados. Os níveis de gama GT usualmente retornam ao normal após 15-20 dias da cessação da ingestão alcoólica, podendo elevar-se em curto prazo se a ingestão alcoólica é retomada. Valores aumentados: doenças hepáticas em geral (hepatites agudas e crônicas, carcinomas, cirrose, colestase, metástases etc.), pancreatites, infarto agudo do miocárdio, lupus eritematoso sistêmico, obesidade patológica, hipertireoidismo, estados pós-operatórios, carcinoma de próstata, uso de medicamentos hepatotóxicos ou capazes de ativar indução enzimática (barbituratos, fenitoína, antidepressivos tricíclicos, acetaminofen).

 

Referência: Homens : 10,0 a 71,0 U/L Mulheres : 8,0 a 42,0 U/L

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GASTRINA

Código: GASTR

Material: soro

Sinônimo:

Volume: 1.0 mL

Método: Quimioluminescência

Volume Lab: 1.0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 48 horas

Temperatura: Congelado

Coleta: Jejum obrigatório 12 horas. Devem ser suspensos medicamentos a base de atropina e cálcio( a critério médico). Enviar as amostras congeladas.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: diagnóstico de gastrinomas; diagnóstico de doença ulcerosa péptica e tumores secretores de gastrina; diagnóstico diferencial de síndrome de Zollinger-Ellison. A gastrina é um polipeptídio hormonal secretado pelas células G da mucosa antral e células duodenais proximais. Tem como função o estímulo de secreção ácida antral, além de ações em células parietais e outras células da mucosa gástrica. Seus níveis estão associados à ingestão alimentar e idade. Valores aumentados: gastrinoma, anemia perniciosa, gastrite atrófica, síndrome de Zollinger-Ellison, anemia perniciosa.

 

Referência: 13,0 a 115,0 pg/mL

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GENE Ret (Câncer de tiróide) – Pesquisa

Código: RET

Material: Sangue total com EDTA

Sinônimo: Propensão ao cancêr de tiróide

Volume: 10.0 mL

Método: RT - PCR e Sequenciamento Automático de cDNA

Volume Lab: 10.0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 22 dias

Temperatura: Temperatura ambiente

Coleta: Coletar 2 tubos de sangue total com EDTA. Enviar em temperatura ambiente.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

As mutações são herdadas de forma autossômica dominante, ou seja, a presença de uma mutação em um indivíduo indica que 50% dos seus descendentes podem herdar a mesma mutação. Sendo assim, os portadores de mutação no gene RET têm mais de 90% de chance de evoluírem para carcinoma medular da tireóide e necessitam de acompanhamento médico. Por este motivo é importante que os familiares do portador façam o teste, pois é possível previnir a neoplasia. Nos casos de carcinoma medular de tireóide presentes em apenas um membro de uma família, é menos provável o encontro de uma mutação no gene RET. Por outro lado, nos casos familiares, várias mutações ativadoras do RET já foram descritas e associadas aos fenótipos descritos. Desta forma, além dos testes funcionais que estimulam a secreção de calcitonina, pode ser realizado um teste genético, que consite na identificação de mutações do proto-oncogene RET em parentes de primeiro grau ou mesmo quando a resposta ao teste funcional for duvidosa. A presença de mutação no proto-oncogene RET pode implicar na indicação precoce de tiroidectomia. Assim a análise de mutações nos codons 609, 611, 618, 620, 634, 768 e 804 é realizada em casos suspeitos de CMT familiar ou MEN2A. Mutação ativadora do codon 634 ocorre em cerca de 85% dos casos de MEN2A. Nos casos suspeitos de MEN2B, procede-se a análise do codon 918, que responde por 95% dos casos.

 

Referência:

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GENTAMICINA

Código: GENTA

Material: soro

Sinônimo:

Volume: 3,0 mL

Método: Imunoanálise de Fluorescência polarizada (FPIA)

Volume Lab: 3,0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 17 dias

Temperatura: Refrigerar

Coleta: Coletar sangue sem anticoagulante, esperar retrair o coágulo. Centrifugar, separar o soro e enviar refrigerado.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: diagnóstico e monitoramento de exposição e intoxicação por compostos organofosforados e carbamatos (utilizados em agricultura comercial); triagem pré-operatória de pacientes com sensibilidade a succilcolina (genética ou secundária à exposição de inseticidas); estudos familiares de anomalias moleculares das colinesterases. Ver Colinesterase Sérica. A colinesterase intraeritrocitária (também conhecida como colinestarase verdadeira) é irreversivelmente inibida pelos organofosforados e reversivelmente inibida pelos carbamatos. Embora a dosagem sérica (da pseudocolinesterase ou colinesterase sérica) seja mais útil no diagnóstico de intoxicações agudas por estes compostos, a colinesterase intraeritrocitária é mais sensível a processos crônicos. Valores aumentados: estados hemolíticos como talassemias, esferocitose, anemia falciforme ativa, outras hemoglobinopatias e anemias hemolíticas adquiridas. Valores diminuídos: toxicidade por organofosforados, hemoglobinúria paroxística noturna, em alguns casos de anemias megaloblásticas.

 

Referência: Baixo : 2,0 a 5,0 mg/L Pico : 5,0 a 12,0 mg/L

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GIARDIA – Pesquisa

Código: GIARD

Material: fezes

Sinônimo:

Volume: 5.0g

Método: ELISA

Volume Lab: 5.0g

Rotina: 2º, 4º e 6º feira

Resultado: 48 horas

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta:

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: diagnóstico de infecção por Giardia lamblia. O quadro de giardíase está clinicamente associado à diarréia crônica, flatulência, anorexia, déficit ponderal, ausência de febre e presença de trofozoítos e cistos nas fezes. É uma infecção comum no mundo todo, ocorrendo por transmissão fecal-oral (pode estar associada a surtos alimentares ou por contaminação da água). Sua prevalência no Brasil é grande, em especial entre crianças de famílias de menor poder aquisitivo e/ou internadas em creches. O diagnóstico desta parasitose é por vezes difícil, uma vez que em processos diarréicos são liberados trofozoítos menos resistentes, e por vezes a emissão de cistos é pequena ou até ausente em certos períodos ("janelas negativas"). Desta forma, resultados negativos em exames parasitológicos de fezes não excluem a possibilidade de giardíase. O teste de Elisa para antígenos de Giardia sp nas fezes aumenta consideravelmente a sensibilidade do diagnóstico, com natural vantagem na instituição terapêutica e controle dos doentes.

 

Referência: Não Reagente

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Glicose

Código: GLICO

Material: plasma fluoretado

Sinônimo: Glicemia

Volume: 1.0 ml

Método: Enzimático/automatizado

Volume Lab: 1.0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 48 horas

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Jejum obrigatório de 8 horas. Coletar plasma fluoretado.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: diagnóstico e acompanhamento de diabetes mellitus ou condições hiperglicêmicas; diagnóstico de condições que levam a processos de hipoglicemia. A glicose é a fonte energética primária do organismo. O tecido nervoso depende exclusivamente desta molécula como fonte energética (não é capaz de estocar carboidratos, nem transformá-lo a partir de outras fontes), portanto a concentração de glicose é crítica na manutenção da capacidade vital. A maioria dos carboidratos ingeridos ocorre na forma de glicogênio ou amido. As amilases são encarregadas de digerir esta forma polimérica, que é posteriormente metabolizada por outras enzimas específicas, para a produção de açúcares na forma de monossacarídeos. Os açúcares são absorvidos no intestino e transportados ao fígado, para posterior conversão em glicose. A glicose, ao entrar na célula, é decomposta a dióxido de carbono e água, com liberação de energia, através de três diferentes vias enzimáticas (dependendo do tipo celular e do seu status bioquímico). O organismo depende da manutenção dos níveis extracelulares de glicose em uma faixa relativamente estreita, o que é conseguido a partir da ação de um mecanismo multiorgânico e relativamente complexo, envolvendo a transformação de compostos em glicose, sua estocagem na forma de glicogênio e a decomposição de glicogênio em glicose funcional. A insulina e o glucagon são compostos chave na manutenção deste equilíbrio, assim como outras substâncias endócrinas. Valores aumentados: diabetes mellitus (primária ou secundária, insulino dependente ou não insulino dependente), diabetes gestacional, ausência de jejum, estados de stress, injeções de adrenalina, feocromocitoma, choque, anestesia, pancreatite aguda, infarto agudo do miocárdio, dano cerebral, acidentes vasculares cerebrais, trauma, doença de Cushing, acromegalia, glucagonoma, uso de medicamentos (corticosteróides, estrogênios, álcool, fenitoína, diuréticos tiazídicos, propanolol), hipervitaminose A crônica. Valores diminuídos: hipoglicemia reativa pós-prandial, pancreatites, insulinomas, hipoglicemia autoimune, neoplasias, hipopituitarismo, doença de Addison, hipotireoidismo, prematuridade, recém-nato de mãe diabética, doenças enzimáticas hereditárias, desnutrição, alcoolismo, uso de medicamentos (insulina, sulfoniluréia, etc).

 

Referência: 65,0 a 115,0 mg/dL ATENÇÃO: Novos valores de referência a partir de 24/03/2011: 70,0 a 99,0 mg/dL

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GLICOSE – Tempos

Código: GLICOTEMPO

Material: plasma fluoretado

Sinônimo: Glicemia

Volume: 1.0 mL

Método: Enzimático/ automatizado

Volume Lab: 1.0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 48 horas

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Jejum obrigatório. Coletar plasma fluoretado.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: diagnóstico e acompanhamento de diabetes mellitus ou condições hiperglicêmicas; diagnóstico de condições que levam a processos de hipoglicemia. A glicose é a fonte energética primária do organismo. O tecido nervoso depende exclusivamente desta molécula como fonte energética (não é capaz de estocar carboidratos, nem transformá-lo a partir de outras fontes), portanto a concentração de glicose é crítica na manutenção da capacidade vital. A maioria dos carboidratos ingeridos ocorre na forma de glicogênio ou amido. As amilases são encarregadas de digerir esta forma polimérica, que é posteriormente metabolizada por outras enzimas específicas, para a produção de açúcares na forma de monossacarídeos. Os açúcares são absorvidos no intestino e transportados ao fígado, para posterior conversão em glicose. A glicose, ao entrar na célula, é decomposta a dióxido de carbono e água, com liberação de energia, através de três diferentes vias enzimáticas (dependendo do tipo celular e do seu status bioquímico). O organismo depende da manutenção dos níveis extracelulares de glicose em uma faixa relativamente estreita, o que é conseguido a partir da ação de um mecanismo multiorgânico e relativamente complexo, envolvendo a transformação de compostos em glicose, sua estocagem na forma de glicogênio e a decomposição de glicogênio em glicose funcional. A insulina e o glucagon são compostos chave na manutenção deste equilíbrio, assim como outras substâncias endócrinas. Valores aumentados: diabetes mellitus (primária ou secundária, insulino dependente ou não insulino dependente), diabetes gestacional, ausência de jejum, estados de stress, injeções de adrenalina, feocromocitoma, choque, anestesia, pancreatite aguda, infarto agudo do miocárdio, dano cerebral, acidentes vasculares cerebrais, trauma, doença de Cushing, acromegalia, glucagonoma, uso de medicamentos (corticosteróides, estrogênios, álcool, fenitoína, diuréticos tiazídicos, propanolol), hipervitaminose A crônica. Valores diminuídos: hipoglicemia reativa pós-prandial, pancreatites, insulinomas, hipoglicemia autoimune, neoplasias, hipopituitarismo, doença de Addison, hipotireoidismo, prematuridade, recém-nato de mãe diabética, doenças enzimáticas hereditárias, desnutrição, alcoolismo, uso de medicamentos (insulina, sulfoniluréia, etc).

 

Referência: Glicemia basal entre 65 e 115 mg/dL, glicemia inferior a 140 mg/dL aos 120 minutos.

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GLICOSE – Teste oral 50 gramas

Código: TO50

Material: plasma fluoretado

Sinônimo:

Volume: 1.0 mL

Método: Enzimático/automatizado

Volume Lab: 1.0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 48 horas

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Jejum obrigatório.Colher amostra basal, administrar 50g de glicose e colher após 1hora. Exame deve ser realizado logo após a coleta. VIDE Manual de Coletas Especiais.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Ver Glicose.

 

Referência:

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GLICOSE – Teste oral 75 gramas

Código: TO75

Material: plasma fluoretado

Sinônimo:

Volume: 1.0 mL

Método: Enzimático/automatizado

Volume Lab: 1.0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 48 horas

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Jejum obrigatório. Coletar primeira amostra em jejum, administrar a glicose oral de 75g e proceder a segunda coleta após 2 horas da administração da glicose.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Ver Glicose.

 

Referência: De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, indivíduos que apresentarem glicemia no tempo 120 minutos após sobrecarga de 75g de glicose, supe- rio a 200 mg/dL, são considerados como portadores de Diabetes. Indivíduos que apresentarem glicemia no tempo 120 minutos entre 140 e 199 mg/dL o diagnóstico é de intolerância glicídica (pré diabetes).

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GLICOSE URINÁRIA – 24h

Código: GLIU

Material: urina 24 horas

Sinônimo: Glicose na urina, Glicosúria

Volume: 20,0 mL

Método: Enzimático/automatizado

Volume Lab: 20,0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 48 horas

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Não precisa de conservante. Coletar urina durante 24 horas.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: monitoramento do metabolismo da glicose. A presença de níveis detectáveis de glicose na urina significa que os níveis plasmáticos excederam o limiar renal da glicose (devido ao fato de que este limiar tenha transitoriamente baixado ou ainda pelas altas concentrações séricas de glicose - o limiar renal situa-se em torno de 175-190 mg/dL). É possível a utilização deste teste em urinas ao acaso e em coletas de tempo marcado (2 horas, 24 horas). Sua comparação com a creatinina urinária permite uma melhor interpretação. Este exame foi utilizado durante muito tempo para a avaliação do controle glicêmico em pacientes diabéticos. Com o advento de marcadores mais adequados (HbA1c), o teste passou a ter uma utilidade limitada para o caso. Valores diminuídos: gestantes, síndrome de Fanconi.

 

Referência: < 0,50 g/24h Sensibilidade do método: 0,00 g/24h.

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GLICOSE-6-FOSFATO DESIDROGENASE (G6PD)

Código: G6PD

Material: papel filtro - sangue

Sinônimo: G6PD

Volume: 4,0 mL

Método: Fluorimétrico

Volume Lab: 4,0 mL

Rotina: 2ª e 5ª feira

Resultado: 4 dias

Temperatura: Refrigerado

Coleta: Para material papel filtro >>>>> A concentração de G6PD é estável por um período de até 7 dias quando mantida em temperatura de 2 a 8º.C. Por isso, orientamos que o papel filtro seja mantido, para a secagem, em temperatura ambiente (aproximadamente 23 – 25.C) por um período máximo de 4 horas e refrigerado na seqüência. Para tubo de sangue total com EDTA>>>>>> O tubo de sangue total deve ser refrigerado (NÃO CONGELADO) imediatamente após a coleta.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: investigação da icterícia neonatal (não causada por incompatibilidade ABO/Rh); investigação em indivíduos com anemia hemolítica intermitente. A G6PD é uma enzima que está envolvida na transformação da glicose fosfato em pentose fosfato (com produção de NADPH, que atua na manutenção das enzimas que exercem papel antioxidante nas hemáceas). O quadro clínico da deficiência da G6PD compreende anemia hemolítica (sobretudo após a administração de medicamentos oxidantes ou no período neonatal), infecções e consumo de certos alimentos (favas). A deficiência da G6PD é uma alteração enzimática com padrão de herança recessivo ligado ao cromossomo X (sendo mais freqüente nos indivíduos do sexo masculino).

 

Referência: Superior a 2,2 U/g Hb

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GLICOSÚRIA – Amostra isolada

Código: GLIUI

Material: urina - amostra isolada

Sinônimo: Glicose na urina

Volume: 10.0 mL

Método: Enzimático/automatizado

Volume Lab: 10.0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 48 horas

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Não é necessário uso de conservantes. Coletar uma amostra isolada de urina.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Ver Glicose Urinária - 24h.

 

Referência: Apresenta significado clinico, quando o valor for diferente de 0,0 (zero)

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GLICOSÚRIA FRAÇÕES – 4 Períodos

Código: GLI4P

Material: urina 24 horas

Sinônimo: Glicose na Urina

Volume: 20,0 mL

Método: Enzimático/automatizado

Volume Lab: 20,0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 48 horas

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Coletar urina durante 24 horas fracionada em 4 períodos. Cada um dos períodos devem ser coletados em frascos diferentes. Enviar uma alíquota de cada período, juntamente com a informação do volume urinário de cada frasco.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Ver Glicose Urinária - 24h.

 

Referência: Apresenta significado clinico, quando o valor diferente de 0,0 (zero)

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GLOBULINA LIGADORA DE HORMONIOS SEXUAIS

Código: SHBG

Material: soro

Sinônimo: SHBG

Volume: 1.0 mL

Método: Eletroquimioluminescência

Volume Lab: 1.0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 48 horas

Temperatura: Sob refrigeração

Coleta: Jejum de 4 horas. Coletar soro.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: avaliação de estados de hiperandrogenismo; avaliação dos estados de hipertireoidismo. A SHBG é uma proteína sintetizada a nível hepático, tendo como função o transporte plasmático de alguns hormônios sexuais (estradiol, testosterona, outros andrógenos). Valores aumentados: uso de medicamentos (estrogênios, tamoxifen, fenitoína, hormônios tireoidianos), hipertireoidismo, cirrose hepática, gravidez. Valores diminuídos: uso de medicamentos (androgênios, glicocorticóides, hormônio de crescimento), hirsutismo, síndrome do ovário policístico, hipotireoidismo, acromegalia, obesidade.

 

Referência: Crianças : 55,0 a 100,0 nmol/L Homens : 10,0 a 70,0 nmol/L Mulheres : 20,0 a 100,0 nmol/L Mulheres gravidas : 315,0 a 508,0 nmol/L

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GLOBULINA LIGADORA DE TIROXINA

Código: TBG

Material: soro

Sinônimo: TBG, Globulina transportadora de T4

Volume: 2.0 mL

Método: Quimioluminescência

Volume Lab: 2.0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 48 horas

Temperatura: Congelar

Coleta: Coletar em tubo sem anticoagulante, separar o soro, congelar.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: avaliação dos casos onde os níveis de algum hormônio tireoidiano não se correlacionam com a condição clínica e metabólica do paciente. A globulina ligadora de tiroxina (TBG) é uma glicoproteína produzida no fígado, que liga com alta afinidade T4 e T3. Devido ao fato de que esta proteína é a principal ligadora de hormônios tireóideos, aumentos ou diminuições em sua concentração podem alterar os resultados de T3 e T4 totais no plasma (causando potencial confusão sem a existência de disfunção tireóidea). Valores aumentados: gravidez, infância, excesso familiar, hepatites, tratamento com estrogênios, uso de alguns medicamentos. Valores diminuídos: tratamento com esteróides androgênicos, uso de glicocorticóides, síndrome nefrótica, acromegalia, deficiência familiar.

 

Referência: 15,3 a 35,9 ug/mL Valores extraídos p/ software REFVAL obtidos com população (80 amostras de soro) de homens adultos e mulheres não gestantes e saudáveis.

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GLUCAGON

Código: GLUCA

Material: plasma com EDTA

Sinônimo:

Volume: 2.0 mL

Método: Radioimunoensaio

Volume Lab: 2.0 mL

Rotina: 3ª feira

Resultado: 5 dias

Temperatura: Congelado

Coleta: Jejum de 8 horas. Coletar sangue total com EDTA, centrifugar separar o plasma enviar congelado.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: Diagnostico de glucagonoma. Glucagonomas são tumores que em geral se originam no pâncreas, secretam quantidades excessivas de glucagon e podem causar a síndrome do glucagonoma, caracterizada por eritema necrolítico migratório, emagrecimento. intolerância à glicose e anemia normocrômica normocítica (1).A confirmação diagnóstico é feita por dosagem de glucagon, radiologia e histopatologia de pele e do tumor. Existem tres diferentes síndromes. A primeira consiste em um característico prurido de pele , uma eritema necrolítico migratório , diabete mellitus ou tolerância a glicose alterada, perda de peso, anemia e trombose venosa. Esta forma mostra geralmente níveis muito elevados do glucagon, > 1000 pg/mL. A segunda forma está associada com o diabetes severa, e a terceira forma com síndrome múltipla da neoplasia da glândula endócrina. Esta forma pode ter níveis relativamente mais baixos do glucagon. (1)Boden G. Glucagonomas and insulinomas. Gastroenterol Ci North Am 1989:18(4):831-45.

 

Referência: 60,0 a 170,0 pg/mL

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GLUCAGON – Curva

Código: GLUCACURVA

Material: plasma com EDTA

Sinônimo:

Volume: 2.0 mL

Método: Radioimunoensaio

Volume Lab: 2.0 mL

Rotina: 3ª feira

Resultado: 5 dias

Temperatura: Congelado

Coleta: Jejum de 8 horas. Coletar sangue total com EDTA, centrifugar separar o plasma e enviar congelado.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: Diagnostico de glucagonoma. Glucagonomas são tumores que em geral se originam no pâncreas, secretam quantidades excessivas de glucagon e podem causar a síndrome do glucagonoma, caracterizada por eritema necrolítico migratório, emagrecimento. intolerância à glicose e anemia normocrômica normocítica (1).A confirmação diagnóstico é feita por dosagem de glucagon, radiologia e histopatologia de pele e do tumor. Existem tres diferentes síndromes. A primeira consiste em um característico prurido de pele , uma eritema necrolítico migratório , diabete mellitus ou tolerância a glicose alterada, perda de peso, anemia e trombose venosa. Esta forma mostra geralmente níveis muito elevados do glucagon, > 1000 pg/mL. A segunda forma está associada com o diabetes severa, e a terceira forma com síndrome múltipla da neoplasia da glândula endócrina. Esta forma pode ter níveis relativamente mais baixos do glucagon. (1)Boden G. Glucagonomas and insulinomas. Gastroenterol Ci North Am 1989:18(4):831-45.

 

Referência: 60,0 a 170,0 pg/mL

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Gota

Código:

Material:

Sinônimo:

Volume:

Método:

Volume Lab:

Rotina:

Resultado:

Temperatura:

Coleta:

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Também chamado: Artrite gotosa

 

O que é?

Gota, ou artrite gotosa, é uma doença provocada por acúmulo de cristais de ácido úrico (urato de sódio, cristais em forma de agulhas) no líquido sinovial e nos tecidos de uma ou mais articulações, causando inflamação, aumento de volume e dor intensa na articulação. A afetada com maior frequência é a do dedo grande do pé (articulação metatarsofalangiana do hálux), mas também podem ser atingidos os pulsos, as mãos, os joelhos e outras articulações dos pés. As crises podem ocorrer diversas vezes por ano e durar dias. Quando acontecem, há depósito de uratos nas cartilagens, nos tendões e em outros tecidos moles, incluindo depósitos subcutâneos chamados tofos. Os cristais também se acumulam nos rins, formando cálculos renais e causando lesão renal. A maioria das crises é aguda e dura alguns dias, mas a gravidade e a frequência delas pode aumentar com o tempo, e algumas pessoas desenvolvem uma forma crônica da doença.O ácido úrico é um produto final do catabolismo das purinas, compostos encontrados em todos os tecidos do corpo e em muitos alimentos, como fígado, carne, frutos do mar, feijões, aspargos e cogumelos. Normalmente, o ácido úrico é eliminado na urina. A elevação dos níveis no sangue (hiperuricemia) pode ocorrer por aumento da produção de ácido úrico no corpo, por ingestão de alimentos ricos em purinas ou por diminuição da eliminação urinária de ácido úrico. A gota é mais comum em homens que em mulheres. Ocorre com maior frequência em homens com mais de 40 anos de idade e em mulheres após a menopausa. Pessoas com história familiar de gota ou que têm hipertensão arterialdiabetes do tipo 2, obesidade, hiperlipidemia ou doenças renais apresentam um risco maior de desenvolver a doença. Alguns medicamentos, como ciclosporina, diuréticos tiazídicos e salicilatos, assim como consumo excessivo de álcool, diminuem a excreção de ácido úrico. A gota deve ser distinguida de outras doenças com sintomas semelhantes mas que têm causas e tratamentos diferentes, como pseudogota, provocada por depósitos de pirofosfato de cálcio, artrite séptica (causada por infecção bacteriana) e artrite reumatoide, uma doença autoimune.

 

Referência:

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GRUPO SANGÜÍNEO E FATOR RH

Código: ABORH

Material: Sangue total com EDTA

Sinônimo: Sistema ABO-Rh

Volume: 3.0 mL

Método: Landsteiner - Tipagem convencional e Reversa

Volume Lab: 3.0 mL

Rotina: Diária

Resultado: 48 horas

Temperatura: Ambiente

Coleta: Jejum não obrigatório.

Código SUS:

Código CBHPM:

Interpretação:

Uso: determinação da tipagem sanguínea do indivíduo, em relação aos principais antígenos de membrana eritrocitária. Estes dados poderão ser utilizados em rotinas pré-natais ou condições transfusionais. Os resultados dizem respeito à presença de proteínas de membrana eritrocitária dos tipos A, B e D. Assim, é possível o encontro de diferentes situações: A (Rh positivo ou negativo), B (Rh positivo ou negativo), AB (Rh positivo ou negativo) e O (Rh positivo ou negativo). Todos os testes cuja determinação de Rh resultar negativa serão testados para Du (pesquisa de antígeno Rh de reação "fraca"). Embora a tipagem sanguínea obedeça a técnicas classicamente utilizadas, raríssimos casos podem determinar resultados incorretos. Estados inflamatórios agudos, proteínas plasmáticas anormais e presença de autoanticorpos podem estar associados a estes casos.

 

Referência:

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Âncora 1
Âncora 2
Âncora 3
Âncora 4
Âncora 5
Âncora 6
Âncora 7
Âncora 8
Âncora 9
Âncora 10
Âncora 11
Âncora 12
Âncora 13
Âncora 14
Âncora 15
Âncora 16
Âncora 17
Âncora 18
Âncora 19
Âncora 20
Âncora 21
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